Questões ENEM de Português - Interpretação de Textos
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Indústria cultural da felicidade
Tornou-se perigoso o emprego da palavra felicidade desde seu mau uso pela propaganda. Os que se negam a usá-la acreditam liberar os demais dos desvios das falsas necessidades, das bugigangas que se podem comprar em shoppings grã-finos ou em camelôs na beira da calçada, que, juntos, sustentam a indústria cultural da felicidade à qual foi reduzido o que, antes, era o ideal ético de uma vida justa. Infelicidade poderia ser o nome próprio desse novo estado da alma humana que se perdeu de si ao perder-se do sentido do que está a fazer. Desespero é um termo ainda mais agudo quando se trata da perda do sentido das ações pela perda da capacidade de reflexão sobre o que se faz. A felicidade publicitária está ao alcance dos dedos e não promete um depois. Resulta disso a massa de “desesperados” trafegando como zumbis nos shoppings e nas farmácias do país em busca de alento.
TIBURI, M. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br. Acesso em: 12 nov. 2014 (adaptado).
Ao reprovar a ação da indústria da felicidade e um comportamento humano, o texto associa a
Porta dos Fundos: contrato vitalício
Diretor: Ian SBF;
Tempo: 1 h 46 min;
Brasil, 2016.
O primeiro filme do grupo humorístico Porta dos Fundos, conhecido por seus mais de 12 milhões de assinantes no YouTube, estreou para o público brasileiro que curte as esquetes na internet. O desafio do grupo foi transformar os vídeos curtos em um longa para o cinema, que, apesar de grande investimento do elenco e dos produtores, não empolga tanto. O enredo conta com a dupla Rodrigo (F. Porchat) e Miguel (G. Duvivier), que, vencedores em Cannes, no auge de suas carreiras, decidem assinar um contrato vitalício em que o ator Rodrigo deverá participar de todos os filmes do produtor Miguel. A produção do filme maluco conta com o ótimo elenco do Porta dos Fundos: uma famosa blogueira, um jornalista de fofoca, um agente de celebridades, uma diretora de elenco radical, um detetive, um ajudante e atores. O ponto forte do filme é satirizar justamente o mundo das celebridades da internet e do cinema, ou seja, eles mesmos neste momento.
Disponível em: www.criticasdefilmes.com.br. Acesso em: 12 dez. 2017 (adaptado).
Nesse texto, um trecho que traz uma marca linguística da função avaliativa da resenha é
Disponível em: www.ricmais.com.br. Acesso em: 10 nov. 2011 (adaptado).
De acordo com as intenções comunicativas e os recursos linguísticos que se destacam,
determinadas funções são atribuídas à linguagem. A função que predomina nesse texto é a
conativa, uma vez que ele
Assim, está nascendo dentro da língua portuguesa, e provavelmente dentro de todas as demais línguas, uma nova linguagem, a linguagem radiofônica. Como a dos engenheiros, como a dos gatunos, como a dos amantes, como a usada pela mãe com o filho que ainda não fala, essa linguagem radiofônica tem suas características próprias determinadas por exigências ecológicas e técnicas.
ANDRADE, M. apud PINTO, E. P. O português do Brasil. São Paulo: Edusp, 1981.
Mário de Andrade, ao se referir ao impacto que o rádio teria nas pessoas e principalmente
sobre a linguagem, possibilita uma reflexão acerca
Durante cinco minutos, a banda norte-americana Atomic Tom deixou de lado microfones, guitarras, baixo e bateria. Mas eles não fizeram um show acústico como pode parecer. Eles utilizaram quatro aparelhos de telefone celular, cada um substituindo um instrumento, por meio de quatro aplicativos diferentes: Shred, Drum Meister, Pocket Guitar e Microphone.
Os quatro membros da banda embarcaram no metrô de Nova Iorque, ligaram seus celulares e começaram a tocar a música Take me Out sem nenhum tipo de anúncio, filmando a apresentação com outros aparelhos de telefone. O vídeo resultante foi sucesso no YouTube com mais de 2 milhões de visualizações.
Disponível em: www.tecmundo.com.br. Acesso em: 6 jun. 2018 (adaptado).
A apresentação da banda Atomic Tom revela