Questões ENEM de Português - Interpretação de Textos

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Q1054978 Português

Com o enredo que homenageou o centenário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, a Unidos da Tijuca foi coroada no Carnaval 2012.

A penúltima escola a entrar na Sapucaí, na segunda noite de desfiles, mergulhou no universo do cantor e compositor brasileiro e trouxe a cultura nordestina com criatividade para a Avenida, com o enredo O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão.

Disponível em: www.cultura.rj.gov.br. Acesso em: 15 maio 2012 (adaptado).


A notícia relata um evento cultural que marca a

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Q1054977 Português

Blues da piedade

Vamos pedir piedade

Senhor, piedade

Pra essa gente careta e covarde

Vamos pedir piedade

Senhor, piedade

Lhes dê grandeza e um pouco de coragem

CAZUZA. Cazuza: o poeta não morreu. Rio de Janeiro: Universal Music, 2000 (fragmento).


Todo gênero apresenta elementos constitutivos que condicionam seu uso em sociedade. A letra de canção identifica-se com o gênero ladainha, essencialmente, pela utilização da sequência textual

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Q1054976 Português

Imagem associada para resolução da questão


Nesse cartaz, o uso da imagem do calçado aliada ao texto verbal tem o objetivo de

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Q1054975 Português

Uma ouriça

Se o de longe esboça lhe chegar perto,

se fecha (convexo integral de esfera),

se eriça (bélica e multiespinhenta):

e, esfera e espinho, se ouriça à espera.

Mas não passiva (como ouriço na loca);

nem só defensiva (como se eriça o gato);

sim agressiva (como jamais o ouriço),

do agressivo capaz de bote, de salto

(não do salto para trás, como o gato):

daquele capaz de salto para o assalto.


Se o de longe lhe chega em (de longe),

de esfera aos espinhos, ela se desouriça.

Reconverte: o metal hermético e armado

na carne de antes (côncava e propícia),

e as molas felinas (para o assalto),

nas molas em espiral (para o abraço).

MELO NETO, J. C. A educação pela pedra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.


Com apuro formal, o poema tece um conjunto semântico que metaforiza a atitude feminina de

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Q1054974 Português

                                                Menina

      A máquina de costura avançava decidida sobre o pano. Que bonita que a mãe era, com os alfinetes na boca. Gostava de olhá-la calada, estudando seus gestos, enquanto recortava retalhos de pano com a tesoura. Interrompia às vezes seu trabalho, era quando a mãe precisava da tesoura. Admirava o jeito decidido da mãe ao cortar pano, não hesitava nunca, nem errava. A mãe sabia tanto! Tita chamava-a de ( ) como quem diz ( ). Tentava não pensar as palavras, mas sabia que na mesma hora da tentativa tinha-as pensado. Oh, tudo era tão difícil. A mãe saberia o que ela queria perguntar-lhe intensamente agora quase com fome depressa depressa antes de morrer, tanto que não se conteve e — Mamãe, o que é desquitada? — atirou rápida com uma voz sem timbre. Tudo ficou suspenso, se alguém gritasse o mundo acabava ou Deus aparecia — sentia Ana Lúcia. Era muito forte aquele instante, forte demais para uma menina, a mãe parada com a tesoura no ar, tudo sem solução podendo desabar a qualquer pensamento, a máquina avançando desgovernada sobre o vestido de seda brilhante espalhando luz luz luz.

                 ÂNGELO, I. Menina. In: A face horrível. São Paulo: Lazuli, 2017.


Escrita na década de 1960, a narrativa põe em evidência uma dramaticidade centrada na

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Respostas
266: B
267: C
268: E
269: A
270: D