Questões do ENEM 2022 para Exame Nacional do Ensino Médio - PPL - Reaplicação

Foram encontradas 14 questões

Q1863122 História

            Entre as muitas batalhas, destaca-se aquela voltada para a dessegregação dos ônibus de Montgomery, Alabama. O estopim foi a prisão da costureira Rosa Parks, que se recusou a ceder seu assento a um homem branco. O boicote aos ônibus teve início em dezembro de 1955. A população negra preferia andar quilômetros a pé, todos os dias, a sofrer as humilhações de um transporte segregado.


Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 30 mar. 2015 (adaptado).



O tema do texto refere-se a um movimento social que, na longa duração da história norte-americana, exigia a

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Q1863129 História

            Ó anúncio! Tu és a luz dos historiadores futuros. O anúncio é hoje em dia o rei das opiniões. O anúncio faz uma reputação. Um homem que não materializou seu nome num anúncio não é digno de figurar na lista de eleitores, nem de ter voto para membro de qualquer associação. O anúncio, esse agente do industrialismo, triunfa até mesmo nas límpidas esferas onde outrora reinava soberana a inspiração.


Novo Correio das Modas, ago.-set., 1854 apud MAUAD, A. M. Imagem

e autoimagem do Segundo Reinado. In: ALENCASTRO, L. F. (Org.).

História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.



Ao tratar da importância do anúncio no período oitocentista, o texto destaca o(a)

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Q1863130 História

            Alguns escravos morreram em consequência da violência essencial à sua captura na África, muitos outros nas jornadas entre os lugares que habitavam no interior e os portos dos oceanos Atlântico e Índico, ou enquanto aguardavam o embarque, muito mais ainda no mar, outros nos mercados de escravos brasileiros, e mais ainda durante o processo de ajustamento físico e mental ao sistema escravista no Brasil.

CONRAD, R. E. Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil.

São Paulo: Brasiliense, 1985.



As formas de violência relacionadas ao tráfico negreiro no Brasil colonial destacadas no texto derivam da 

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Q1863131 História

            No Império do Brasil, apesar do apego a certo ideário do Antigo Regime, as ideias e práticas políticas inéditas que se moldaram e se redefiniram naquela conjuntura acabaram por converter a Coroa em Estado e fizeram com que a política deixasse os círculos palacianos privados para emprestar uma nova dimensão à praça pública. Por conseguinte, o novo império não mais podia fugir à obrigação de conduzir a sociedade, fazendo- -se reger por uma Constituição, ainda que outorgada, e articulando-se por meio de uma divisão de poderes que respeitasse, a princípio, pelo menos, a participação daqueles considerados cidadãos.


NEVES, L. M. B. P. O governo de D. João: tensões entre ideias liberais e

práticas do Antigo Regime. In: CARVALHO, J. M.; CAMPOS, A. P. (Org.).

Perspectiva da cidadania no Brasil Império. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.



Com base no texto, na formação do Estado brasileiro prevaleceram ideias e práticas derivadas dos princípios

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Q1863135 História

            A produção de um ou dois cultivos de exportação transformou-se em regra em 1935: cacau na Costa do Ouro, amendoim no Senegal e em Gâmbia, algodão no Sudão, café e algodão em Uganda, café e sisal na Tanzânia etc. O trabalho forçado e o abandono da produção alimentar provocaram muita desnutrição, graves surtos de fome e epidemias, em certas partes da África, no início da Era Colonial.


BOAHEN, A. A. O legado do Colonialismo. Correio da Unesco, n. 7, jul. 1984 (adaptado).



Nos termos apresentados no texto, o Neocolonialismo europeu deixou o seguinte legado para as áreas ocupadas: 

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Q1863137 História

        Em Minas Gerais, Pernambuco e outras partes do Brasil, as pessoas de origem mista, e até pessoas brancas casadas com elas, eram excluídas do governo municipal, das irmandades leigas, do clero, de certos comércios e profissões. A eleição de um certo homem para a Câmara de Cachoeira, na Bahia, foi contestada em 1748 porque “ele era um homem cuja qualidade de sangue ainda era desconhecida”, e isso a despeito do fato de que tinha diploma universitário.


SCHWARTZ, S. Gente da terra braziliense da nação. In: MOTA, C. G. (Org.).

Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo:

Senac, 2000 (adaptado).



Depreende-se do texto que a configuração política da América portuguesa setecentista era marcada pelo(a)

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Q1863143 História

Lendo atentamente os Autos da devassa da Inconfidência Mineira, o que encontramos? Os envolvidos são “filhos de Minas”, “naturais de Minas”. A terra era o “País de Minas”, percebido como “continente” ou como capitania.


JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.).

Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000.



A identificação exposta no texto destaca uma característica do domínio português na América ao apontar para a

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Q1863145 História

O nacionalismo curdo é um nacionalismo muito antigo. Os curdos são um povo que tem uma língua própria, uma cultura, uma história, uma tradição. O Curdistão já existe no papel, num tratado do início dos anos 1920, mas que depois foi quebrado porque não interessava nem aos turcos, nem ao Irã e, principalmente, à Grã-Bretanha e à França, que eram as potências dominantes na região. Então, o nacionalismo curdo é consequência dessa história.


RAUPP, E.; SPARREMBERGER, V. Entrevista com Luiz Antônio Araújo:

perspectivas sobre o Oriente Médio. Novas Fronteiras: Revista

Acadêmica de Relações Internacionais da ESPM-Sul, n. 1, jan.-jun. 2015 (adaptado).




Um empecilho para a autodeterminação da nação em questão é o(a) 

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Q1863146 História

A “África” tem sido incessantemente recriada e desconstruída. A “África” tem sido um ícone contestado, tem sido usada e abusada, tanto pela intelectualidade quanto pela cultura de massas; tanto pelo discurso da elite quanto pelo discurso popular sobre a nação e os povos que, supostamente, criaram e se misturaram no Novo Mundo; e, por último, tanto pela política conservadora como pela progressista.

SANSONE, L. Da África ao afro: uso e abuso da África entre os intelectuais

e na cultura popular brasileira durante o século XX. Afro-Ásia, v. 27, 2002.


As diferentes significações atribuídas à África, citadas no texto, são consequências do(a)

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Q1863147 História

Tão bem há muito pau-brasil nestas Capitanias de que os mesmos moradores alcançam grande proveito: o qual pau se mostra claro ser produzido da quentura do Sol, e criado com a influência de seus raios, porque não se acha se não debaixo da tórrida Zona, e assim quando mais perto está da linha Equinocial, tanto é mais fino e de melhor tinta; e esta é a causa porque o não há na Capitania de São Vicente nem daí para o Sul.

GÂNDAVO, P. M. Tratado da Terra do Brasil: História da Província

Santa Cruz. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980 (adaptado). 


O registro efetuado pelo cronista nesse texto harmoniza-se com a seguinte iniciativa do período inicial da colonização portuguesa: 

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Q1863149 História

O processo formativo do Estado desenrolou-se segundo a dinâmica de dois movimentos contraditórios e simultâneos: fragmentação e centralização. De um lado, fragmentação na medida em que os príncipes europeus tiveram de lutar contra o poder universalista do papa; e centralizador na medida em que os príncipes tiveram que lutar contra o poder político e militar de outros chefes políticos rivais. Desse processo resultaram as características fundamentais do Estado moderno: exército e burocracia civil permanentes, padronização tributária, direito codificado e mercado unificado.


GONÇALVES, W. Relações internacionais. Rio de Janeiro: Zahar, 2008 (adaptado).



A institucionalização política mencionada teve como uma de suas causas o êxito de alguns príncipes em

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Q1863150 História

Ata Geral da Conferência de Bruxelas, 2 de julho de 1890


            As potências declaram que os meios mais eficazes para combater a escravatura no interior da África são os seguintes:

      1º — A organização progressiva dos serviços administrativos judiciais, religiosos e militares nos territórios da África, colocados sob a soberania ou sob protetorado das nações civilizadas;

        2º — O estabelecimento gradual no interior, pelas potências de quem dependem os territórios, de estações fortemente ocupadas, de maneira que a sua ação protetora ou repressiva possa se fazer sentir com eficácia nos territórios assolados pela caçada ao homem.

Disponível em: www.fd.unl.pt. Acesso em: 21 jan. 2015.



No contexto da colonização da África do século XIX, o recurso ao argumento civilizatório apresentado no texto buscava legitimar o(a)

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Q1863154 História

       Juiz — Entre, Edmund, falei com o seu senhor.


       Edmund — Não com o meu senhor, Vossa Excelência, espero ser o meu próprio senhor.


      Juiz — Bem, com o seu empregador, o Sr. E..., o fabricante de roupas. Serve a palavra empregador?


      Edmund — Sim, sim, Vossa Excelência, qualquer coisa que não seja senhor.



DEFOE, D. apud THOMPSON, E. P. Costumes em comum. São Paulo:

Cia. das Letras, 1998.



Qual alteração nas relações sociais na Inglaterra é registrada no diálogo extraído da obra escrita em 1724?

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Q1863156 História

196º — Se alguém arranca o olho a um outro, se lhe deverá arrancar o olho.


197º — Se ele quebra o osso a um outro, se lhe deverá quebrar o osso.


198º — Se ele arranca o olho de um liberto, deverá pagar uma mina.


199º — Se ele arranca um olho de um escravo alheio, ou quebra um osso ao escravo alheio, deverá pagar a metade de seu preço.


Código de Hamurabi. Disponível em: www.dhnet.org.br. Acesso em: 6 dez. 2017. 




Esse trecho apresenta uma característica de um código legal elaborado no contexto da Antiguidade Oriental explicitada no(a)

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Respostas
1: E
2: B
3: A
4: A
5: B
6: B
7: C
8: D
9: D
10: B
11: A
12: B
13: B
14: B