Questões ENEM de História

Foram encontradas 559 questões

Q889164 História

TEXTO I


É notório que o universo do futebol caracteriza-se por ser, desde sua origem, um espaço eminentemente masculino; como esse espaço não é apenas esportivo, mas sociocultural, os valores nele embutidos e dele derivados estabelecem limites que, embora nem sempre tão claros, devem ser observados para a perfeita manutenção da “ordem”, ou da “lógica'” que se atribui ao jogo e que nele se espera ver confirmada. A entrada das mulheres em campo subverteria tal ordem, e as reações daí decorrentes expressam muito bem as relações presentes em cada sociedade: quanto mais machista, ou sexista, ela for, mais exacerbadas as suas réplicas.

FRANZINI, F. Futebol é “coisa pra macho”? Pequeno esboço para uma história das mulheres no país do futebol. Revista Brasileira de História, v. 25, n. 50, jul.-dez. 2005 (adaptado).


TEXTO II


Com o Estado Novo, a circularidade de uma prática cultural nascida na elite e transformada por sua aceitação popular completou o ciclo ao ser apropriada pelo Estado como parte do discurso oficial sobre a nacionalidade. A partir daí, o Estado profissionalizou o futebol e passou a ser o grande promotor do esporte, descrito como uma expressão da nacionalidade. O futebol brasileiro refletiria as qualidades e os defeitos da nação.

SANTOS, L. C. V. G. O dia em que adiaram o carnaval: política externa e a construção do Brasil. São Paulo: EdUNESP, 2010.


Os dois aspectos ressaltados pelos textos sobre a história do futebol na sociedade brasileira são respectivamente:

Alternativas
Q889163 História

Queixume das operarias da seda


Sempre tecemos panos de seda

E nem por isso vestiremos melhor [...]

Nunca seremos capazes de ganhar tanto

Que possamos ter melhor comida [...]

Pois a obra de nossas mãos

Nenhuma de nós terá para se manter [...]

E estamos em grande miséria

Mas, com os nossos salários, enriquece aquele para

quem trabalhamos

Grande parte das noites ficamos acordadas

E todo o dia para isso ganhar

Ameaçam-nos de nos moer de pancada

Os membros quando descansamos

E assim, não nos atrevemos a repousar.

CHRÉTIEN DE TROYES apud LE GOFF. J. Civilização do Ocidente Medieval. Lisboa: Edições 70, 1992.


Tendo em vista as transformações socioeconômicas da Europa Ocidental durante a Baixa Idade Média, o texto apresenta a seguinte situação:

Alternativas
Q889159 História

Sou um partidário da Comuna de Paris, que, por ter sido massacrada, sufocada no sangue pelos carrascos da reação monárquica e clerical, tornou-se ainda mais viva, mais poderosa na imaginação e no coração do proletariado da Europa; sou seu partidário sobretudo porque ela foi uma negação audaciosa, bem pronunciada, do Estado.

BAKUNIN, M. apud SAMIS, A. Negras tormentas: o federalismo e o internacionalismo na Comuna de Paris. São Paulo: Hedra, 2011.


A Comuna de Paris despertou a reação dos setores sociais mencionados no texto, porque

Alternativas
Q889158 História

Eu mesmo me apresento: sou Antônio:

sou Antônio Vicente Mendes Maciel

(provim da batalha de Deus versus demônio

Com a res publica marca de Caim).

Moisés, do Êxodo ao Deuteronômio,

Sou natural de Quixeramobim,

O Antônio Conselheiro deste chão

Que vai ser mar e o mar vai ser sertão.

ACCIOLY, M. Antônio Conselheiro. In: FERNANDES, R. (Org.). O clarim e a oração: cem anos de Os sertões. São Paulo: Geração Editorial, 2001.


O poema, escrito em 2001, contribui para a construção de uma determinada memória sobre o movimento de Canudos, ao retratar seu líder como

Alternativas
Q889157 História

O antropólogo americano Marius Barbeau escreveu o seguinte: sempre que se cante a uma criança uma cantiga de ninar; sempre que se use uma canção, uma adivinha, uma parlenda, uma rima de contar, no quarto das crianças ou na escola; sempre que ditos e provérbios, fábulas, histórias bobas e contos populares sejam representados; aí veremos o folclore em seu próprio domínio, sempre em ação, vivo e mutável, sempre pronto a agarrar e assimilar novos elementos em seu caminho.

UTLEY, F L. Uma definição de folclore. In: BRANDÃO, C. R. O que é folclore. São Paulo: Brasiliense, 1984 (adaptado).


O texto tem como objeto a construção da identidade cultural, reconhecendo que o folclore, mesmo sendo uma manifestação associada à preservação das raízes e da memória dos grupos sociais,

Alternativas
Respostas
171: D
172: A
173: A
174: A
175: A