Questões de Vestibular

RUMO À ECONOMIA DA BIOCIVILIZAÇÃO

O setor produtivo será obrigado a se adaptar a uma nova matriz energética e a agricultura será empurrada a privilegiar os pequenos proprietários rurais e seus métodos de cultura mais sustentáveis. É a “biocivilização”, como denominou o franco polonês Ignacy Sachs, autor do conceito de ecodesenvolvimento. “As civilizações que virão serão diferentes das antigas, já que a humanidade se encontra em um novo e superior ponto da espiral do conhecimento”, afirma Sachs. Revista ISTOÉ, ano 32, no 2093, 23/12/2009, p.112.

Na perspectiva da biocivilização, um aspecto fundamental a ser incorporado é o da renovação da matriz energética, apoiada em fontes alternativas, como por exemplo, a energia gerada pelo vento.

No caso do território brasileiro, considerando esse tipo de energia e a velocidade constante dos ventos, o maior potencial eólico concentra-se no seguinte segmento:

A alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo, é:

Petróleo brasileiro: previsões de Ano Novo

      [...] a AIE prevê que a produção de petróleo no Brasil atingirá 6 a 7 milhões de barris por dia em 2035. Para aquele mesmo ano, prevê que o consumo interno do Brasil será de 3,5 milhões de barris por dia. Prevê, portanto, que haverá um excedente exportável de petróleo brasileiro da ordem de 3 milhões de barris por dia em 2035.[...] O atual Plano de Negócios da Petrobras (PNG 2013-17) projeta produção diária de 4 milhões de barris de petróleo em 2020. [...] Se a companhia vai dobrar a produção nos sete anos entre 2013 e 2020, é razoável imaginar que possa agregar outros 50% em quinze anos mais. A competência técnica existe. O petróleo, também.

                                                                                                                       Carta Capital, no Blog Outras Palavras. 17/01/2014


Analise as seguintes afirmações e assinale a alternativa correta.


I. Num mundo onde 58% da energia comercial consumida derivam do petróleo e gás natural, fica evidente a grande dependência da economia mundial ao petróleo e, portanto, o aumento de produção de países que ainda contam com reservas inexploradas desperta interesse mundial.
II. Em visita ao Brasil, em 2011, o presidente dos EUA explicitou que seu país desejava tornar-se cliente do petróleo brasileiro. Isso faz todo sentido, já que os EUA são os maiores importadores de petróleo do mundo. Para eles, interessa ter disponível mais um grande exportador de petróleo, principalmente em se tratando de um país da América do Sul, situado em sua esfera de influência direta, com ambiente político estável e aberto à presença de empresas norte-americanas.
III. Quem possui petróleo pode garantir à sociedade mundial o aquecimento no inverno, o combustível para o transporte e as indústrias e, em alguns países, o combustível para a geração de eletricidade. E pode continuar garantindo também, ao capitalismo, insumo vital para a acumulação de riqueza. Desta forma, o aumento de produção previsto para o Brasil com excedente para exportação, coloca o país em uma condição de destaque dentro da própria OPEP, da qual já é integrante como um dos maiores exportadores do mundo.