Questões de Vestibular Sobre português para uerj

Foram encontradas 398 questões

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Ano: 2022 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2022 - UERJ - Vestibular - Exame Único |
Q1994386 Português
O romance apresenta uma narrativa em primeira pessoa, mas contém passagens nas quais se identifica a presença de outros tipos textuais.
O fragmento do capítulo 4 que exemplifica apenas o tipo textual narrativo é:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2022 - UERJ - Vestibular - Exame Único |
Q1994385 Português
Nas práticas primitivas, solidariedade é partilhar pão, manta e sêmen. Sou do tempo moderno. Prefiro dar a minha vida e o meu sangue a quem deles precisa. (cap. 4)
A escrita do romance é bastante marcada por frases mais breves, que se aproximam da oralidade. Entre essas frases, mesmo sem a presença de conectores, é possível recuperar relações de sentido.
No fragmento citado, entre a primeira frase e a segunda, e entre a segunda e a terceira, identificam-se, respectivamente, relações de:  
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2022 - UERJ - Vestibular - Exame Único |
Q1994380 Português

Ideias para adiar o fim do mundo



Em Ideias para adiar o fim do mundo, Ailton Krenak questiona o que se convencionou chamar “humanidade”, em especial a partir do século XVI.
Esse questionamento deve-se principalmente ao fato de o sentido dessa palavra poder ser associado, na perspectiva de Krenak, à ideia de:
Alternativas
Ano: 2021 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2021 - UERJ - Vestibular - Exame Único |
Q1770217 Português

LILIA MORITZ SCHWARCZ
Adaptado de nexojornal.com.br, 31/07/2017.
Ao final do texto, a autora expõe um posicionamento de Alberto da Costa e Silva. Segundo esse especialista, entre Brasil e países da África construiu-se uma relação cultural de:
Alternativas
Ano: 2021 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2021 - UERJ - Vestibular - Exame Único |
Q1770216 Português

LILIA MORITZ SCHWARCZ
Adaptado de nexojornal.com.br, 31/07/2017.
Palavras de um mesmo campo de significados podem indicar diferentes valores, como o de definição de um elemento e o de resultado de um processo. Esses dois valores estão exemplificados, respectivamente, no seguinte par de palavras:
Alternativas
Ano: 2021 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2021 - UERJ - Vestibular - Exame Único |
Q1770215 Português

LILIA MORITZ SCHWARCZ
Adaptado de nexojornal.com.br, 31/07/2017.
um “lugar de memória”, ao lado de outros, como o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, ou a cidade de Hiroshima, no Japão. (l. 3-4) A comparação acima inclui o Cais do Valongo no conjunto de lugares de memória pelo reconhecimento do seguinte atributo comum:
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Ano: 2021 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2021 - UERJ - Vestibular - Exame Único |
Q1770213 Português

         Morro velho


MILTON NASCIMENTO

Adaptado de miltonnascimento.com.br.

A história da casa-grande é íntima de quase todo brasileiro: de sua vida doméstica, conjugal, sob o patriarcalismo escravocrata e polígamo; da sua vida de menino. Nas casas-grandes foi até hoje onde melhor se exprimiu o caráter brasileiro, a nossa continuidade social. Adaptado de Freyre, G. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. Rio de Janeiro: Record, 1995.
Publicado em 1933, Casa-grande & senzala tornou-se livro de referência nas análises sobre patriarcalismo na sociedade brasileira. Na letra da canção Morro velho, aspectos das relações patriarcais são abordados, entre eles a “continuidade social”, presente na seguinte passagem:
Alternativas
Ano: 2021 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2021 - UERJ - Vestibular - Exame Único |
Q1770212 Português

         Morro velho


MILTON NASCIMENTO

Adaptado de miltonnascimento.com.br.

fazenda é o camarada que ao chão se deu. (l. 2) No verso da canção de Milton Nascimento, o poeta apresenta uma definição da palavra “fazenda”. Com base na primeira estrofe, essa definição destaca o seguinte elemento do contexto descrito:
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Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041041 Português

JOANA:

                  (...)

                   A Creonte, à filha, a Jasão e companhia

                   vou deixar esse presente de casamento

                   Eu transfiro pra vocês a nossa agonia

                    porque, meu Pai, eu compreendi que o sofrimento

                    de conviver com a tragédia todo dia

                    é pior que a morte por envenenamento

                    (...)

A obra de Chico Buarque e Paulo Pontes inspira-se na tragédia clássica “Medeia” para denunciar “uma tragédia brasileira”, conforme se observa no subtítulo da obra.


Essa denúncia expõe o seguinte problema:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041040 Português

JOANA:

                  (...)

                   A Creonte, à filha, a Jasão e companhia

                   vou deixar esse presente de casamento

                   Eu transfiro pra vocês a nossa agonia

                    porque, meu Pai, eu compreendi que o sofrimento

                    de conviver com a tragédia todo dia

                    é pior que a morte por envenenamento

                    (...)

No final da peça, Joana fala do “sofrimento de conviver com a tragédia todo dia”.

Em relação a esse sofrimento, a personagem tem uma reação que consiste em:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041039 Português

JOANA:

(...)

Já lhe dei meu corpo, não me servia

Já estanquei meu sangue, quando fervia

Olha a voz que me resta

Olha a veia que salta

Olha a gota que falta

Pro desfecho da festa

Por favor

Deixa em paz meu coração

Que ele é um pote até aqui de mágoa

E qualquer desatenção

− faça não

Pode ser a gota d’água

(...)


A expressão “gota d’água” é uma metáfora que expressa o sentimento de Joana.

Dentre os acontecimentos da peça vividos pela personagem, aquele que se torna a gota d’água é:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041038 Português

JOANA:

(...)

Seu povo é que é urgente, força cega,

coração aos pulos, ele carrega

um vulcão amarrado pelo umbigo

Ele então não tem tempo, nem amigo,

nem futuro, que uma simples piada

pode dar em risada ou punhalada

Como a mesma garrafa de cachaça

acaba em carnaval ou desgraça

(...)


Na caracterização do povo brasileiro feita por Joana no trecho acima, observa-se uma sequência da seguinte figura de linguagem:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041037 Português

CREONTE:


Esperem um pouco

Eu preciso de alguém pra refletir

comigo se eu estou caduco, louco,

ou o mundo está ficando esquisito...

Fazem baderna, chiam, quebram trem,

Quebram estação, muito bem, bonito

E a gente inda tem que dizer amém

(...)


JASÃO:

Não discuto quebrar... Agora

quem às três da manhã tá de olho aberto,

se espreme pra chegar no emprego às sete,

lá passa o dia todo, volta às onze

da noite pra acordar a canivete

de novo às três, tinha que ser de bronze

pra fazer isso sempre, todo dia

(...)


Na resposta de Jasão a Creonte, o uso da palavra “agora”, sublinhada acima, possui função argumentativa, expressando sentido de:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041036 Português

JOANA:


O pai e a filha vão colher a tempestade

A ira dos centauros e de pomba-gira

levará seus corpos a crepitar na pira

e suas almas a vagar na eternidade

Os dois vão pagar o resgate dos meus ais

Para tanto invoco o testemunho de Deus,

a justiça de Têmis e a bênção dos céus,

os cavalos de São Jorge e seus marechais,

Hécate, feiticeira das encruzilhadas,

padroeira da magia, deusa-demônia,

falange de Ogum, sintagmas da Macedônia,

suas duzentas e cinquenta e seis espadas,

mago negro das trevas, flecha incendiária,

Lambrego, Canheta, Tinhoso, Nunca-visto,

fazei desta fiel serva de Jesus Cristo

de todas as criaturas a mais sanguinária

(...)


A invocação de Joana, que revela uma característica da religiosidade brasileira, é organizada por meio de certo recurso literário.

Esse recurso e a característica da religiosidade são nomeados, respectivamente, como:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041035 Português

JASÃO:


Puxa, mestre, o senhor é cismento

Eu já lhe falei pra levantar

grana num banco. Aí moderniza

a oficina, põe pra trabalhar

uns empregados e nem precisa

forçar a vista. Fica ali só

na administração... (Levantando)


EGEU:

(Com autoridade) Presepada,

menino... Tira esse paletó

e senta aí. Que banco que nada!

Senta duma vez, eu tou mandando

Pega o alicate e a chave de fenda

e vai matutando, matutando,

até que você um dia aprenda

a ser dono da sua consciência


A reação de Mestre Egeu se baseia em uma avaliação implícita acerca de Jasão. De acordo com essa avaliação, o compositor se caracteriza como uma pessoa:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041034 Português

JOANA:


(...)

Olhando eles assim, sem sofrimento,

imóveis, sorrindo até, flutuando,

olhando eles assim, fiquei pensando:

podem acordar a qualquer momento

Se eles acordam, minha vida assim

do jeito que ela está destrambelhada,

sem pai, sem pão, a casa revirada,

se eles acordam, vão olhar pra mim

Vão olhar pro mundo sem entender

Vão perder a infância, o sonho e o sorriso

pro resto da vida... Ouçam, eu preciso

de vocês e vocês vão compreender:

duas crianças cresceram pra nada,

pra levar bofetada pelo mundo,

melhor é ficar num sono profundo

com a inocência assim cristalizada


O fragmento da cena acima contém um índice, para os leitores, da construção da história. A função desse índice é:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041033 Português

JASÃO:


Eu só não gosto

de deixar este fim de mundo sem levar

tudo o que sempre foi pra mim a vida inteira

Uma alegria ou outra, um pouco de saudade,

meus filhos, minha carteira de identidade,

cada bagulho, meu calção, minha chuteira,

a mesa do boteco, o time de botão,

tanto amigo, tanto fumo, tanta birita,

que dava pra botar na sala de visita

mas ia atrapalhar toda a decoração...

(...)


As recordações de Jasão atrapalhariam a decoração da casa nova pois representam o seguinte elemento de sua vida:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041032 Português
Ao recuperar os sentidos atribuídos à palavra “lama”, Sérgio Rodrigues indica que as metáforas se caracterizam como:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041031 Português
Para expor um ponto de vista, o autor se vale de ironia no seguinte trecho:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041030 Português

Metáforas são um perigo. (. 1)

No primeiro parágrafo do texto Com a lama na alma, o autor dá um tratamento metafórico à própria metáfora.

Esse procedimento é exemplificado pelo seguinte trecho:

Alternativas
Respostas
21: D
22: A
23: A
24: B
25: A
26: C
27: D
28: C
29: C
30: B
31: D
32: C
33: B
34: D
35: A
36: B
37: A
38: D
39: B
40: A