Questões ENEM de Português
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O texto sugere que a mobilidade é uma questão
crucial para a vida nas cidades. Nele, destaca-se a
necessidade de
Como se vai de São Paulo a Curitiba (1928)
Os tempos mudaram.
O mundo contemporâneo pulsa em ritmos acelerados. Novos fatores revelam conveniência de outros métodos.
Surgem, no decurso dos nossos dias, motivos que nos convencem de que cada município deve levar a sério o problema da circulação rodoviária.
Para facilitar a ação administrativa.
Para uma revisão das suas possibilidades econômicas.
Ritmo de ruralização.
Costurar o país com estradas alegres, desligadas de horários. Livres e cheias de sol como um verso moderno!
BOPP, R. Poesia completa de Raul Bopp. Rio de Janeiro: José Olympio; São Paulo: Edusp, 1998 (fragmento).
Nos anos de 1920, a necessidade de modernizar o
Brasil refletiu-se na proposta de renovação estética
defendida por artistas modernistas como Raul Bopp. No
poema, o posicionamento favorável às transformações
da sociedade brasileira aparece diretamente relacionado
à experimentação na poesia. A relação direta entre
modernização e procedimento estético no poema deve-se
à correspondência entre
A pintura Napoleão cruzando os Alpes, do artista francês
Jacques Louis-David, produzida em 1801, contempla as
características de um estilo que
Chegou de Montes Claros uma irmã da nora de tia Clarinha e foi visitar tia Agostinha no Jogo da Bola. Ela é bonita, simpática e veste-se muito bem. [...] Ficaram todas as tias admiradas da beleza da moça e de seus modos políticos de conversar. Falava explicado e tudo muito correto. Dizia “você” em vez de “ocê”. Palavra que eu nunca tinha visto ninguém falar tão bem; tudo como se escreve sem engolir um s nem um r. Tia Agostinha mandou vir uma bandeja de uvas e lhe perguntou se ela gostava de uvas. Ela respondeu: “Aprecio sobremaneira um cacho de uvas, Dona Agostinha.” Estas palavras nos fizeram ficar de queixo caído. Depois ela foi passear com outras e laiá aproveitou para lhe fazer elogios e comparar conosco. Ela dizia: “Vocês não tiveram inveja de ver uma moça [...] falar tão bonito como ela? Vocês devem aproveitar a companhia dela para aprenderem”. [...] Na hora do jantar eu e as primas começamos a dizer, para enfezar laiá: “Aprecio sobremaneira as batatas fritas”, “Aprecio sobremaneira uma coxa de galinha”.
MORLEY, H. Minha vida de menina: cadernos de uma menina provinciana nos fins do século XIX. Rio de Janeiro: José Olympio, 1997.
Nesse texto, no que diz respeito ao vocabulário empregado pela moça de Montes Claros, a narradora expõe uma visão indicativa de
Ainda os equívocos no combate aos estrangeirismos
Por que não se reconhece a existência de norma nas variedades populares? Para desqualificá-las? Por que só uma norma é reconhecida como norma e, não por acaso, a da elite?
Por tantos equívocos, só nos resta lamentar que algumas pessoas, imbuídas da crença de que estão defendendo a língua, a identidade e a pátria, na verdade estejam reforçando velhos preconceitos e imposições. O português do Brasil há muito distanciou-se do português de Portugal e das prescrições dos gramáticos, cujo serviço às classes dominantes é definir a língua do poder em face de ameaças - internas e externas.
ZILLES, A. M. S. In: FARACO, C. A. (Org.). Estrangeirismos: guerras em torno da língua. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado).
O texto aborda a linguagem como um campo de disputas
e poder. As interrogações da autora são estratégias que
conduzem ao convencimento do leitor de que