Questões de Vestibular

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Ano: 2019 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2019 - UECE - Vestibular - Segundo Semestre |
Q1003850 Filosofia
“Somos amantes da beleza sem extravagâncias e amantes da filosofia sem indolência. Usamos a riqueza mais como uma oportunidade para agir que como um motivo de vanglória; entre nós não há vergonha na pobreza, mas a maior vergonha é não fazer o possível para evitá-la. Ver-se-á em uma mesma pessoa ao mesmo tempo o interesse em atividades privadas e públicas, e em outros entre nós que dão atenção principalmente aos negócios não se verá falta de discernimento em assuntos políticos, pois olhamos o homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões públicas por nós mesmos, ou pelo menos nos esforçamos por compreendê-las claramente, na crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação”.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso, Livro II, 40. Trad. de Mario da Gama Kury. Brasília, DF: Editora da Universidade de Brasília, 2001.
Considerando as teses sobre o surgimento da filosofia na Grécia, essa passagem do famoso discurso do legislador ateniense Péricles, no segundo ano da Guerra do Peloponeso, apresenta elementos que nos remetem à tese de
Alternativas
Ano: 2018 Banca: COPS-UEL Órgão: UEL Prova: COPS-UEL - 2018 - UEL - Vestibular - 1º Fase |
Q970717 Filosofia

Leia o texto a seguir.


Os melhores de entre nós, quando escutam Homero ou qualquer poeta trágico a imitar um herói que está aflito e se espraia numa extensa tirada cheia de gemidos, ou os que cantam e batem no peito, sabes que gostamos disso, e que nos entregamos a eles, e os seguimos, sofrendo com eles, e com toda seriedade elogiamos o poeta, como sendo bom, por nos ter provocado até o máximo, essas disposições. [. . . ] Mas quando sobrevém a qualquer de nós um luto pessoal, reparaste que nos gabamos do contrário, se formos capazes de nos mantermos tranquilos e de sermos fortes, entendendo que esta atitude é característica de um homem [. . . ]?

PLATÃO. A República. 605 d-e. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. 12. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. p. 470.


Com base no texto, nos conhecimentos sobre mimesis (imitação) e sobre o pensamento de Platão, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: COPS-UEL Órgão: UEL Prova: COPS-UEL - 2018 - UEL - Vestibular - 1º Fase |
Q970708 Filosofia

Leia o texto a seguir.


O programa do esclarecimento era o desencantamento do mundo. Sua meta era dissolver os mitos e substituir a imaginação pelo saber. [..] O mito converte-se em esclarecimento, e a natureza em mera objetividade. O preço que os homens pagam pelo aumento de poder é a alienação daquilo sobre o que exercem o poder. [...] Quanto mais a maquinaria do pensamento subjuga o que existe, tanto mais cegamente ela se contenta com essa reprodução. Desse modo, o esclarecimento regride à mitologia da qual jamais soube escapar.

ADORNO & HORKHEIMER. Dialética do esclarecimento. Fragmentos filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. p.17; 21; 34.


Com base no texto e nos conhecimentos sobre a crítica à racionalidade instrumental e a relação entre mito e esclarecimento em Adorno e Horkheimer, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Ano: 2018 Banca: UNESPAR Órgão: UNESPAR Prova: UNESPAR - 2018 - UNESPAR - Vestibular |
Q961118 Filosofia

À hegemonia do sujeito corresponde o que se convencionou denominar em Descartes de primado da representação. Podemos dizer, em princípio, que representação é todo e qualquer conteúdo presente na mente. Para uma teoria realista do conhecimento, como era por exemplo aquela que predominava na época de Descartes, a representação é apenas o reflexo de objetos particulares ou então a transfiguração abstrata da ordenação do mundo material. Nessa perspectiva, tudo aquilo que o espírito representa já foi alguma vez objeto da percepção, pois nada poderia estar presente na mente sem que tivesse estado antes nos sentidos. Assim, a questão do conhecimento consistiria em explicar o trajeto das coisas à mente por intermédio da sensibilidade e a transformação do particular e divisível em essência universal e indivisível, presente no intelecto.

SILVA, F.L e. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Ed. Moderna, 1993.


René Descartes (1596-1650) é considerado o filósofo que inaugura o pensamento moderno. O que caracteriza a noção cartesiana de conhecimento é a:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2018 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q951213 Filosofia

Leia atentamente a seguinte passagem:


“A experiência parece um pouco semelhante à ciência (epistéme) e à arte (tékhne). Com efeito, os homens adquirem ciência e arte por meio da experiência. A experiência, como diz Polo, produz a arte, enquanto a inexperiência produz o puro acaso. A arte se produz quando, de muitas observações da experiência, forma-se um juízo geral e único passível de ser referido a todos os casos semelhantes” (Aristóteles, Metafísica, 981a5).


Com base no texto acima, considere as seguintes afirmações:


I. Somente a ciência é conhecimento universal, cujos juízos gerais se aplicam a todos os casos semelhantes.

II. A tékhne é uma forma de conhecimento universal, pois, com base nas experiências, se forma um juízo geral.

III. Por ser semelhante à experiência, a tékhne não constitui um conhecimento universal.

IV. A experiência é pressuposto dos conhecimentos universais (tékhné e epistéme), mas não é ainda um conhecimento universal.


É correto somente o que se afirma em

Alternativas
Respostas
191: B
192: D
193: E
194: E
195: D