Questões de Vestibular Sobre república oligárquica - 1889 a 1930 em história
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Tendo os fragmentos de texto precedentes como referência inicial e considerando aspectos marcantes da República brasileira, julgue o item que se segue.
Pela generalização presente no segundo fragmento de texto,
percebe-se que é exagerada a menção aos “constantes golpes,
estados de sítio” que teriam marcado a história do Brasil,
dada a inexistência, na Primeira República (1889-1930), de
tentativas golpistas, não tendo sido sequer utilizada a
excepcionalidade do estado de sítio.
I. A consolidação da República, dentre outros fatores, se deu a partir do Pacto Oligárquico e da política “café com leite”, alternância de Minas Gerais e São Paulo na presidência do país.
II. A economia se diversificou e a industrialização por substituição de importações passou a ser a principal fonte de obtenção de divisas no comércio externo.
III. Houve uma ampliação do direito de voto pela inclusão dos analfabetos e a criação de uma Justiça Eleitoral independente para evitar fraudes nas eleições provinciais.
IV. Embora a maioria da população continuasse a viver no campo, a urbanização e a industrialização das capitais permitiram a emergência de um novo ator social: a classe operária.
Estão corretas apenas as afirmativas
Na década de 1920, a sociedade brasileira viveu um período de grande efervescência e profundas transformações. Mergulhado numa crise cujos sintomas se manifestaram nos mais variados planos, o país experimentou uma fase de transição cujas rupturas mais drásticas se concretizaram a partir do movimento de 1930.
FERREIRA, Marieta de Moraes e PINTO, Surama Conde Sá.
“A crise dos anos 1920 e a Revolução de 1930”.
In: FERREIRA, Jorge e DELGADO, Lucília. O Brasil republicano.
Vol. 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
Duas das transformações socioeconômicas que contribuíram para a ruptura mais drástica indicada foram:
Antônio Vicente Mendes Maciel, Conselheiro de alcunha, (...) era cearense e nasceu (...) a 13 de março de 1830. (...) Aprendeu a ler, escrever e contar. (...) Andou estudando latim, enxertando frases da língua de Horácio nos seus longos "conselhos", geralmente baseados na Bíblia sagrada, que conhecia razoavelmente. (...) Era apenas um peregrino, acompanhado de numeroso séquito; pequenos agricultores, negros 13 de Maio, caboclos de aldeamentos, gente sem recursos, doentes. (...)
Em 1893 (...) Antônio Vicente se estabeleceu em Canudos (...). Rebatizou a localidade, dando-lhe o nome de Belo Monte. Criou um clima de tranquilidade local. Respeitavam-no. Seu monarquismo era utopia.
De vários pontos do sertão apareciam os conselheiristas (...). Caminhavam para lá movidos pela fé. Queriam morar ali, sem pensar em conquistar novas terras. Nem restaurar a monarquia. Cá de fora, não entenderam assim. Interesses políticos e patrimoniais deram novos rumos e destino sangrento ao sertão do Conselheiro. (...)
José Calazans. “O Bom Jesus do sertão”. Caderno Mais, Folha de S. Paulo. São Paulo, 21/09/1997.
O texto sugere que Antonio Conselheiro