Questões de Vestibular
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INSTRUÇÃO: A questão refere-se à obra “O Triste fim de Policarpo Quaresma” de Lima Barreto.
Leia estes fragmentos da adaptação em quadrinhos do livro “Triste fim de Policarpo Quaresma”.
As * reproduzem os textos das imagens dos quadrinhos:
* “A INDIGNAÇÃO, A CONVICÇÃO PATRIÓTICA E O AMOR AO IDIOMA NATIVO SE MISTURAM EM SUA FEBRE, E ELE NEM PERCEBEU QUE SE PÔS A REDIGIR O RELATÓRIO NAQUELA LÍNGUA.”
** “ANTES QUE PERCEBESSE O QUE TINHA FEITO, CHAMARAM-NO PARA RESOLVER UM PROBLEMA EM OUTRA SALA, E O OFÍCIO SE JUNTOU A OUTROS, SEGUINDO O CURSO NORMAL DA BUROCRACIA...”
*** “...PASSOU PELO DIRETOR QUE, COMO SEMPRE, NÃO REPAROU NO QUE ASSINAVA...”
**** “...E FOI PARAR NO MINISTÉRIO, ONDE CAUSOU PERPLEXIDADE...”
As * reproduzem os textos das imagens dos quadrinhos:
* “QUARESMA FOI AO ENTERRO, ANTES DE PARTIR EM SUA MISSÃO. COMTEMPLANDO AQUELES TRISTES RESTOS, PENSAVA QUE A MOÇA IA PARA O BURACO ESCURO SEM DEIXAR TRAÇO MAIS FUNDO DE SUA PESSOA, DE SEUS SENTIMENTOS, DE SUA ALMA...”
** “OS HOMENS DENTRO EM POUCO ESTÃO AQUI... O GOVERNO ESTÁ EXAUSTO!”
*** “SE EU FOSSE VOCÊ, COMPRAVA TUDO NO
BONHEUR DES DAMES, TEM ÓTIMAS
PECHINCHAS.”
Nesses trechos, há referência a missões que Policarpo Quaresma desejava realizar. Considerando o enredo da obra “Triste fim de Policarpo Quaresma”, são projetos malogrados do protagonista:
I- Defender o tupi-guarani como língua oficial do país, por ser esse o idioma que expressa a brasilidade em contraposição ao europeísmo representado pela língua portuguesa.
II- Propor uma reforma da agricultura, pedindo suporte governamental aos pequenos produtores agrícolas, por reconhecer que lhes faltava mais de dedicação e organização.
III- Apoiar o governo na defesa da ordem republicana ameaçada e entregar a Floriano Peixoto um documento com as medidas a serem tomadas para resolver os problemas do país.
Estão CORRETAS as afirmativas:
No início do século XX, foram criadas as primeiras emissoras de rádio e as linhas de transporte público no Brasil, sendo que o contraste entre esse mundo moderno e o mundo natural foi tema de muitos trabalhos artísticos.
Os artistas modernistas brasileiros manifestavam em suas obras:
Considere o trecho da Obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, que se segue:
Virgília? Mas era a mesma senhora, que alguns anos depois...? (...) Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é um romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção – devoção, ou talvez medo; creio que medo. (ASSIS, Machado, 1994, p. 55)
Com base na leitura do trecho, considerando a referida obra e o conhecimento sobre as escolas literárias, podemos afirmar que há uma crítica explícita à seguinte estética:
Texto I:
Com base na leitura da charge e de acordo com seus conhecimentos literários, podemos aproximá-la à estética:
Tal movimento não era apenas um movimento europeu
de caráter universal, conquistando uma nação após outra
e criando uma linguagem literária universal que, em última
análise, era tão inteligível na Rússia e na Polônia quanto na
Inglaterra e na França; ele também provou ser uma daquelas
correntes que, como o Classicismo da Renascença, subsistiu
como fator duradouro no desenvolvimento da arte. Na verdade, não existe produto da arte moderna, nenhum impulso emocional, nenhuma impressão ou estado de espírito do
homem moderno, que não deva sua sutileza e variedade à
sensibilidade que se desenvolveu a partir desse movimento.
Toda exuberância, anarquia e violência da arte moderna, seu
lirismo balbuciante, seu exibicionismo irrestrito e profuso, derivaram dele. E essa atitude subjetiva e egocêntrica tornou-se
de tal modo natural para nós, tão absolutamente inevitável,
que nos parece impossível reproduzir sequer uma sequência abstrata de pensamento sem fazer referência aos nossos
sentimentos.
(Arnold Hauser. História social da arte e da literatura, 1995. Adaptado.)
O texto refere-se ao movimento denominado