Esse processo concentra a população de renda mais
elevada e maior poder político em áreas mais centrais
e privilegiadas em termos de empregos, infraestrutura
básica e serviços sociais. Ao mesmo tempo, redistribui
a população menos favorecida quanto a esses aspectos,
constituindo uma ocupação periférica que se estende até
os municípios limítrofes. Neles, as condições de acesso
às áreas mais centrais são agravadas pelas grandes
distâncias e pelas dificuldades relacionadas à eficiência
do sistema de transporte.
CAIADO, M. C. S. Deslocamentos intraurbanos e estruturação socioespacial na metrópole brasiliense.
São Paulo em Perspectiva, n. 4, out.-dez. 2005.
O texto caracteriza um estágio do processo de
urbanização marcado pela