Para que uma molécula dê origem a um medicamento de administração oral, além de apresentar atividade
farmacológica, deve ser capaz de atingir o local de ação. Para tanto, essa molécula não deve se degradar no estômago
(onde o meio é fortemente ácido e há várias enzimas que reagem mediante catálise ácida), deve ser capaz de atravessar
as membranas celulares e ser solúvel no plasma sanguíneo (sistema aquoso). Para os fármacos cujas estruturas são
formadas por cadeias carbônicas longas contendo pelo menos um grupamento amino, um recurso tecnológico empregado
é sua conversão no cloridrato correspondente. Essa conversão é representada, de forma genérica, pela equação química:
R3N + HCl ➝ (R3NH)+Cl–
O aumento da eficiência de circulação do fármaco no sangue, promovido por essa conversão, deve-se ao incremento
de seu(sua)