Questões ENEM de História - História Geral

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Q2546458 História
TEXTO I


Páscoa Vieira (século XVII)  

       Nasceu em Massangano, no interior do atual território de Angola, em 1658, filha de cativos, sendo ela própria serva de uma senhora chamada Domingas de Carvalho, que a batizou e realizou o seu casamento com outro cativo da mesma propriedade, de nome Aleixo. Em 1695, foi vendida e embarcada para Salvador. Anos mais tarde, estabeleceu relações conjugais com o cativo Pedro Ardas, motivo pelo qual no ano de 1700 foi denunciada à Inquisição de Lisboa.

Disponível em: www.ufrgs.br. Acesso em: 20 out. 2021 (adaptado).

TEXTO II

    Páscoa possuía várias culturas, duas línguas (o quimbundo e o português). A cultura africana de sua infância e juventude foi pouco evocada no processo; em contrapartida, demonstrou um conhecimento aprofundado do catolicismo romano. Seu marido na Bahia vinha de outra África, diferente da sua, de um universo cultural e linguístico diverso. Ela morava em Salvador, mas seu destino foi decidido em Lisboa, sede do tribunal que a condenou e iria modificar o curso de sua vida.

CASTELNAU-L’ESTOILE, C. Páscoa Vieira diante da Inquisição: uma escrava entre Angola, Brasil e Portugal no século XVII.


Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020 (adaptado). Qual a relevância do estudo das relações de poder apresentadas nos textos?
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Q2546456 História
Quem não morreu na Espanhola quem dela pôde escapar não dê mais tratos à bola toca a rir, toca a brincar. Vai o prazer aos confins remexe-se a terra inteira ao som vivaz dos clarins ao ronco do Zé Pereira. Há alegrias à ufa e em se tocando a brincar nem este calor de estufa nos chega a preocupar. Tenho por cetro um chocalho por trono um bombo de rufo o Deus Momo louco e bufo vai começar a reinar.

In: CASTRO, R. O Carnaval da guerra e da gripe. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 2019.


A pandemia que afetou o Rio de Janeiro no início do século XX é mencionada nos versos pré-carnavalescos de 1919 como aquela que

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Q2543040 História
O testemunho nunca é um relato exato do que aconteceu. Na verdade, ao expor seu passado, o sujeito está sempre procedendo a uma reelaboração pela qual memórias tidas como negativas podem, consciente ou inconscientemente, ser esquecidas. Em certos momentos, simplesmente para seguir em frente, é preciso esquecer.

VASCONCELOS, C. B. As análises da memória: balanço e possibilidades. Estudos Históricos, n. 43, jan.-jun. 2009 (adaptado).

O texto ressalta um aspecto fundamental da produção de memória ao identificá-la como
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Q2543028 História
       A história conheceu dois grandes títulos para governar os homens: um que se deve à filiação humana ou divina, ou seja, a superioridade no nascimento; e outro que se deve à organização das atividades produtoras e reprodutoras da sociedade, ou seja, o poder da riqueza. As sociedades são habitualmente governadas por uma combinação desses dois títulos.
RANCIÈRE, J. O ódio à democracia. São Paulo: Boitempo, 2014.

O texto evoca duas explicações acerca da legitimidade do governo nas sociedades ocidentais. Na história recente das democracias, o fenômeno que resulta da combinação mencionada aponta a presença de
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Q2336218 História
Havia já muito tempo que a Europa desfrutava os benefícios da vacina e arrancava à morte milhares de inocentes, condenados a serem vítimas do terrível flagelo das bexigas, e o governo de Portugal nunca se lembrara de transmitir ao Brasil a mais útil das descobertas humanas, quando aliás nenhum país mais do que ele carecia deste salutar invento ou se atendesse às vantagens da população ou ao perdimento de imensas somas na mortandade contínua de escravos, que este flagelo devorava. O certo é que mais ocupado de seu ouro que de seus habitantes, Portugal, como em outros muitos casos, esperou que o Brasil por seu próprio impulso remediasse a este mal.

PEREIRA, J. C. 12 jan. 1828 apud LOPES, M. B.; POLITO, R. Para uma história da vacina no Brasil: um manuscrito inédito de Norberto e Macedo. História, Ciências, Saúde — Manguinhos, n. 2, abr.-jun. 2007 (adaptado).

Escrito em 1828, o texto expressa a seguinte ideia de origem iluminista:
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Respostas
1: D
2: D
3: C
4: C
5: E