Questões ENEM de História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo
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Para os Impérios Coloniais, o problema das doenças que atingiam os escravos era algo com que deparavam os senhores. Em vista disso, uma série de obras dedicadas à administração de escravos foi publicada com vista a implementar uma moderna gestão da mão de obra escravista em convergência com o iluminismo. Nesse contexto, o saber médico adquiria um papel extremamente relevante. Este era encarado com um instrumento fundamental ao desenvolvimento colonial, dada a percepção do impacto que as doenças tropicais causavam na população branca e nos povos escravizados.
ABREU, J,L.N. A Colônia enferma e a saúde dos povos; a medicina das "luzes" e as
informações sobre as enfermidades da América portuguesa. História, Ciências,
Saúde - Manguinhos, n. 3,jul-set 2007 (adaptado).
De acordo com o texto, a importância da medicina se justifica no âmbito dos objetivos.
Tão bem há muito pau-brasil nestas Capitanias de que os mesmos moradores alcançam grande proveito: o qual pau se mostra claro ser produzido da quentura do Sol, e criado com a influência de seus raios, porque não se acha se não debaixo da tórrida Zona, e assim quando mais perto está da linha Equinocial, tanto é mais fino e de melhor tinta; e esta é a causa porque o não há na Capitania de São Vicente nem daí para o Sul.
GÂNDAVO, P. M. Tratado da Terra do Brasil: História da Província
Santa Cruz. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980 (adaptado).
O registro efetuado pelo cronista nesse texto harmoniza-se com a seguinte iniciativa do período inicial da
colonização portuguesa:
Lendo atentamente os Autos da devassa da Inconfidência Mineira, o que encontramos? Os envolvidos são “filhos de Minas”, “naturais de Minas”. A terra era o “País de Minas”, percebido como “continente” ou como capitania.
JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.).
Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000.
A identificação exposta no texto destaca uma característica do domínio português na América ao apontar para a
Em Minas Gerais, Pernambuco e outras partes do Brasil, as pessoas de origem mista, e até pessoas brancas casadas com elas, eram excluídas do governo municipal, das irmandades leigas, do clero, de certos comércios e profissões. A eleição de um certo homem para a Câmara de Cachoeira, na Bahia, foi contestada em 1748 porque “ele era um homem cuja qualidade de sangue ainda era desconhecida”, e isso a despeito do fato de que tinha diploma universitário.
SCHWARTZ, S. Gente da terra braziliense da nação. In: MOTA, C. G. (Org.).
Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo:
Senac, 2000 (adaptado).
Depreende-se do texto que a configuração política da América portuguesa setecentista era marcada pelo(a)
TEXTO I
EIGENHEER, E. M. Lixo: a limpeza urbana através dos tempos. Porto Alegre: Gráfica Palloti, 2009.
TEXTO II
A repugnante tarefa de carregar lixo e os dejetos da casa para as praças e praias era geralmente destinada ao único escravo da família ou ao de menor status ou valor. Todas as noites, depois das dez horas, os escravos conhecidos popularmente como “tigres” levavam tubos ou barris de excremento e lixo sobre a cabeça pelas ruas do Rio.
KARASCH, M. C. A vida dos escravos no Rio de Janeiro, 1808-1850. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 2000.
A ação representada na imagem e descrita no texto evidencia uma prática do cotidiano
nas cidades no Brasil nos séculos XVIII e XIX caracterizada pela