Questões de Vestibular Comentadas por alunos sobre romantismo em literatura

Foram encontradas 113 questões

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Ano: 2012 Banca: FATEC Órgão: FATEC Prova: FATEC - 2012 - FATEC - Vestibular - Prova 1 |
Q382208 Literatura
Muitos escritores preocuparam-se em defender um ideário artístico que servisse de orientação para outros companheiros. Podemos dizer, grosso modo, que esses ideários assemelham-se a manuais. Pensando nisso, leia os versos a seguir, em que o autor defende a liberdade estética na criação da poesia, e identifique o período literário a que esses versos pertencem.

(...) Não acho mais graça nenhuma nisso da gente submeter comoções a um leito de Procusto(1) para que obtenham, em ritmo convencional, número convencional de sílabas. Já, primeiro livro, usei indiferentemente, sem obrigação de retorno periódico, os diversos metros pares. Agora liberto-me também desse preconceito.


(...) Marinetti (2) foi grande quando redescobriu o poder sugestivo, associativo, simbólico, universal, musical da palavra em liberdade. Aliás: velha como Adão. Marinetti errou: fez dela sistema. É apenas auxiliar poderosíssimo. Uso palavras em liberdade.


(...) (1) Na mitologia grega, Procusto era um bandido que tinha, em sua casa, uma cama (leito) de ferro na qual convidava todos os viajantes a se deitarem. Se os hóspedes fossem muito altos, ele amputava o excesso de comprimento do corpo desses viajantes para ajustá-los à cama e, se tinham pequena estatura, eram esticados até atingirem o comprimento determinado. (2) Fillipo Tommaso Marinetti.

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Q342213 Literatura
INSTRUÇÃO: Leia os versos de Olavo Bilac e responda às questões

Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:

Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
Nos versos, apresenta- se uma concepção de arte baseada _____________ , própria dos poetas __________ .

Na frase, os espaços devem ser preenchidos por


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Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP Prova: VUNESP - 2012 - UNIFESP - Vestibular |
Q325318 Literatura

Instrução: Leia o texto para responder às questões.

       Um sarau é o bocado mais delicioso que temos, de telhado
abaixo. Em um sarau todo o mundo tem que fazer. O
diplomata ajusta, com um copo de champagne na mão, os
mais intrincados negócios; todos murmuram, e não há quem
deixe de ser murmurado. O velho lembra-se dos minuetes e
das cantigas do seu tempo, e o moço goza todos os regalos da
sua época; as moças são no sarau como as estrelas no céu;
estão no seu elemento: aqui uma, cantando suave cavatina,
eleva-se vaidosa nas asas dos aplausos, por entre os quais
surde, às vezes, um bravíssimo inopinado, que solta de lá
da sala do jogo o parceiro que acaba de ganhar sua partida
no écarté, mesmo na ocasião em que a moça se espicha
completamente, desafinando um sustenido; daí a pouco vão
outras, pelos braços de seus pares, se deslizando pela sala e
marchando em seu passeio, mais a compasso que qualquer
de nossos batalhões da Guarda Nacional, ao mesmo tempo
que conversam sempre sobre objetos inocentes que movem
olhaduras e risadinhas apreciáveis. Outras criticam de uma
gorducha vovó, que ensaca nos bolsos meia bandeja de doces
que veio para o chá, e que ela leva aos pequenos que, diz,
lhe ficaram em casa. Ali vê-se um ataviado dandy que dirige
mil finezas a uma senhora idosa, tendo os olhos pregados
na sinhá, que senta-se ao lado. Finalmente, no sarau não é
essencial ter cabeça nem boca, porque, para alguns é regra,
durante ele, pensar pelos pés e falar pelos olhos.
        E o mais é que nós estamos num sarau. Inúmeros batéis
conduziram da corte para a ilha de... senhoras e senhores,
recomendáveis por caráter e qualidades; alegre, numerosa e
escolhida sociedade enche a grande casa, que brilha e mostra
em toda a parte borbulhar o prazer e o bom gosto.
        Entre todas essas elegantes e agradáveis moças, que
com aturado empenho se esforçam para ver qual delas vence
em graças, encantos e donaires, certo sobrepuja a travessa
Moreninha, princesa daquela festa.
(Joaquim Manuel de Macedo. A Moreninha, 1997.)

Levando em conta o contexto em que floresceu a literatura romântica, as informações textuais refletem, com

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Ano: 2013 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UNEAL Prova: COPEVE-UFAL - 2013 - UNEAL - Vestibular - Literatura Brasileira |
Q291372 Literatura
Pelas características descritas no texto abaixo de Abdala Junior, o poema "A Carolina", abaixo transcrito, deve ser atribuído a que poeta e a que movimento literário?

A Carolina

Querida, ao pé do leito derradeiro

Em que descansas dessa longa vida,

Aqui venho e virei, pobre querida,

Trazer-te o coração do companheiro.

Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro

Que, a despeito de toda a humana lida,

Fez a nossa existência apetecida

E num recanto pôs um mundo inteiro.

Trago-te flores, - restos arrancados

Da terra que nos viu passar unidos

E ora mortos nos deixa e separados.

Que eu, se tenho nos olhos malferidos

Pensamentos de vida formulados,

São pensamentos idos e vividos.


(Dedicatória de Relíquias da casa velha).



“Quem inicia o estudo da poética brasileira das últimas décadas do século XIX vê-se diante da pretensa ‘impassibilidade’ do Parnasianismo. Para o registro da realidade, o poeta não poderia ser subjetivo, evidenciando seus sentimentos. Ele deveria limitar- se a descrever situações "neutramente", sem se envolver com elas. Essa pretensa "impassibilidade", entretanto, não existiu. Nem seria possível, pois o poeta só pode construir o poema selecionando situações, palavras imagens, a partir de sua própria perspectiva. A subjetividade é inerente às ações humanas. [...] As transformações técnicas e os movimentos sociais do século XIX não poderiam conformar-se ao exaurido sentimentalismo ultrarromântico. Castro Alves e outros românticos deram os primeiros passos na direção da objetividade, trajetória a ser continuada pelos poetas [...] que defendiam uma poesia ‘científica’, que associasse o lirismo do poeta ao realismo da representação objetiva”. (Benjamim Abdla Junior – Luz realista, forma parnasiana, estética decadentista adaptação).
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Ano: 2013 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UNEAL Prova: COPEVE-UFAL - 2013 - UNEAL - Vestibular - Literatura Brasileira |
Q291370 Literatura
“Podemos até, antecipando-nos à leitura do soneto, anunciar o princípio de construção de que se serviu "o autor" no texto que vamos estudar: a extensão sintagmática das frases do poema, o léxico escolhido, o tom e sonoridades têm a medida – exata! – da profundidade da emoção experimentada pelo eu-lírico, numa estreita e regular correspondência (perdoem-nos mais uma vez o uso da palavra suspeita). Esse é, não percamos de vista, o fundamento que subjaz à organização do poema” (Roberto Sarmento Lima – O círculo e a palavra constantes do poema lírico).


Soneto IV de Via-Láctea

Como a floresta secular, sombria,

Virgem do passo humano e do machado,

Onde apenas, horrendo, ecoa o brado

Do tigre, cuja agreste ramaria.

Não atravessa nunca a luz do dia,

Assim também, da luz do amor privado,

Tinhas o coração ermo e fechado,

Como a floresta secular, sombria...

Hoje, entre os ramos, a canção sonora

Soltam festivamente os passarinhos.

Tinge o cimo das árvores a aurora...

Palpitam flores, estremecem ninhos...

E o sol do amor, que não entrava outrora,

Entra dourando a areia dos caminhos.



Pelas características apresentadas no texto e pelas encontradas no poema acima (rimas raras, preferência pelo rigor formal do soneto, medição das ideias, dentre outras), podemos afirmar que Roberto Sarmento Lima refere-se ao poeta ____________, ligado ao movimento denominado _______________, respectivamente.
Alternativas
Respostas
101: E
102: D
103: E
104: D
105: C