Questões do Enem Sobre português

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Q2546432 Português
Da calma e do silêncio

Quando eu morder a palavra, por favor, não me apressem, quero mascar, rasgar entre os dentes, a pele, os ossos, o tutano do verbo, para assim versejar o âmago das coisas...

[...]

Quando meus pés abrandarem na marcha, por favor, não me forcem.

Caminhar para quê?

Deixem-me quedar, deixem-me quieta, na aparente inércia.

Nem todo viandante anda estradas, há mundos submersos, que só o silêncio da poesia penetra.

EVARISTO, C. Poemas de recordação e outros movimentos. Rio de Janeiro: Malê, 2021 (fragmento).



Na reflexão sobre motivos e soluções do trabalho com a palavra, o eu lírico defende que a poesia 
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Q2546431 Português
A sobrevivência dos pomeranos

       Ocorrem no Brasil atual casos como o da língua falada pelos pomeranos, que imigraram para o Brasil devido à Segunda Guerra Mundial, e que conseguiu manter-se viva em pequenas comunidades do Rio Grande do Sul e do Espírito Santo. Essa língua, em pleno uso e transmissão no Brasil, não é mais falada na Europa Central, sua região de origem. Após a guerra, a região onde ficava Pomerode foi incorporada à Polônia pela força do regime soviético. Quanto à etnia dos pomeranos, praticamente foi extinta e os sobreviventes dispersados pela Polônia. Mas a língua permanece viva no Brasil.


CASAL JR., M. Disponível em: http://desafios.ipea.gov.br. Acesso em: 30 out. 2021 (adaptado).


De acordo com esse texto, a língua falada pelos pomeranos 
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Q2546430 Português
O voluntário

      Quem não sabe o efeito produzido à beira do rio pela notícia da declaração da guerra entre o Brasil e o Paraguai?
       Nas classes mais favorecidas da fortuna, nas cidades principalmente, o entusiasmo foi grande e duradouro. Mas entre o povo miúdo o medo do recrutamento para voluntário da Pátria foi tão intenso que muitos tapuios se meteram pelas matas e pelas cabeceiras dos rios, e ali viveram como animais bravios sujeitos a toda a espécie de privações.

        [...]

      Coisa terrível que era então o recrutamento!

     Esse meio violento de preencher os quadros do exército era ao tempo da guerra posto em prática com barbaridade e tirania, indignas dum povo que pretende foros de civilizado.
    Suplícios tremendos eram infligidos aos que, fugindo a uma obrigação não compreendida, ousavam preferir a paz do trabalho e o sossego do lar à ventura de se deixarem cortar em postas na defesa das estâncias rio-grandenses e das aldeolas de Mato Grosso.

SOUZA, I. Contos amazônicos. Jundiaí: Cadernos do Mundo Inteiro, 2018 (fragmento).

Para descrever o modo como indígenas e ribeirinhos eram recrutados para lutarem como “voluntários da Pátria”, o texto de Inglês de Souza
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Q2546429 Português
Se todos fossem iguais a você

Se todos fossem iguais a você Que maravilha viver Uma canção pelo ar Uma mulher a cantar Uma cidade a cantar A sorrir, a cantar, a pedir A beleza de amar

MORAES, V.; TOM JOBIM. Disponível em: http://letras.terra.com.br. Acesso em: 16 set. 2011 (fragmento).


O locutor da letra da canção exalta as características de uma pessoa ideal. O uso da palavra “se” contribui para essa idealização, pois ela introduz no texto a


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Q2546428 Português
       As práticas corporais representam uma possibilidade de promoção da educação, do lazer e da saúde. A identificação das preferências das práticas corporais pode ser um incentivo para a adesão dos usuários aos serviços de saúde mental. Desse modo, a interação social por meio delas contribui para o desenvolvimento da identidade dos usuários, uma vez que essas atividades permeiam as dimensões cognitiva, emocional, social e comportamental. Nesse contexto, realizar atividades físicas, com um viés lúdico, converte-se numa maneira de cuidado com o corpo, gerando avaliações positivas dos usuários.

SILVA, D. P.; RODRIGUES, L. T.; FLORES, F. F. Estágio em educação física na saúde mental: experiência em ministrar práticas corporais. Ensino em Perspectivas, n. 1, 2021 (adaptado).


As práticas corporais realizadas em serviços de saúde mental estimulam o(a)
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Q2546427 Português
     Rebeca Andrade superou a si mesma, fazendo história. Aos 22 anos, entrou para o Olimpo da ginástica mundial, ostentando a medalha de prata no individual geral feminino e subindo ao topo do pódio olímpico na prova de salto. Sua caminhada começou graças a uma tia que viu seu talento e a apresentou à técnica de ginástica da cidade. Não demorou para que ganhasse o apelido de “Daiane dos Santos 2”. A atleta dá sequência a um legado iniciado por ginastas como Daniele Hypólito e Daiane dos Santos, respectivamente, primeira medalhista e primeira campeã em campeonatos mundiais. Rebeca tornou-se a primeira medalhista e campeã olímpica do Brasil na modalidade. Daiane afirmou que admira a jovem atleta, cuja vitória é permeada por simbolismos importantes. “Durante muito tempo disseram que as pessoas negras não podiam fazer alguns esportes, e a gente vê hoje a primeira medalha, de uma menina negra. Tem uma representatividade muito grande atrás de tudo isso”, falou. A ginasta Nádia Comaneci, dona da primeira nota 10 na ginástica, parabenizou a brasileira em suas redes.

Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em: 10 nov. 2021 (adaptado).


A relevância social da conquista de Rebeca Andrade na ginástica se traduz no(a)
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Q2546426 Português

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Esse cartaz, parte de uma campanha publicitária, tem como propósito

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Q2546425 Português
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A articulação entre os recursos verbais e não verbais utilizados na construção do texto tem como objetivo
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Q2546424 Português
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KANDINSKY, W. Sem título (desenho para o Diagrama 17). Nanquim sobre papel, 28,4 cm x 36 cm. Museu de Arte Mount Holyoke College, South Hadley, 1925.



Disponível em: https://artmuseum.mtholyoke.edu/object/untitled-drawing-diagram-17.


O artista Wassily Kandinsky apresenta, em sua produção, aspectos formais relacionados aos elementos fundamentais da linguagem visual, que comprovam que a linha é criada a partir do(a)
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Q2546423 Português
A animação Vida Maria

         Produzido em computação gráfica 3D e finalizado em 35 mm, o curta-metragem mostra personagens e cenários modelados com texturas e cores pesquisadas e capturadas no sertão cearense, no Nordeste do Brasil, criando uma atmosfera realista e humanizada.
           O filme nos mostra a história da rotina da personagem Maria José, uma menina de cinco anos de idade que se diverte aprendendo a escrever o nome, mas que é obrigada pela mãe a abandonar os estudos e começar a cuidar dos afazeres domésticos e trabalhar na roça.
        Enquanto trabalha, ela cresce, casa e tem filhos e depois envelhece, e o ciclo continua a se reproduzir nas outras Marias suas filhas, netas e bisnetas.


Disponível em: www.revistaprosaversoearte.com. Acesso em: 1 nov. 2021.


Esse fragmento é caracterizado como gênero sinopse, pois apresenta
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Q2546422 Português
O corrupião

Escaveirado corrupião idiota, Olha a atmosfera livre, o amplo éter belo, E a alga criptógama e a úsnea e o cogumelo, Que do fundo do chão todo o ano brota!

Mas a ânsia de alto voar, de à antiga rota Voar, não tens mais! E pois, preto e amarelo, Pões-te a assobiar, bruto, sem cerebelo A gargalhada da última derrota!

A gaiola aboliu tua vontade. Tu nunca mais verás a liberdade!... Ah! Tu somente ainda és igual a mim. Continua a comer teu milho alpiste.

Foi este mundo que me fez tão triste, Foi a gaiola que te pôs assim!



ANJOS, A. Eu e outras poesias. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 30 out. 2021.

Nesse soneto, a imagem e o comportamento do pássaro são utilizados pelo eu lírico para metaforizar o
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Q2546421 Português

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Nesse texto, ao combinar os gêneros anúncio e manchete de notícia, o autor pretende

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Q2546420 Português
TEXTO I

    A nova opinião pública e as redes digitais Todas as vezes que os injustiçados do mundo ganham espaço nas telinhas dos gadgets de última geração e nas correntes caudalosas de e-mails, e o barulho digital é tanto que chega até aos veículos de comunicação tradicionais, muita gente destaca as boas qualidades do que chamam de uma nova opinião pública.
        É difícil não nos confrontarmos com as novas formas que a sociedade utiliza para se inteirar, integrar-se, persuadir, manipular, controlar, aprender, fazer-se ver e ser vista, conversar e fofocar. Isso porque, o tempo todo, as multidões estão opinando, capturando imagens em quantidade descomunal e disponibilizando-as facilmente para audiências abrangentes.
      Essa produção midiática da multidão, muitas vezes formatada sem preocupações técnicas, éticas e estéticas, com certeza não contribui para a consolidação de uma conversação democrática, que respeite a alteridade, dê tempo ao contraditório e à comunicação. Essa nova opinião pública é rápida em linchamentos simbólicos e em expressar preconceitos em mensagens rapidinhas, de 140 caracteres. 

AMADEU, S. Disponível em: www.sescsp.org.br. Acesso em: 26 nov. 2021 (adaptado).


TEXTO II

Uma nova opinião pública. Será?

     A internet inverteu o ecossistema comunicacional. O difícil não é falar. Agora, o grande problema é ser ouvido. Todavia, quando alguém fala algo que todos queriam ouvir, uma onda imediatamente se forma no oceano informacional e pode gerar ações concretas nas ruas, nos mercados, nas bolsas de valores.
      A rede é um articulador coletivo de diversas causas. Não podemos ter a ilusão de que somente ideias democratizantes e ligadas à nobre causa da defesa ambiental é que geram adeptos. Uma análise mais aprofundada das ações e do ativismo em rede permite observar que cada vez mais se formam redes de opinião distintas e muitas vezes opostas.  

      Por fim, também é preciso notar que a internet é uma rede de arquitetura distribuída. Por isso, sua natureza é mais propícia às ações democratizadoras, livres e favoráveis ao compartilhamento do que às posturas que visam simplesmente à dominação, ao controle autoritário e ao impedimento da troca de arquivos digitais.


NASSAR, P. Disponível em: www.sescsp.org.br. Acesso em: 26 nov. 2021 (adaptado).


Com relação à produção da opinião pública na contemporaneidade, os textos I e II divergem sobre o(a) 
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Q2546419 Português
No tempo em que assistíamos televisão no meio da praça

      O que eu vou contar nestas próximas linhas não fará sentido para os leitores mais jovens, mas houve um tempo em que assistíamos televisão no meio da praça. Nessa fase, a propriedade de aparelhos ainda era restrita às camadas mais abastadas.
      Seja no meio de uma praça pública, seja na sala de casa, a televisão cumpriu um importante papel de sociabilização, mesmo que de forma mitigada. Isso porque, ao contrário do que acontecia na antiguidade, as praças não eram (como ainda não são) espaços de convivência pública ativa, no máximo um lugar para gastar o tempo, bater um papo. Naqueles tempos, os aparelhos de TV nas praças reverteram um pouco dessa lógica.
      Ao que parece, está se inaugurando no Brasil um novo tempo no campo da pesquisa sobre a televisão e sua inserção sociocultural nas camadas populares.
     Essas pesquisas não podem e não devem ignorar, especialmente, a intensa concentração desses veículos nas mãos de poucas famílias e grupos econômicos, sob o risco de a televisão no Brasil continuar centrada num modelo antidemocrático, antimediador, intransitivo, tendo como consequência direta a limitação crescente da participação da população nas instâncias públicas de decisão (a televisão é uma concessionária de serviço público), só que agora com o agravante da falsa sensação de que a comunicação se tornou mais democrática com a internet.
       Que a televisão permaneça por muitos e muitos anos, mas que o seu atual modelo tenha seus dias contados! Quem sabe com isso um dia voltemos para o meio da praça, não mais para assistir TV, mas para fazermos valer uma cultura de participação política realmente ativa e instruída, como uma democracia de fato merece.



ARAÚJO, F. P. Disponível em: www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 30 out. 2021 (adaptado)


Embora reconheça o impacto social da televisão e seu importante papel de sociabilização ao longo do tempo, o texto defende que essa tecnologia passe por mudanças que contribuam para
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Q2546418 Português

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Com essa postagem, o enunciador busca

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Q2546417 Português
      Foram 11 bilhões de palavras examinadas em mais de três milhões de livros que mostraram que a linguagem usada em romances, durante mais de cem anos, é sexista. Um grupo de cientistas realizou um descomunal trabalho de campo no qual analisou de forma maciça textos escritos em inglês em livros publicados entre 1900 e 2008. O que foi analisado exatamente? A correlação entre gêneros e qualificativos em busca de um padrão: o tratamento diferente entre mulheres e homens em textos escritos.
     O estudo utilizou um sistema baseado em inteligência artificial e aprendizagem de máquina para analisar, palavra por palavra, as obras publicadas nesse período. A análise concluiu que as mulheres recebem apenas qualificativos relacionados ao seu físico, enquanto para os homens as referências se concentram principalmente em sua força e personalidade. Os atributos negativos relacionados ao físico e à aparência nessas obras são observados até cinco vezes mais nas mulheres do que nos homens.
        Os algoritmos aprendem com os textos já escritos e publicados. Assim, um sistema pode considerar bom um modelo que se repete várias vezes (por exemplo, aquele relacionado à beleza e à mulher) e assimilá-lo em sua execução atual.

ZURIARRAIN, J. M. Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em: 5 nov. 2021 (adaptado).


O desenvolvimento de tecnologias, como os algoritmos e a inteligência artificial, permite a análise de um grande volume de dados. Nesse texto, a utilização desses recursos
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Q2546416 Português
     Quaresma despiu-se, lavou-se, enfiou a roupa de casa, veio para a biblioteca, sentou-se a uma cadeira de balanço, descansando. Estava num aposento vasto, e todo ele era forrado de estantes de ferro. Havia perto de dez, com quatro prateleiras, fora as pequenas com os livros de maior tomo. Quem examinasse vagarosamente aquela grande coleção de livros havia de espantar-se ao perceber o espírito que presidia a sua reunião. Na ficção, havia unicamente autores nacionais ou tidos como tais: o Bento Teixeira, da Prosopopeia; o Gregório de Matos, o Basílio da Gama, o Santa Rita Durão, o José de Alencar (todo), o Macedo, o Gonçalves Dias (todo), além de muitos outros.

BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma. Rio de Janeiro: Mediafashion, 2008.


No texto, o uso do artigo definido anteposto aos nomes próprios dos escritores brasileiros
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Q2546415 Português
          A palavra saudade faz parte do vocabulário cotidiano dos portugueses e, também, do povo brasileiro. Mas afinal, qual é a sua verdadeira origem? Existem algumas especulações sobre a origem de saudade. Há quem defenda que a palavra vem do árabe saudah. Outros entendem que a sua origem vem do latim sólitas, que significa solidão.

          Alguns especialistas indicam que palavras como saud, saudá e suaida significam “sangue pisado” e “preto dentro do coração”. A metáfora perfeita para alguém que carrega no seu coração uma profunda tristeza, tristeza esta que pode ser causada pela saudade. Os árabes utilizam o termo as-saudá quando querem se referir a uma doença do fígado, diagnosticada por eles como “melancolia do paciente”.


     Em certos idiomas, o significado de solitate foi mantido, como é o caso do castelhano (soledad), do italiano (solitudine) ou do francês (solitude). Em português e no galego (soidade), alterou-se com o tempo. Assim sendo, quando alguém dizia “tenho saudades de casa” significava que sentia “solidão” por não estar em casa. De qualquer forma, os portugueses foram atribuindo outros significados a saudade. Dizem até que passou a fazer parte do dicionário dos portugueses no tempo dos Descobrimentos Marítimos. Saudade definia a solidão que os portugueses tinham da sua terra, familiares e amigos, quando estes partiam para o Brasil.



Disponível em: www.natgeo.pt. Acesso em: 24 nov. 2021 (adaptado).


Esse texto, que trata da acepção da palavra “saudade” em vários idiomas, tem como objetivo
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Q2546414 Português
       Uma marca de eletrodomésticos que retornou para o mercado brasileiro posicionou painéis em pontos estratégicos da cidade de São Paulo com frases que trazem histórias reais de mulheres que desafiaram padrões e estereótipos, com a premissa de trazer uma reflexão sobre o Dia da Igualdade Feminina.

    Cada uma das 9 frases traz um contraponto instigante e atualiza uma nova ideia em sintonia com o ambiente, dialogando com a cidade, como “O cara que inventou a cerveja foi uma mulher”, perto de bares, e “O melhor artilheiro da seleção é uma mulher nordestina”, em frente a estádios de futebol.

     Frases como “O pai do wi-fi foi uma mulher, atriz e refugiada”; “O gênio por trás do GPS foi uma mulher negra”; “O arquiteto que projetou o MASP foi uma mulher imigrante”; “O ator que mais vezes venceu o Oscar foi uma mulher”; “O cientista precursor da energia limpa foi uma mulher”; “O primeiro piloto de testes da história foi uma mulher” e “O autor do primeiro romance do mundo foi uma mulher japonesa” estavam presentes em 15 pontos da cidade de São Paulo.

ALVES, S. Disponível em: www.b9.com.br. Acesso em: 5 nov. 2021 (adaptado).


Ao provocar a reflexão sobre o Dia da Igualdade Feminina, a campanha descrita nesse texto fundamenta-se no(a)
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Q2546413 Português
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LAERTE. Mapa-múndi. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 24 out. 2021.


Nesse cartum, a predominância da função poética da linguagem manifesta-se na
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Respostas
1: D
2: B
3: B
4: E
5: D
6: D
7: C
8: E
9: A
10: B
11: E
12: C
13: A
14: D
15: A
16: B
17: A
18: B
19: A
20: B