A ciência ativa rompe com a separação antiga entre a
ciência (episteme), o saber teórico, e a técnica (techne),
o saber aplicado, integrando ciência e técnica. Do ponto
de vista da ideia de ciência, a valorização da observação
e do método experimental opõe a ciência ativa à ciência
contemplativa dos antigos; assim também, a utilização
da matemática como linguagem da física, proposta por
Galileu sob inspiração platônica e pitagórica, e contrária à
concepção aristotélica.
MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos
a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008 (adaptado).
Nesse contexto, a ciência encontra seu novo fundamento na