Questões de Vestibular Sobre filosofia e a grécia antiga em filosofia

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Ano: 2015 Banca: PUC - GO Órgão: PUC-GO Prova: PUC - GO - 2015 - PUC-GO - Vestibular - Segundo Semestre |
Q534012 Filosofia
TEXTO 6

[...]
Arandir (numa alucinação) – Dália, faz o seguinte. Olha o seguinte: diz à Selminha. (violento) Diz que, em toda minha vida, a única coisa que salva é o beijo no asfalto. Pela primeira vez. Dália, escuta! Pela primeira vez, na vida! Por um momento, eu me senti bom! (furioso) Eu me senti quase, nem sei! Escuta, escuta! Quando eu te vi no banheiro, eu não fui bom, entende? Desejei você. Naquele momento, você devia ser a irmã nua. E eu desejei. Saí logo, mas desejei a cunhada. Na praça da Bandeira, não. Lá, eu fui bom. É lindo! É lindo, eles não entendem. Lindo beijar quem está morrendo! (grita) Eu não me arrependo! Eu não me arrependo!

Dália – Selminha te odeia! (Arandir volta para a cunhada, cambaleante. Passa a mão na boca encharcada.)

Arandir (com voz estrangulada) – Odeia. (muda de tom) Por isso é que recusou. Recusou o meu beijo. Eu quis beijar e ela negou. Negou a boca. Não quis o meu beijo.

Dália – Eu quero!

Arandir (atônito) – Você?Dália (sofrida) – Selminha não te beija, mas eu.

Arandir (contido) – Você é uma criança. (Dália aperta entre as mãos o rosto de Arandir.)

Arandir – Dália. (Dália beija-o, de leve, nos lábios.)

Dália – Te beijei.

Arandir (maravilhado) – Menina!

Dália (quase sem voz) – Agora me beija. Você. Beija.

Arandir (desprende-se com violência) – Eu amo Selminha!

Dália (desesperada) – Eu me ofereço e. Selminha não veio e eu vim.

Arandir – Dália, eu mato tua irmã. Amo tanto que. (muda de tom) Eu ia pedir. Pedir à Selminha para morrer comigo.

Dália – Morrer?

Arandir (desesperado) – Eu e Selminha! Mas ela não veio!

Dália (agarra o cunhado. Quase boca com boca, sôfrega) – Eu morreria.

Arandir – Comigo?

Dália (selvagem) – Contigo! Nós dois! Contigo! Eu te amo!

[...]

(RODRIGUES, Nelson. O beijo no asfalto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 98-100.)


   O Texto 6 faz menção a desejo. É curioso observar como o ato de desejar está sempre presente na vida humana desde o nascimento. O desejo de se descobrir, o desejo de viver, o desejo de passar no vestibular, o desejo de ser feliz e o desejo de ter. O desejo é força propulsora que nos move. Nada nos empurra mais à ação que a vontade de possuir. O capitalismo, sabendo dessa nossa fraqueza de querer possuir, acabou por se apoderar dela. Ele lucra cada dia mais com o consumismo dos indivíduos. Esse consumo alicerçado numa fome insaciável de comprar nasce muitas vezes no subconsciente do homem, com a alienação imposta pela chamada “indústria cultural". A ideia de que o consumo não é desejo natural, mas antinatural, está alicerçada na filosofia de um filósofo grego da antiguidade. Ele defende que o maior prazer só é alcançável por meio do conhecimento, da amizade e de uma vida moderada, livre do medo e da dor. E que o homem sábio busca a realização dos desejos naturais e necessários, combate os desejos antinaturais e artificiais e evita com todas as suas forças os desejos dispensáveis.


Marque a alternativa que apresenta o autor desse pensamento:

Alternativas
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Faculdade Cultura Inglesa Prova: VUNESP - 2014 - Faculdade Cultura Inglesa - Vestibular - Prova 01 |
Q1274537 Filosofia
Sócrates foi julgado e condenado à morte pelo tribunal da cidade de Atenas por volta do ano de 399 a.C. O filósofo fez a sua defesa no tribunal ateniense, procurando refutar seus acusadores: Cidadãos atenienses, eu vos respeito e vos amo, mas enquanto eu respirar e estiver na posse de minhas faculdades, não deixarei de filosofar e de vos exortar ou de instruir cada um, dizendo-lhe, como é meu costume: – Ótimo homem, tu que és cidadão de Atenas, da cidade maior e mais famosa pelo saber e pelo poder, não te envergonhas de fazer caso das riquezas, para guardares quanto mais puderes e da glória e das honrarias, e de não fazer caso da sabedoria, da verdade e da alma? (Platão. Apologia de Sócrates, 1969. Adaptado.)
O sentido que Sócrates dava à razão pode ser relacionado, no aspecto político, com a implantação, em Atenas, da
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Ano: 2014 Banca: PUC-PR Órgão: PUC - RJ Prova: PUC-PR - 2014 - PUC - PR - Vestibular |
Q537057 Filosofia
Leia os enunciados abaixo a respeito do pensamento filosófico de Sócrates.

I. O texto Apologia de Sócrates, cujo autor é Platão, apresenta a defesa de Sócrates diante das acusações dos atenienses, especialmente, os sofistas, entre os quais está Meleto.

II. Sócrates dispensa a ironia como método para refutar as acusações e calúnias sofridas no processo de seu julgamento.

III. Entre as acusações que Sócrates recebe está a de “corromper a juventude”.

IV. Sócrates é acusado de ensinar as coisas celestes e terrenas, a não acreditar nos deuses e a tornar mais forte a razão mais débil.

V. Sócrates nega que seus acusadores são ambiciosos e resolutos e, em grande número, falam de forma persuasiva e persistente contra ele.
Assinale a alternativa que apresenta apenas as afirmativas CORRETAS.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2014 - UNICAMP - Conhecimentos Gerais |
Q491150 Filosofia
Apenas a procriação de filhos legítimos, embora essencial, não justifica a escolha da esposa. As ambições políticas e as necessidades econômicas que as subentendem exercem um papel igualmente poderoso. Como demonstraram inúmeros estudos, os dirigentes atenienses casam-se entre si, e geralmente com o parente mais próximo possível, isto é, primos coirmãos. É sintomático que os autores antigos que nos informam sobre o casamento de homens políticos atenienses omitam os nomes das mulheres desposadas, mas nunca o nome do seu pai ou do seu marido precedente.

(Adaptado de Alain Corbin e outros, História da virilidade, vol. 1. Petrópolis: Vozes, 2014, p. 62.)

Considerando o texto e a situação da mulher na Atenas clássica, podemos afirmar que se trata de uma sociedade
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Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: UEA Prova: VUNESP - 2014 - UEA - Vestibular |
Q466668 Filosofia
A quarta espécie de Reconhecimento provém de um silogismo, como n'As Coéforas, pelo seguinte raciocínio: alguém chegou, que me é semelhante, mas ninguém se me assemelha senão Orestes, logo quem veio foi Orestes.

                                                                                                                (Aristóteles. Poética, 1992.)

As Coéforas é uma peça trágica grega, escrita por Ésquilo (525-456 a.C.), que representa a vingança dos filhos de Agamenon, Electra e Orestes, ao assassinato de seu pai. Aristóteles refere-se ao instante em que Electra reconhece, depois de longo tempo de separação, seu irmão Orestes. O “reconhecimento” foi possível por meio de um silogismo, que é
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Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE - 2014 - UNB - Prova 1 |
Q434600 Filosofia
Com base no texto acima, julgue o próximo item.

A obra República é uma longa carta escrita por Sócrates e reproduzida por Platão. Nesse texto, Sócrates propõe uma tese sobre a natureza da linguagem.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2014 - UEG - Vestibular - Prova 1 |
Q397543 Filosofia
A filosofia surge na Grécia no final do século VII e no início do século VI a.C. Dentre as condições históricas para o seu surgimento, destacam-se as seguintes:
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Q1362520 Filosofia
No século IV a.C., a Grécia foi conquistada pelo rei macedônio Felipe II. Seu filho Alexandre, o Grande, consolidou o domínio macedônio da Grécia e expandiu seu império pelo Oriente, chegando suas conquistas às margens do rio Indo, na Índia. Educado por Aristóteles, Alexandre assimilou a cultura grega e levou-a para suas conquistas no Oriente, resultando daí uma intensa troca cultural entre os gregos e os povos orientais. O império de Alexandre não resistiu à sua morte, ocorrida em 323 a.C., aos 33 anos de idade, mas seus resultados culturais foram duradouros com a emergência da chamada cultura helenística. Sobre essa questão, assinale o que for correto
No plano social, um dos traços mais salientes da filosofia grega na fase helenística foi a crítica à escravidão. No plano político, os filósofos do período helenístico criticaram o despotismo e a divinização dos reis.
Alternativas
Q1362519 Filosofia
No século IV a.C., a Grécia foi conquistada pelo rei macedônio Felipe II. Seu filho Alexandre, o Grande, consolidou o domínio macedônio da Grécia e expandiu seu império pelo Oriente, chegando suas conquistas às margens do rio Indo, na Índia. Educado por Aristóteles, Alexandre assimilou a cultura grega e levou-a para suas conquistas no Oriente, resultando daí uma intensa troca cultural entre os gregos e os povos orientais. O império de Alexandre não resistiu à sua morte, ocorrida em 323 a.C., aos 33 anos de idade, mas seus resultados culturais foram duradouros com a emergência da chamada cultura helenística. Sobre essa questão, assinale o que for correto
O ceticismo possui raízes no período clássico da filosofia grega, mas teve, no período helenístico, um de seus maiores representantes, Pirro de Élida.
Alternativas
Q1362518 Filosofia
No século IV a.C., a Grécia foi conquistada pelo rei macedônio Felipe II. Seu filho Alexandre, o Grande, consolidou o domínio macedônio da Grécia e expandiu seu império pelo Oriente, chegando suas conquistas às margens do rio Indo, na Índia. Educado por Aristóteles, Alexandre assimilou a cultura grega e levou-a para suas conquistas no Oriente, resultando daí uma intensa troca cultural entre os gregos e os povos orientais. O império de Alexandre não resistiu à sua morte, ocorrida em 323 a.C., aos 33 anos de idade, mas seus resultados culturais foram duradouros com a emergência da chamada cultura helenística. Sobre essa questão, assinale o que for correto
O cristianismo, em seus primórdios, foi influenciado por correntes filosóficas que floresceram no período helenístico, como o neoplatonismo e o estoicismo.
Alternativas
Q1362517 Filosofia
No século IV a.C., a Grécia foi conquistada pelo rei macedônio Felipe II. Seu filho Alexandre, o Grande, consolidou o domínio macedônio da Grécia e expandiu seu império pelo Oriente, chegando suas conquistas às margens do rio Indo, na Índia. Educado por Aristóteles, Alexandre assimilou a cultura grega e levou-a para suas conquistas no Oriente, resultando daí uma intensa troca cultural entre os gregos e os povos orientais. O império de Alexandre não resistiu à sua morte, ocorrida em 323 a.C., aos 33 anos de idade, mas seus resultados culturais foram duradouros com a emergência da chamada cultura helenística. Sobre essa questão, assinale o que for correto
Alexandria, no Egito, tornou-se importante centro de desenvolvimento e de difusão da cultura helenista.
Alternativas
Q1362516 Filosofia
No século IV a.C., a Grécia foi conquistada pelo rei macedônio Felipe II. Seu filho Alexandre, o Grande, consolidou o domínio macedônio da Grécia e expandiu seu império pelo Oriente, chegando suas conquistas às margens do rio Indo, na Índia. Educado por Aristóteles, Alexandre assimilou a cultura grega e levou-a para suas conquistas no Oriente, resultando daí uma intensa troca cultural entre os gregos e os povos orientais. O império de Alexandre não resistiu à sua morte, ocorrida em 323 a.C., aos 33 anos de idade, mas seus resultados culturais foram duradouros com a emergência da chamada cultura helenística. Sobre essa questão, assinale o que for correto
O Epicurismo, corrente filosófica fundada por Epicuro de Samos, é caracterizada como hedonista, porque pregava a busca imediata do prazer.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527718 Filosofia
Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:


Além do Belo em si e do Bom em si, no Mundo das Ideias existem, o Homem em si, o Cachorro em si e a Árvore em si.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527717 Filosofia
Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:


O Mundo das Ideias é uma doutrina política, sobre o Bem em si, sem relação com a Teoria do Conhecimento e a Metafísica.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527716 Filosofia
Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

O texto expressa o pensamento cético de Platão, uma vez que as ideias de Bom em si e de Belo em si não são alcançadas pelos sentidos. 
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527715 Filosofia
Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

O texto pressupõe a Teoria da Participação, na qual as coisas sujeitas à corrupção são simulacros imperfeitos dos modelos perfeitos, existentes no Mundo das Ideias.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527714 Filosofia
Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes , reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

Platão admite o Belo em si e o Bom em si como entidades existentes e distintas dos seres materiais.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527713 Filosofia
Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?

Teeteto — Sim.

Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?

Teeteto — Li, e muitas vezes.

Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.

Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.

Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?

Teeteto — Muito certamente.

Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?

Teeteto — É provável.

Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?

Teeteto — Sim

Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?

Teeteto — Efetivamente.

Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.

Teeteto — Provavelmente.

Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.

Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).




r:


A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:


Para Platão, as ideias são produzidas na mente, a partir dos dados percebidos sensorialmente.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527712 Filosofia
Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?

Teeteto — Sim.

Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?

Teeteto — Li, e muitas vezes.

Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.

Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.

Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?

Teeteto — Muito certamente.

Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?

Teeteto — É provável.

Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?

Teeteto — Sim

Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?

Teeteto — Efetivamente.

Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.

Teeteto — Provavelmente.

Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.

Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).




r:


A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

A tese, segundo a qual o conhecimento seguro provém da sensação, é central para o realismo platônico.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527711 Filosofia
Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?

Teeteto — Sim.

Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?

Teeteto — Li, e muitas vezes.

Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.

Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.

Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?

Teeteto — Muito certamente.

Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?

Teeteto — É provável.

Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?

Teeteto — Sim

Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?

Teeteto — Efetivamente.

Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.

Teeteto — Provavelmente.

Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.

Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).




r:


A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

O texto defende a existência de uma sensação perfeita, localizada no Mundo das Ideias.
Alternativas
Respostas
141: A
142: D
143: B
144: A
145: B
146: E
147: A
148: E
149: C
150: C
151: C
152: E
153: C
154: E
155: E
156: C
157: C
158: E
159: E
160: E