Quando se transporta a análise das desigualdades sociais brasileiras para uma escala geográfica menor,
constata-se que elas são mais aparentes nas paisagens urbanas.
Nas grandes áreas urbanas são muito frequentes as territorialidades estabelecidas com base nas
relações espaciais, definidas pela ocupação de grupos específicos, ligadas às diversas opções, como
a procedência, entre outras, enquanto no campo elas são estabelecidas por grupos étnicos, culturais e
por comunidades tradicionais.
A cidade, através do tecido urbano, possui uma dinâmica contraditória de concentração e desconcentração
dos espaços urbanos, numa constante redefinição da relação centro-periferia, o que evidencia novas
centralidades.
Existem diferenças conceituais entre a cidade e o urbano, pois o urbano é produto da cidade, e a cidade,
a materialização dele; portanto, o urbano é o concreto, isto é, a materialidade visível na abordagem
geográfica.
Os mais importantes componentes da chamada dinâmica demográfica de um país são representados
pelas variáveis fecundidade, natalidade e expectativa média de vida.