Questões do ENEM 2008 para Exame Nacional do Ensino Médio, prova amarela

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Ano: 2008 Banca: INEP Órgão: ENEM Prova: INEP - 2008 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - prova amarela |
Q172206 Português
A Ema
O surgimento da figura da Ema no céu, ao leste,
no anoitecer, na segunda quinzena de junho, indica o início
do inverno para os índios do sul do Brasil e o começo da
estação seca para os do norte. É limitada pelas
constelações de Escorpião e do Cruzeiro do Sul, ou
Cut'uxu. Segundo o mito guarani, o Cut’uxu segura a
cabeça da ave para garantir a vida na Terra, porque, se ela
se soltar, beberá toda a água do nosso planeta. Os tupis-
guaranis utilizam o Cut'uxu para se orientar e determinar a
duração das noites e as estações do ano.
A ilustração a seguir é uma representação dos
corpos celestes que constituem a constelação da Ema, na
percepção indígena.

Imagem 003.jpg

A próxima figura mostra, em campo de visão
ampliado, como povos de culturas não-indígenas
percebem o espaço estelar em que a Ema é vista.

Imagem 004.jpg

Assinale a opção correta a respeito da linguagem empregada no texto A Ema.
Alternativas
Ano: 2008 Banca: INEP Órgão: ENEM Prova: INEP - 2008 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - prova amarela |
Q172217 Português
Assinale a opção que apresenta um verso do soneto de Cláudio Manoel da Costa em que o poeta se dirige ao seu interlocutor.
Alternativas
Ano: 2008 Banca: INEP Órgão: ENEM Prova: INEP - 2008 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - prova amarela |
Q172218 Português
Imagem 013.jpg

Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal, ou coloquial, da linguagem.
Alternativas
Ano: 2008 Banca: INEP Órgão: ENEM Prova: INEP - 2008 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - prova amarela |
Q172244 Português
Imagem 040.jpg

Entre os seguintes ditos populares, qual deles melhor corresponde à figura acima?
Alternativas
Ano: 2008 Banca: INEP Órgão: ENEM Prova: INEP - 2008 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - prova amarela |
Q172262 Português
A velha Totonha de quando em vez batia no engenho. E era um acontecimento para a meninada... Que talento ela possuía para contar as suas histórias, com um jeito admirável de falar em nome de todos os personagens, sem nenhum dente na boca, e com uma voz que dava todos os tons às palavras! Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e adivinhações. E muito da vida, com as suas maldades e as suas grandezas, a gente encontrava naqueles heróis e naqueles intrigantes, que eram sempre castigados com mortes horríveis! O que fazia a velha Totonha mais curiosa era a cor local que ela punha nos seus descritivos. Quando ela queria pintar um reino era como se estivesse falando dum engenho fabuloso. Os rios e florestas por onde andavam os seus personagens se pareciam muito com a Paraíba e a Mata do Rolo. O seu Barba-Azul era um senhor de engenho de Pernambuco.

José Lins do Rego. Menino de Engenho. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980, p. 49-51 (com adaptações).

Na construção da personagem “velha Totonha”, é possível identificar traços que revelam marcas do processo de colonização e de civilização do país. Considerando o texto acima, infere-se que a velha Totonha
Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: A
4: A
5: E