Questões de Vestibular Sobre português para unicamp

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Q1697173 Português

Texto 3


Um dos destinos que se tem dado ao esgoto urbano é o uso nos solos agrícolas. O emprego do lodo de esgoto como adubo orgânico é uma alternativa segura para a disposição final desse resíduo. Objetiva-se com este projeto avaliar o efeito da aplicação de diferentes doses de composto de lodo de esgoto (CLE) nos atributos físicos de um Latossolo Vermelho Distrófico argiloso sob as culturas de arroz e feijão em diferentes safras agrícolas. Será instalado um experimento em condições de campo, em Selvíria (MS), tendo como cultura de verão o arroz, seguido do feijão na safrinha, nos anos agrícolas de 2017/2018 e 2018/2019. O delineamento experimental utilizado será em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos serão originados de esquema fatorial 4 x 1 + 1, sendo: quatro doses de CLE (5,0; 7,5; 10,0 e 12,5 t ha-1), um modo de aplicação (nas entrelinhas das culturas) e um tratamento controle (sem aplicação do composto). Para a análise dos atributos do solo, será feita a coleta em três profundidades (0,00 a 0,05 m; 0,05 a 0,10 m; 0,10 a 0,20 m), para avaliação da densidade do solo (DS), resistência à penetração (RP), macroporosidade (Ma), microporosidade (Mi), porosidade total (PT), diâmetro médio ponderado (DMP), Índice de Estabilidade dos Agregados (IEA), intervalo hídrico ótimo (IHO), curva de retenção de água no solo, infiltração acumulada de água, matéria orgânica (MO), carbono orgânico (CO) e estoque de carbono orgânico (EstC). Para cada atributo do solo estudado, será efetuada a análise descritiva clássica, com auxílio do software estatístico SAS 9.4 (2016). Também será realizada a análise de fatorial para comparação dos tratamentos.


(Adaptado de resumo extraído da Biblioteca Virtual da FAPESP. Disponível em https://bv.fapesp.br. Acessado em 05/11/2020.) 

O texto 3 é o resumo de um projeto de pesquisa da área de Ciências Agrárias. Com base nesse resumo, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1697172 Português

Texto 2


(...) temos duas vertentes de negacionistas: os históricos, que negam o Holocausto, e os científicos, dentre os quais estão os climáticos (que negam o aquecimento global), os terraplanistas (que negam as evidências de um planeta aproximadamente esférico) e até os da AIDS (que negam, acreditem, ser o vírus HIV o causador da síndrome). Sem falar nos movimentos de design inteligente, antivacinas, e outros tantos que ganharam força com o advento da internet e das redes sociais.(...)


(Cesar Augusto Gomes, A COVID-19 e o negacionismo. Blogs de Ciência, 06/04/2020. Disponível em https://www.blogs.unicamp.br. Acessado em 05/11/2020.) 

O texto 2 é um excerto de uma postagem nos Blogs de Ciência da UNICAMP. Qual das alternativas a seguir apresenta uma articulação pertinente entre os textos 1 e 2 desta prova?
Alternativas
Q1697171 Português

Texto 1


P: Assistimos nesta pandemia a segmentos da sociedade que embarcaram num processo de relativizar a gravidade da doença. Como a psicanálise explica o negacionismo?

R: Poucas pessoas se dão conta de que a expressão negacionismo vem da psicanálise. Freud tem um texto clássico, chamado A negação, sobre a nossa atitude diante de realidades que são mais dolorosas ou complexas do que conseguimos aguentar. Essa é uma atitude muito básica, muito simples, é o começo de muitas outras formas de negação e foi descrita ali no início da psicanálise. (...) A chegada do novo coronavírus pegou o Brasil em meio a dois processos particulares: a divisão social discursiva e a pauperização da vida econômica e dos direitos trabalhistas. A retórica de campanha eleitoral, tornada depois método de governo, baseada na produção contínua de inimigos imaginários, foi impactada pela chegada de um inimigo real, biológico e natural. (...) A pandemia não é inimigo político, não é um inimigo intencional, é um fato que vem da natureza, vem desse lugar terceiro, algo que nos une. Mas num governo que adota esse método, não se pode admitir que exista esse terceiro, algo que nos une, porque esse terceiro destrói a retórica da produção contínua de inimigos. Nada mais óbvio que isso gerasse a resposta descrita por Freud como a negação. E por que o negacionismo é importante como método deste governo? Para criar os processos de transferência de autoridade simbólica das instituições para a autoridade pessoal de quem as desafia.


P: Em sua avaliação, qual é o impacto social desta conduta no enfrentamento da COVID-19?

R: O negacionismo representou um prejuízo dramático para o enfrentamento da COVID-19, custou a vida de milhares de brasileiros, nos colocou no segundo lugar do número de mortes no mundo (...). Nessa hora, para que todos fizessem o sacrifício das restrições, seria esperado que figuras de autoridade dissessem: vai ser muito difícil, mas faço em nome de alguém. Mas, nessa hora encontramos uma divisão na política sanitária, marcada por uma hesitação e pela negação do consenso científico. (...)


P: Embora a educação formal seja, em princípio, um elemento central para combater o negacionismo, há também pessoas adultas e de alta escolaridade que adotam alguns raciocínios simplificadores para o enfrentamento da COVID-19. O negacionismo se vincula a algum tipo de regressão intelectual?

R: Quando apresentei a ideia de negação, disse que ela ocorre por algo doloroso ou algo que supera a nossa capacidade de simbolização por ser excessivamente complexo. Vamos encontrar a ideia de anomia em Émile Durkheim, da impossibilidade de reconhecer uma sociedade que se torna mais complicada do que os nossos dispositivos de interpretação. O que ela desencadeia? A regressão, as formas de pensamento regressivas. Voltamos da instituição que representa a razão no seu sentido impessoal para as instituições que representam a razão no sentido pessoal: voltamos para a família. Como a ideia de que a Terra é plana, entre várias outras, se infiltra aí? Ao questionar verdades muito sólidas, muito consensuais, você mostraria que a ciência não está dando as respostas que gostaria para todas as perguntas que você tem. (...) Ao conseguir dividir a autoridade simbólica, se produzem efeitos de reempoderamento da autoridade política particular. (...)


(Adaptado de O negacionismo como arma de destruição durante a pandemia. Entrevista com o psicanalista Christian Dunker. Estado de Minas, 24/07/2020. Disponível em https://www.em.com.br. Acessado em 05/11/2020.)

Considerando as características do gênero discursivo entrevista, assinale a alternativa que descreve corretamente o texto 1.
Alternativas
Q1697170 Português

Texto 1


P: Assistimos nesta pandemia a segmentos da sociedade que embarcaram num processo de relativizar a gravidade da doença. Como a psicanálise explica o negacionismo?

R: Poucas pessoas se dão conta de que a expressão negacionismo vem da psicanálise. Freud tem um texto clássico, chamado A negação, sobre a nossa atitude diante de realidades que são mais dolorosas ou complexas do que conseguimos aguentar. Essa é uma atitude muito básica, muito simples, é o começo de muitas outras formas de negação e foi descrita ali no início da psicanálise. (...) A chegada do novo coronavírus pegou o Brasil em meio a dois processos particulares: a divisão social discursiva e a pauperização da vida econômica e dos direitos trabalhistas. A retórica de campanha eleitoral, tornada depois método de governo, baseada na produção contínua de inimigos imaginários, foi impactada pela chegada de um inimigo real, biológico e natural. (...) A pandemia não é inimigo político, não é um inimigo intencional, é um fato que vem da natureza, vem desse lugar terceiro, algo que nos une. Mas num governo que adota esse método, não se pode admitir que exista esse terceiro, algo que nos une, porque esse terceiro destrói a retórica da produção contínua de inimigos. Nada mais óbvio que isso gerasse a resposta descrita por Freud como a negação. E por que o negacionismo é importante como método deste governo? Para criar os processos de transferência de autoridade simbólica das instituições para a autoridade pessoal de quem as desafia.


P: Em sua avaliação, qual é o impacto social desta conduta no enfrentamento da COVID-19?

R: O negacionismo representou um prejuízo dramático para o enfrentamento da COVID-19, custou a vida de milhares de brasileiros, nos colocou no segundo lugar do número de mortes no mundo (...). Nessa hora, para que todos fizessem o sacrifício das restrições, seria esperado que figuras de autoridade dissessem: vai ser muito difícil, mas faço em nome de alguém. Mas, nessa hora encontramos uma divisão na política sanitária, marcada por uma hesitação e pela negação do consenso científico. (...)


P: Embora a educação formal seja, em princípio, um elemento central para combater o negacionismo, há também pessoas adultas e de alta escolaridade que adotam alguns raciocínios simplificadores para o enfrentamento da COVID-19. O negacionismo se vincula a algum tipo de regressão intelectual?

R: Quando apresentei a ideia de negação, disse que ela ocorre por algo doloroso ou algo que supera a nossa capacidade de simbolização por ser excessivamente complexo. Vamos encontrar a ideia de anomia em Émile Durkheim, da impossibilidade de reconhecer uma sociedade que se torna mais complicada do que os nossos dispositivos de interpretação. O que ela desencadeia? A regressão, as formas de pensamento regressivas. Voltamos da instituição que representa a razão no seu sentido impessoal para as instituições que representam a razão no sentido pessoal: voltamos para a família. Como a ideia de que a Terra é plana, entre várias outras, se infiltra aí? Ao questionar verdades muito sólidas, muito consensuais, você mostraria que a ciência não está dando as respostas que gostaria para todas as perguntas que você tem. (...) Ao conseguir dividir a autoridade simbólica, se produzem efeitos de reempoderamento da autoridade política particular. (...)


(Adaptado de O negacionismo como arma de destruição durante a pandemia. Entrevista com o psicanalista Christian Dunker. Estado de Minas, 24/07/2020. Disponível em https://www.em.com.br. Acessado em 05/11/2020.)

Com base no trecho da entrevista com o psicanalista Christian Dunker, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q1316941 Português
A partir da Constituição Federal de 1988, professores e lideranças indígenas vêm enfrentando o desafio de transformar a antiga escola colonizadora de 500 anos em uma escola promotora das culturas, das línguas, das tradições e dos direitos indígenas, em diálogo com outras culturas, conhecimentos e valores.
Nesse processo, não existe um modelo único. Enquanto para algumas comunidades indígenas a escola precisa estar mais direcionada para possibilitar adequadamente o acesso a alguns conhecimentos da sociedade nacional, como, por exemplo, a língua portuguesa, a matemática e a informática – estratégicos para atender às suas necessidades práticas na defesa de seus direitos –, outras preferem uma escola mais direcionada para a revitalização e valorização da cultura e identidade do povo.
(Adaptado de Gersem José dos Santos Luciano, Educação indígena no país e o direito de cidadania plena. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 7, n. 13, p. 346-347, jul./dez. 2013.)
Segundo o texto, as atuais escolas indígenas do país,
Alternativas
Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q1316940 Português

Grilagem de terras A expressão “grilagem de terras” surgiu de uma prática antiga para dar uma aparência envelhecida a papéis. Os documentos forjados, que indicavam falsamente a posse das terras, eram colocados em uma caixa com grilos. Em pouco tempo, a ação dos insetos dava ao papel uma aparência envelhecida. A grilagem de terras pode ser entendida como toda ação ilegal que objetiva a transferência de terras públicas para o patrimônio de terceiros. Atualmente, a prática conta com as falhas nos sistemas brasileiros de controle de terras. Uma dessas falhas é a falta de um sistema único de registro de imóveis. Com o cruzamento de diferentes registros, a fraude ganha a aparência legal. (Adaptado de

https://www.oxfam.org.br/sites/default/files/arquivos/relatorio-terrenos_desigual dade-brasil.pdf.)

Segundo o texto,

Alternativas
Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q1316939 Português


Imagem associada para resolução da questão

(Disponível em https://centrodemidias.am.gov.br/storage/lessons_content/ 19F6LIP027P2.pdf.)

Da leitura das duas tirinhas acima, é possível afirmar que um dos problemas que enfrentamos no mundo contemporâneo é a reprodução de ideias

Alternativas
Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q1316938 Português

O trecho a seguir foi retirado de uma reportagem sobre atendimento de saúde aos povos indígenas do Xingu, prestado por uma universidade paulista. Leia-o.

Um dos principais papéis da equipe da universidade é levar atenção médica aos índios, procurando interferir minimamente na sua cultura. Eles desenvolveram seus próprios sistemas tradicionais de saúde, constituídos por diferentes atores e práticas, como a pajelança, plantas medicinais, rezas e cantos de cura. Isso está ligado ao modo como compreendem o mundo e, consequentemente, o processo de adoecimento. Por essas razões, o desafio consiste em desenvolver a escuta, para entender o outro e o que é diferente da nossa cultura.

(Disponível em https://www.unifesp.br/reitoria/dci/edicao-atual-entreteses/item/ 1913-ha-50- anos-cuidando-da-saude-dos-povos-indigenas.)

Segundo o texto,

Alternativas
Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q1316937 Português
O texto a seguir é um poema de Denilson Baniwa, publicado na página eletrônica da Rádio Yandê em 18 de abril de 2018. Leia-o.
Pai Nosso que estás nos céus Neste dia 19 de abril Nos livre das professoras e professores que pintam seus alunos com canetinhas hidrocor Nos livre das escolas que colocam cocares de papel nas crianças Pai Nosso, que estás nos céus Não deixe as professoras ensinarem para as crianças que o Dia do Índio é uma homenagem aos povos originários Mantenha longe de Nós aqueles que repetem as palavras: Índio, Oca, Tribo, Selvagem, Pureza e Exótico Afaste de Nós os bu-bu-bu feito com a mão na boca Senhor, perdoe aqueles que por desconhecimento nos fazem uma imagem estereotipada Mas livre-os do desconhecimento e do preconceito que os fazem acreditar que ainda somos os indígenas de 1500 Amém!
(Adaptado de https://www.facebook.com/radioyande/posts/1490699877706315/.)
A partir do que se diz nessa “oração”, pode-se concluir que, ao celebrarem o “Dia do Índio”, escolas brasileiras
Alternativas
Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q1316936 Português

O trecho a seguir se refere à questão. Ele foi retirado de um texto de Ailton Krenak publicado em 1992. 


Alguns anos atrás, quando vi o quanto a ciência dos brancos estava desenvolvida, com seus aviões, máquinas, computadores, mísseis, fiquei um pouco assustado. Comecei a duvidar que a tradição do meu povo, que a memória ancestral do meu povo, pudesse sobreviver num mundo dominado pela tecnologia. E pensei que nossa cultura, os nossos valores, fossem muito frágeis para subsistir num mundo prático onde os homens organizam seu poder e submetem a natureza, derrubam as montanhas. Onde um homem olha uma montanha e calcula quantos milhões de toneladas de cassiterita, de bauxita, de ouro ela pode ter. Enquanto meu avô, meus primos olham aquela montanha e veem o humor da montanha e veem se ela está triste, feliz ou ameaçadora e fazem cerimônia para ela.


(Adaptado de Ailton Krenak, “Antes o mundo não existia”, em Adauto Novaes (org.), Tempo e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 202-203.) 

Neste texto, Ailton Krenak apresenta dois entendimentos acerca do modo como a natureza é vista. Esses dois modos de ver a natureza são
Alternativas
Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q1316935 Português

O trecho a seguir se refere à questão. Ele foi retirado de um texto de Ailton Krenak publicado em 1992. 


Alguns anos atrás, quando vi o quanto a ciência dos brancos estava desenvolvida, com seus aviões, máquinas, computadores, mísseis, fiquei um pouco assustado. Comecei a duvidar que a tradição do meu povo, que a memória ancestral do meu povo, pudesse sobreviver num mundo dominado pela tecnologia. E pensei que nossa cultura, os nossos valores, fossem muito frágeis para subsistir num mundo prático onde os homens organizam seu poder e submetem a natureza, derrubam as montanhas. Onde um homem olha uma montanha e calcula quantos milhões de toneladas de cassiterita, de bauxita, de ouro ela pode ter. Enquanto meu avô, meus primos olham aquela montanha e veem o humor da montanha e veem se ela está triste, feliz ou ameaçadora e fazem cerimônia para ela.


(Adaptado de Ailton Krenak, “Antes o mundo não existia”, em Adauto Novaes (org.), Tempo e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 202-203.) 

O autor duvidou da sobrevivência das tradições do seu povo porque 


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Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q1316934 Português

De acordo com o relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado em novembro de 2018, o Brasil está de volta ao Mapa da Fome, de onde havíamos saído em 2014.

Esse relatório aponta que a exclusão é a principal causa da fome. Entre os brasileiros mais pobres, em especial mulheres e crianças indígenas ou afrodescendentes das áreas rurais, houve uma mudança no ciclo de produção e acesso à comida. “Enquanto muitos aumentaram o consumo de alimentos saudáveis, como leite e carne, outros precisaram optar por produtos baratos, com alto teor de carboidrato e gordura”, diz o estudo. O resultado é que também cresceu a obesidade no país.

(Adaptado de https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/29/internacional/1553860893_4908 10.html.)


Segundo o relatório mencionado no texto,


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Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q1316933 Português

“No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebo que estou lutando pela humanidade.”

Essa frase, de autoria de Chico Mendes, resume a história do maior símbolo brasileiro da luta pacífica pela preservação do meio ambiente, assassinado em 1988, a mando de um fazendeiro. Ele foi o organizador da União dos Povos da Floresta – aliança entre indígenas, seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores e populações ribeirinhas que se encontravam ameaçados pelo desmatamento da região amazônica. O legado de Chico Mendes ainda é considerado atual e necessário.

(Adaptado de https://exame.abril.com.br/brasil/a-resistencia-dos-seringueiros-conheca-ahistoria-de-chico-mendes/.)

De acordo com o texto,

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Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q1316932 Português

Turismo em Terras Indígenas

Mais do que a possibilidade de visitar belezas naturais intocadas, o turista em uma terra indígena tem a oportunidade de entrar em contato com línguas, narrativas, conhecimentos e comidas da comunidade, algo antes restrito a populações originárias e a uma pequena parcela de não indígenas. Esse intercâmbio gera ainda outros desdobramentos, como afirma o Coordenador-Geral de Etnodesenvolvimento da Funai, Juan Scalia. “O turismo de base comunitária em terras indígenas fortalece a autonomia dos povos, propiciando uma alternativa de geração de renda com mínimos impactos ambientais e com uma distribuição mais justa dos lucros da atividade. Valorizar os diversos atrativos ecológicos e culturais, por outro lado, também contribui para a proteção dos territórios e fortalecimento das tradições”, afirmou.

(Disponível em http://www.funai.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/5224-etnoturismo-ealternativa-sustentavel-de-renda-para-comunidades-indigenas-do-rio-negro.)

Segundo o texto, o turismo em terras indígenas

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Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q1316931 Português

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração, gravidade variável, causada por um vírus transmitido por picada de mosquitos infectados, podendo levar à morte. Seus sintomas iniciais são febre com calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores musculares, vômitos e fraqueza. A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. Atenção! Os macacos não são uma ameaça aos seres humanos, pois não transmitem a febre amarela! Eles também podem ser vítimas dessa doença. Se você identificar macacos mortos onde vive ou está, informe imediatamente as autoridades sanitárias porque isso pode indicar que o vírus da febre amarela está circulando nessa região.

(Adaptado de http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas-transmissao-eprevencao.)

De acordo com o texto

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Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q1316930 Português

O que segue é um trecho de uma reportagem publicada em 2017. Leia-o.

O milho convencional é mais vantajoso do que o milho transgênico. Esse foi o resultado da análise dos custos de produção do milho convencional e do transgênico elaborada pela Copercampos-SC. O estudo evidencia que a produtividade do milho transgênico não é superior e que seu plantio eleva os custos de produção. A planilha de cálculo da Copercampos-SC indica que, para o milho convencional, o gasto com insumos (adubos, agrotóxicos e sementes) é de R$ 1.199,52 por hectare, contra R$1.392,76 para o transgênico. Os dados da pesquisa também mostram que não há redução no uso de agrotóxicos. No geral, o produtor convencional gasta R$ 1.928,65 para plantar um hectare de milho, enquanto o produtor que adotou variedades transgênicas gasta R$ 2.156,13 para a mesma área.

(Adaptado de http://www.milhao.net/milho-convencional-x-milho-transgenico/.)


Imagem associada para resolução da questão

A pesquisa sobre os custos de produção, realizada por uma cooperativa de Santa Catarina, mostrou que

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Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q1316929 Português

O conselho a seguir foi retirado de um livro elaborado por professores indígenas do Acre. Leia-o.

PARA O COMPADRE QUE BEBE MUITO

Compadre, Tem gente que bebe muito, que bebe para cair mesmo; tem outros que bebem para se divertir no momento certo. Para você que bebe demais: isso não é bom! A bebida pode te matar, às vezes rápido, às vezes aos poucos. Você pode perder os amigos, a família, o respeito e a moral. Tudo isso a bebida faz. O que estou te pedindo é que você reflita se quer viver bem ou se quer viver mal. E se você é alcoólatra, compadre, se a bebida é mais forte do que você, então só tem um jeito mesmo: você tem que parar de beber de uma vez. Porque tem uns que sabem controlar a bebida, tem outros que podem aprender a controlar a bebida e tem alguns que não vão conseguir fazer isso nunca! É assim que a bebida alcoólica funciona.

(Adaptado de OPIAC – Organização dos Professores Indígenas do Acre, Discutindo problemas, pensando soluções: português para as escolas da floresta II. Rio Branco: Comissão Pró-índio do Acre, 2006, p. 120-121.)

De acordo com o texto,

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Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q1316928 Português

A Unesco instituiu 2019 como o Ano Internacional das Línguas Indígenas. Considere os números do infográfico abaixo, referentes à diversidade linguística na América Latina, para responder à questão.

Imagem associada para resolução da questão

(Adaptado de https://twitter.com/survivalesp/status/1098598721300938752.)

Segundo esse infográfico,

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Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular - Conhecimentos gerais |
Q1298093 Português
Leia o texto a seguir, publicado no Instagram e em um livro do @akapoeta João ederlein. Imagem associada para resolução da questão
(João Doederlein, O livro dos ressignificados. São Paulo: Paralela, 2017, p. 17.)

A ressignificação de estrela ocorre porque o verbete apresenta
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Ano: 2019 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2019 - UNICAMP - Vestibular - Conhecimentos gerais |
Q1298092 Português
Alguns pesquisadores falam sobre a necessidade de um “letramento racial”, para “reeducar o indivíduo em uma perspectiva antirracista”, baseado em fundamentos como o reconhecimento de privilégios, do racismo como umproblema social atual, não apenas legado histórico, e a capacidade de interpretar as práticas racializadas. Ouvir sempre a primeira orientação dada por qualquer especialista ou ativista: uma escuta atenta, sincera e empática. Luciana Alves, educadora da Unifesp, afirma que "Uma das principais coisas é atenção à linguagem. A gentetem uma linguagem sexista, racista, homofóbica, quepassa pelas piadas e pelo uso de termos que a gente já naturalizou. ‘A coisa tá preta’, ‘denegrir’, ‘serviço de preto’... Só o fato de você prestar atenção na linguagem já anuncia uma postura de reconstrução. Se o outro diz que tem uma carga negativa e ofensiva, acredite”.
(Adaptado de Gente branca: o que os brancos de um país racista podem fazer pela igualdade além de não serem racistas. UOL, 21/05/2018)
Segundo Luciana Alves, para combater o racismo e mudar de postura em relação a ele, é fundamental
Alternativas
Respostas
81: C
82: C
83: A
84: B
85: C
86: C
87: B
88: D
89: A
90: A
91: D
92: C
93: A
94: B
95: B
96: D
97: B
98: D
99: D
100: B