Questões do Enem Sobre história
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REIS, J. J. Quilombos e revoltas escravas no Brasil. Revista USP, n. 28, dez.-fev. 1996 (adaptado).
De acordo com o texto, qual estratégia de resistência e sobrevivência foi utilizada por indivíduos quilombolas?
SILVA, G. J. História antiga e usos do passado: um estudo de apropriações da Antiguidade sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume; Fapesp, 2007 (adaptado).
Uma apropriação significativa do legado mencionado foi realizada pelo movimento simbolizado no slogan:
Não veio do céu Nem das mãos de Isabel A liberdade é um dragão no mar de Aracati
FIRMINO, D. et al. História pra ninar gente grande. In: Sambas-Enredo 2019. Rio de Janeiro: Universal Music, 2018 (fragmento).
TEXTO II
Prático do porto de Fortaleza, Chico da Matilde teve um importante papel no abolicionismo do Ceará ao liderar, em 1881, seus companheiros jangadeiros que se recusaram a embarcar os escravizados que seriam enviados às províncias do Sul. O Ceará seria a primeira província brasileira a abolir a escravidão, em 1884, quatro anos antes da assinatura da Lei Áurea. Na ocasião, Chico da Matilde embarcou para o Rio de Janeiro, junto com ele levou uma de suas jangadas, nomeada Liberdade. A recepção e as comemorações abolicionistas na Corte ajudaram a consolidar a alcunha de Dragão do Mar.
BOUZADA, M. A. Em 1881, o Dragão do Mar impediu o tráfico de escravos. Disponível em: www.bn.gov.br. Acesso em: 8 nov. 2021 (adaptado).
As abordagens dos textos I e II se complementam por ressaltarem que o fator essencial para o sucesso do processo abolicionista no Brasil foi a
NEVES, M. S. Os cenários da República: o Brasil na virada do século XIX para o século XX. In: DELGADO, L. A. N.; FERREIRA, J. L. (Org.). Brasil republicano: Estado, sociedade civil e cultura política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003 (adaptado).
Os cenários descritos no texto, referentes à Primeira República no Brasil, evidenciam a(s)
MOURÃO, J. A. A guerra nas “apologias” de Sepúlveda e Las Casas. Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, n. 16, 2003 (adaptado).
No contexto da colonização americana, as narrativas conflitantes de Sepúlveda e Las Casas expressam o seguinte aspecto:
TEXTO I
Aquarela do Brasil
Brasil!
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Pra mim! Pra mim, pra mim
BARROSO, A. Rio de Janeiro: Odeon, 1939 (fragmento).
TEXTO II
Menestrel das Alagoas
Quem é esse que conhece
Alagoas e Gerais
E fala a língua do povo
Como ninguém fala mais?
Quem é esse?
De quem é essa ira santa
Essa saúde civil
Que tocando a ferida
Redescobre o Brasil?
Quem é esse peregrino
Que caminha sem parar
Quem é esse meu poeta
Que ninguém pode calar?
NASCIMENTO, M.; BRANT, F. Milton Nascimento ao vivo.
São Paulo: Barclay, 1983 (fragmento).
Os trechos pertencem a canções que se tornaram emblemáticas, respectivamente, dos seguintes fatos históricos:
Páscoa Vieira (século XVII)
Nasceu em Massangano, no interior do atual território de Angola, em 1658, filha de cativos, sendo ela própria serva de uma senhora chamada Domingas de Carvalho, que a batizou e realizou o seu casamento com outro cativo da mesma propriedade, de nome Aleixo. Em 1695, foi vendida e embarcada para Salvador. Anos mais tarde, estabeleceu relações conjugais com o cativo Pedro Ardas, motivo pelo qual no ano de 1700 foi denunciada à Inquisição de Lisboa.
Disponível em: www.ufrgs.br. Acesso em: 20 out. 2021 (adaptado).
TEXTO II
Páscoa possuía várias culturas, duas línguas (o quimbundo e o português). A cultura africana de sua infância e juventude foi pouco evocada no processo; em contrapartida, demonstrou um conhecimento aprofundado do catolicismo romano. Seu marido na Bahia vinha de outra África, diferente da sua, de um universo cultural e linguístico diverso. Ela morava em Salvador, mas seu destino foi decidido em Lisboa, sede do tribunal que a condenou e iria modificar o curso de sua vida.
CASTELNAU-L’ESTOILE, C. Páscoa Vieira diante da Inquisição: uma escrava entre Angola, Brasil e Portugal no século XVII.
Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020 (adaptado). Qual a relevância do estudo das relações de poder apresentadas nos textos?
VAINFAS, R. In: FIGUEIREDO, L. (Org.). História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.
No contexto da dominação ibérica da América, um exemplo do dissenso referido no texto girou em torno da
In: CASTRO, R. O Carnaval da guerra e da gripe. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 2019.
A pandemia que afetou o Rio de Janeiro no início do século XX é mencionada nos versos pré-carnavalescos de 1919 como aquela que
REIS, J. J. Greve negra de 1857 na Bahia. Revista USP, n. 18, 1993 (adaptado).
Conforme descritas no texto, algumas práticas culturais afro-brasileiras atuais surgiram em nossa história como estratégias para
GRAHAM, R. Construindo uma nação no Brasil do século XIX: visões novas e antigas sobre classe, cultura e Estado. Diálogos (UEM), n. 1, 2001 (adaptado).
A aliança entre as elites regionais e o Estado monárquico resultou na
DIAS, C. M. M. Entre foices e facões. Revista de História, n. 70, jul. 2011 (adaptado).
No processo de construção do Estado nacional, esse conflito oferece um contraponto à narrativa focada em D. Pedro ao evidenciar o(a)
VASCONCELOS, C. B. As análises da memória: balanço e possibilidades. Estudos Históricos, n. 43, jan.-jun. 2009 (adaptado).
O texto ressalta um aspecto fundamental da produção de memória ao identificá-la como
SOARES, J. M. Cartografia e ocupação do território: a Zona da Mata mineira no século XVIII e início do século XIX. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br. Acesso em: 6 out. 2021 (adaptado).
O texto indica que a velocidade de ocupação do atual estado de Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX foi determinada por qual aspecto natural?
ABREU, C. Capítulos de história colonial. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisa Social, 2009 (adaptado).
De acordo com o texto, durante a ocupação da Amazônia no século XVIII, a dieta alimentar dos moradores de povoados dependia da
RANCIÈRE, J. O ódio à democracia. São Paulo: Boitempo, 2014.
O texto evoca duas explicações acerca da legitimidade do governo nas sociedades ocidentais. Na história recente das democracias, o fenômeno que resulta da combinação mencionada aponta a presença de
DAHÁS, N. O discurso da central hoje. Disponível em: www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 29 out. 2015.
Na conjuntura histórica abordada no texto, surgiu como protagonista no campo político o grupo social dos
TRUZZI, O.; MATOS, I. Saudades: sensibilidades no epistolário de e/imigrantes portugueses (Portugal-Brasil 1890-1930). Rev. Bras. Hist., n. 70, jul.-dez. 2015.
Conforme o texto, as correspondências trocadas entre imigrantes no Brasil com os seus países de procedência constituíam um dispositivo tecnológico que possibilitava o(a)
DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma história da vida rural no Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006 (adaptado).
Os sindicatos rurais foram tratados da forma descrita no texto porque o governo pretendia utilizá-los para
PEREIRA, J. C. 12 jan. 1828 apud LOPES, M. B.; POLITO, R. Para uma história da vacina no Brasil: um manuscrito inédito de Norberto e Macedo. História, Ciências, Saúde — Manguinhos, n. 2, abr.-jun. 2007 (adaptado).
Escrito em 1828, o texto expressa a seguinte ideia de origem iluminista: