Questões de Vestibular
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“O certo é que, ao contrário do que a literatura colonialista acostumou a opinião pública europeia a pensar, a África não era uma terra “selvagem”, refratária ao progresso e aos valores da civilização. Um exemplo encontra-se no reino Bamun, situado na atual República dos Camarões”.
MACEDO, J.R. História da África. São Paulo: Contexto, 2019, pp. 132-135).
Escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir sobre o reino Bamun.
( ) A islamização do reino permitiu melhores condições de resistir ao avanço cristão europeu. ( ) O rei Njoya (1875-1933), durante seu reinado, conseguiu, por meio de ações diplomáticas, evitar que Bamun sucumbisse aos interesses colonialistas britânicos. ( ) Foi abolida a religião nacional e foram proibidas a leitura dos livros sagrados e a entrada de missionários alemães no reino. ( ) A abertura da economia permitiu a introdução de tecnologia e da indústria.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
CAMPOS, Flávio de; DOLHNIKOFF, Miriam. Atlas História do Brasil. São Paulo: Scipione, 2000. COSTA, Edmilson Silva. A Política salarial no Brasil 1964-1985: 21 anos de arrocho salarial e acumulação predatória. Campinas-SP: [s.n.], 1996.
Considerando os dados econômicos referentes ao período dos governos militares no Brasil pós-1964, é correto afirmar que
PEDRO, Antonio; LIMA, Lizânias de Souza. História Sempre Presente, 1. ed., v. 3, São Paulo: FTD, 2010, p. 150.
Sobre esse plano falso que motivou um golpe de Estado, é correto afirmar que
BARBEIRO, Heródoto et al. História: volume único para o Ensino Médio (coleção de olho no mundo do trabalho). São Paulo: Scipione, 2004, p. 346-7.
O Movimento revoltoso, ocorrido em Pernambuco, em 1848, que foi influenciado por esses ideários europeus é denominado de
“(...) no Brasil de 1650 não existiam tabus como o da virgindade obrigatória até o casamento. Quebrado em tempos modernos, esse tabu ainda estava por nascer em 1600, e até o século XVIII era difícil achar alguém que se casasse sem antes ter tido relações sexuais. Mas o motivo era bem diferente do atual. É que, naquela época, ter filhos era muito importante. A mulher precisava provar ao homem que era fértil, engravidando antes do compromisso, uma regra consentida por toda a comunidade — inclusive pela Igreja, desde que tudo terminasse em casamento."
ALVES, Januária Cristina. O lado feminino do Brasil colonial: a vida das mulheres no século XVI. In: Revista Super Interessante. São Paulo, Editora Abril, v.79, 1994.
O trecho acima apresenta a ideia de que
“Já na aldeia, os paulistas pedem que os índios reúnam mulheres e filhos e prometem-lhes ricos despojos. Confiando nas promessas do chefe paulista, os índios iniciam de imediato suas danças, em sinal de regozijo. Navarro, percebendo que eles estavam descuidados e sem armas, traiçoeiramente os extermina quase totalmente. A matança dos Paiakú, que estavam na Aldeia de Madre de Deus, teve lugar no dia 4 de agosto de 1699”.
CORDEIRO, José. Os índios no Siará, massacre e resistência. Fortaleza: [s.n.], 1989. p. 63.
O fragmento descreve o episódio conhecido como Massacre do Jaguaribe que teve como característica
I. O Governo-Geral do Brasil foi estabelecido em 1621 como forma de reunir o Estado do Brasil e o Estado do Maranhão em um só governo sediado em Salvador.
II. A transferência da capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro ocorreu em 1763, mesmo ano em que a colônia foi elevada a Vice-Reino.
III. Em 1815 ocorreu a elevação do Brasil a Reino Unido com Portugal e Algarves, entretanto, a cidade do Rio de Janeiro já era sede do império colonial português desde 1808.
Está correto o que se afirma em
I. A economia política do projetamento chinesa não vem sendo capaz de dar respostas à conjuntura macroeconômica global: por essa razão, abstém-se de participar da economia global, resignando-se em seu isolacionismo.
II. A escala global da pandemia do Novo Corona Vírus vem demonstrando aos Estados nacionais que há certos conjuntos de problemas sanitários e socioambientais que só podem ser enfrentados com êxito globalmente.
III. Globalismo, termo que vem ganhando terreno no discurso político conservador, cujo combate vem se transformando em slogan político, alimenta a retórica de que há uma elite liberal cosmopolita que controla a economia global e as estratégias no campo da cultura e educação pós-modernas, mas, em contrapartida, não contesta os rudimentos do neoliberalismo.
IV. As forças progressistas, na América Latina, têm explicitado um forte viés populista nos países onde têm ascendido ao poder, fazendo recrudescer o conservadorismo, o antiglobalismo e o negacionismo climático.
Está correto o que se afirma em