Questões do ENEM 2023 para Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo - PPL ( 2° Aplicação)

Foram encontradas 180 questões

Q2542973 Inglês

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Esse infográfico, composto de textos verbais e não verbais, tem por finalidade

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Q2542974 Inglês
How little we know of what there is to know. I wish that I were going to live a long time instead of going to die today because I have learned much about life in these four days; more, I think than in all other time. I’d like to be an old man to really know. I wonder if you keep on learning or if there is only a certain amount each man can understand. I thought I knew so many things that I know nothing of. I wish there was more time.

HEMINGWAY, E. For Whom the Bells Toll. Madison, Wisconsin: Demco Media, 1995.


Nessa passagem de um clássico de Ernest Hemingway, o narrador
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Q2542975 Inglês
      We walked on, the stranger walking with us. Taylor Franklin Bankole. Our last names an instant bond between us. We’re both descended from men who assumed African surnames back during the 1960s. His father and my grandfather had had their names legally changed, and both had chosen Yoruba replacement names.
     “Most people chose Swahili names in the ’60s”, Bankole told me. He wanted to be called Bankole. “My father had to do something different. All his life he had to be different”.
      “I don’t know my grandfather’s reasons”, I said. “His last name was Broome before he changed it, and that was no loss’. But why he chose Olamina…? Even my father didn’t know. He made the change before my father was born, so my father was always Olamina, and so were we.

BUTLER, O. E. Parable of the Sower. New York: Hachette, 2019 (adaptado).


Nesse trecho do romance Parable of the Sower, os nomes “Bankole” e “Olamina” representam o(a)
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Q2542976 Inglês

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Os recursos verbais e não verbais do cartum fazem referência a situações comuns em aeroportos, motivadas pelo fato de que os(as)

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Q2542977 Inglês
Letter to the Editor

   Michael Gerson’s Oct. 19 Tuesday Opinion column, “The state laboratory of idiocracy strikes again” did not highlight the disservice done to the Black community or any other minority group affected by White history. I wonder about how this will manipulate the perceptions of minorities in the eyes of students. The misguided stereotypes and assumptions perpetuated by these curriculum restrictions will likely prevent Black Americans from expressing themselves safely.
    It’s plausible to assume that continued miseducation over generations could create a sense of false comfort for Black Americans. Without proper access to history, minorities might begin to forget the oppression they have faced and the injustices they are currently dealing with. Lacking this vital historical education only serves to continue the longstanding issue of misinformation in modern generations.
   The problems are only the start of the issues that could begin to plague the American education system.
     Riley Kilcarr, Springfield.
Disponível em: www.washingtonpost.com. Acesso em: 29 out. 2021.


O autor dessa carta se reporta ao editor de um jornal para
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Q2542978 Educação Artística
O povo indígena Wajãpi utiliza o Kusiwa — reconhecido como bem imaterial da humanidade em 2003 — como repertório codificado de padrões gráficos que decora e colore o corpo e os objetos. Para além de enfeitar, Kusiwa aparece como “arte”, “marca”, “pintura” e “desenho”. Esses grafismos ultrapassam a noção estética e alcançam a cosmologia e as crenças religiosas.

ALMEIDA, C. S.; CARDOSO, P. B. Arte coussiouar, perspectivas históricas de alteridade e reconhecimento. Espaço Ameríndio, n. 1, jan.-jul. 2021.

O povo Wajãpi, que vive na Serra do Tumucumaque, entre Amapá, Pará e Guiana Francesa, vivencia práticas culturais que
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Q2542979 Português
TEXTO I
O homem atual está sacrificando conhecimentos profundos de qualidade em prol de informações cada vez mais reduzidas, o que dá uma imagem incompleta do mundo em que cremos viver. Por isso as numerosas notícias de hoje serão esquecidas amanhã, uma vez que serão substituídas por outras numerosas notícias. Quanto mais informações tem uma sociedade, um acúmulo excessivo, menos memória guardamos, o que diminui sua profundidade histórica, e, por conseguinte, também a capacidade que se tem para conduzi-la com as nossas próprias mãos.


Disponível em: www.revistaesfinge.com.br. Acesso em: 13 out. 2021 (adaptado).

TEXTO II

                              Esc (Caverna digital) O que Maria vê Seu João não vê Dentro de cada universo Cada um enxerga e sente Com seu cada qual

O que Francisco diz Bia num entendeu Já tinha visto tanta coisa Que na sua cabeça tudo logo se perdeu

Me faz lembrar onde estamos Digitalmente perdidos Me faz lembrar nosso rumo Liquidamente entretidos [...] Lá fora um vendaval (aqui na) Caverna digital Ficamos inventando histórias Uma ilusão perfeita do que era pra ser Olho que tudo vê Ela ele você
                                SCALENE. Magnitite. São Paulo: Red Bull Studios, 2017 (fragmento).


Na comparação entre os dois textos, constata-se que a crítica comum a ambos refere-se ao(à)
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Q2542980 Artes Visuais
    Conseguindo, porém, escapar à vigilância dos interessados, e depois de curtir uma noite, a mais escura de sua vida, numa espécie de jaula com grades de ferro, Amaro, que só temia regressar à “fazenda”, voltar ao seio da escravidão, estremeceu diante de um rio muito largo e muito calmo, onde havia barcos vogando em todos os sentidos, à vela, outros deitando fumaça, e lá cima, beirando a água, um morro alto, em ponta, varando as nuvens, como ele nunca tinha visto...
      [...] todo o conjunto da paisagem comunicava-lhe uma sensação tão forte de liberdade e vida, que até lhe vinha vontade de chorar, mas chorar francamente, abertamente, na presença dos outros, como se estivesse enlouquecendo... Aquele magnífico cenário gravara-se-lhe na retina para toda a existência; nunca mais o havia de esquecer, oh! Nunca mais! Ele, o escravo, “o negro fugido”, sentia-se verdadeiramente homem, igual aos outros homens, feliz de o ser, grande como a natureza, em toda a pujança viril da sua mocidade, e tinha pena, muita pena dos que ficavam na “fazenda” trabalhando, sem ganhar dinheiro, desde a madrugadinha té... sabe Deus!
CAMINHA, A. Bom Crioulo. São Paulo: Martin Claret, 2008.


A situação descrita no fragmento aproxima-o dos padrões estéticos do Naturalismo em função da
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Q2542981 Conhecimentos Gerais
Muitas brincadeiras preservam sua estrutura inicial, outras modificam-se recebendo novos conteúdos. A força de tais brincadeiras explica-se pelo poder da expressão oral. Como manifestação livre e espontânea da cultura popular, a brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil, desenvolver formas de convivência social e permitir o prazer de brincar.

KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação São Paulo: Cortez, 1999.


Dentre os jogos e as brincadeiras expressos na cultura popular, que se perpetuam e se transformam pela tradição oral, podemos reconhecer o(a)
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Q2542982 Educação Física
Diante de uma fórmula consagrada, mas dando indícios de desgaste, a Federação Internacional de Vôlei quis mudar. No calendário há quase três décadas, a Liga Mundial e o Grand Prix deram origem à nova Liga das Nações. Mas, além das mudanças de formato, a competição promete revolucionar a forma com que o esporte chega ao público e também atende a um pedido antigo das mulheres: a igualdade na premiação. A competição dará US$ 1 milhão para o campeão de cada gênero. Há algumas temporadas, as mulheres contestavam a diferença na premiação. A nova Liga das Nações, no entanto, atende ao pedido e iguala o valor recebido nos dois naipes. “Estamos compreendendo antes dos demais o espaço das mulheres no esporte. Até então tínhamos a Liga Mundial masculina, que pagava 1 milhão de dólares para o campeão, e o Grand Prix, que distribuía para a campeã feminina US$ 350 mil. Já no ano passado, o prêmio do Grand Prix subiu para US$ 600 mil. Com a criação da Liga das Nações, igualamos as premiações. Ao dar a mesma premiação para os dois gêneros, estamos dizendo ao mundo inteiro que homens e mulheres devem ter os mesmos direitos” — disse o presidente da FIVB.

Disponível em: https://globoesporte.globo.com. Acesso em: 9 jun. 2018 (adaptado).

A modalidade esportiva apresentada no texto caracteriza-se por ser
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Q2542983 Educação Artística
Dentre as músicas clássicas que tinham potencial para ganhar as ruas das grandes cidades brasileiras, uma se destacou e acabou se transformando em um recado ao inconsciente coletivo: se as notas ouvidas lá longe são a melodia Für Elise, interpretada ao piano, é um caminhão vendendo gás que se aproxima. Essa história, que torna a obra do compositor alemão Ludwig van Beethoven um meme nacional, começou quando as firmas de venda de gás porta a porta queriam uma solução para substituir o barulho das buzinas e os gritos de “Ó o gás”. Com o objetivo de diminuir a poluição sonora, a prefeitura de São Paulo promulgou a Lei n. 11 016, em 1991, que institui que “Fica proibido o uso da buzina, pelos caminhões de venda de gás engarrafado a domicílio, para anunciar a sua passagem pelas vias e logradouros”. Entregadores de empresas de distribuição de gás recorreram a chips com músicas livres de direitos autorais. No início, não era apenas Für Elise — notas de outros temas clássicos também eram ouvidas. Mas a força da bagatela beethoveniana composta em 1810 acabou se sobrepondo às demais e virou praticamente um símbolo.

Disponível em: www.dw.com. Acesso em: 21 dez. 2020 (adaptado).

Ludwig van Beethoven (1770-1827) é mundialmente conhecido como um dos maiores representantes da música de concerto do período romântico. A adoção de uma de suas obras mais difundidas como anúncio de venda de gás engarrafado indica a
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Q2542984 Português
Os homens estavam tratando de negócios e eu fiquei longe pra não atrapalhar. Já tinha ido com meu pai a muitos lugares e sabia que, quando ele queria falar de negócio, não gostava que eu ficasse por perto pedindo isso e aquilo. O secos e molhados era um mundo, enorme, eu me perdi lá dentro. Gostei de circular de um canto a outro [...]. Percebi que as vozes se alteravam e escutei a do meu pai apertada, mais baixa que as outras. Não sei por que, em vez de ver o que estava acontecendo, me escondi atrás das prateleiras e tentei ouvir o que eles diziam. Não entendi nada, mas pelo tom da conversa, percebi que meu pai estava triste. [...] O dono do armazém, cigarro pendurado na boca, sorriu, anotou qualquer coisa num saco de papel e enfiou a caneta sobre a orelha. Tinha uma cara feia e, ao mesmo tempo, me deu raiva e dó dele. [...] Meu pai disse, “Vamos, tá na hora”, e pagou a conta, a mercadoria não era boa, que ele compreendesse. Saímos. Antes de chegar na Kombi, olhei de rabo de olho e vi, surpreso, que meu pai estava chorando. Na hora eu achei que seria melhor não olhar, até procurei fingir, pra ele se controlar. Eu senti que ele se envergonharia se eu percebesse. Andamos depressa, a grande mão dele no meu ombro, num toque leve, um carinho resignado. Como quem não quer nada, fiz que estava atento ao movimento das ruas, mas via a dor cobrindo o rosto dele quando o sol cintilou seus olhos.

CARRASCOZA, J. A. Aos 7 e aos 40. São Paulo: Cosac Naify, 2013.


No texto, a relação entre os personagens adquire uma representação tensa, na perspectiva do narrador-personagem, que reconhece a
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Q2542985 Português
     Bondade fazia jus ao apelido. Não tinha pouso certo. Morava em lugar algum, a não ser no coração de todos.
     — Para que ter pouso certo? — dizia ele. — Homem devia ser que nem passarinho, ter asas para voar. Já rodei. Já vivi favela e mais favela, já vivi debaixo de pontes, viadutos... Já vivi matos e cidades. Já vaguei, vaguei... Muito tempo estou por aqui nesta favela. Aqui é grande como uma cidade. Há tanto barraco para entrar, tanta gente para se gostar!
     O tempo ia passando, Bondade ficando ali. Comia em casa de um, bebia em casa de outro. Era amigo comum de dois ou mais inimigos. Não era traidor nem mediador também. Quando chegava à casa de um, por mais que indagassem, por mais que futricassem, Bondade não abria a boca. Desconversava, conversava, e a intriga morria logo. Vivia intensamente cada lugar em que chegava. Cada casa, cada pessoa, cada miséria e grandeza a seu tempo certo, no seu exato momento.

EVARISTO, C. Becos da memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2018.

No texto, o apelido dado ao personagem incorpora valores humanos relativos à sua
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Q2542986 Português
Saúde aprova implantação de 82 academias em praças públicas na PB

Setenta e oito municípios paraibanos deverão receber 82 unidades das Academias da Saúde, que são espaços apropriados para a prática de atividades físicas. Os equipamentos são montados ao ar livre, e a população tem orientação gratuita sobre o uso dos aparelhos para se exercitar. A implantação das academias faz parte de um plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis, cuja meta é reduzir as mortes prematuras em 2% ao ano. O objetivo é alcançar melhorias em indicadores relacionados ao tabagismo, ao álcool, ao sedentarismo, à alimentação inadequada e à obesidade.
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 11 nov. 2011 (adaptado).


No texto, a atividade física é associada à prevenção de doenças crônicas, à redução da mortalidade e à promoção da saúde. A partir de uma perspectiva ampliada e crítica sobre o conceito de saúde, interpretada como resultado de múltiplos fatores, o texto
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Q2542987 Literatura
Harmonia do equilíbrio! Cega dinâmica embaraçada entre linhas De força magnética! Em hélices seguindo e refletindo: dança de elétrons
[e prótons
Matéria-máter do mundo. Poeira do sol, poeira do som, poeira de luz Poeira! Poeira da memória, da memória dos homens Que irá se perder um dia no universo — Cada átomo possui um número infinito de
 [partículas
— Cada partícula um número infinito de partículas — Cada partícula de partícula um número...


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Que são feitas as ondas e as partículas Num torvelinho de moídos corpos simples: — Farinha de energias finíssimas e raras — Selênio, Rubídio, Colúmbio, Germânio, Samário, Rutênio, Paládio, Lutécio.
CARDOZO, J. Poemas selecionados. Recife: Bagaço, 1996 (fragmento).
O fragmento remete a uma composição poética inspirada no Futurismo das vanguardas modernistas, pois
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Q2542988 Português
Duas castas de considerações fez de si para consigo o cauto Conselheiro. Primeiramente foi saltar-lhe ao nariz a evidência de que ministro não visita empregado público, ainda que in extremis, mesmo a uma braça, ou duas, acima do chapéu do amanuense mais bisonho. Também não visita escritor enfermo por ser escritor, e por estar enfermo. Seriam trabalhos, ambos, a que não se daria um ministro, nem sempre ocupado das cousas, altas ou baixas, do Estado.
O tempo ministerial não se vai perdulariamente, não se faz em farinhas. Os titulares esquivam-se até a suspirar, que os suspiros implicam o desperdício de minutos se o suspiro é de minutos, além de permitirem ilações perigosas sobre a estabilidade do ministro, quando não do próprio gabinete.
A segunda ponderação remeteu-o à certeza de que terminantemente chegavam ao cabo seus dias; e de que as esperanças eram aéreas, atado agora à cama até que o encerrassem na urna, como um voto eleitoral frio.
MARANHÃO, H. Memorial do fim: a morte de Machado de Assis. São Paulo: Marco Zero, 1991.

O texto relata o momento em que, no leito de morte, Machado de Assis recebe a visita do Barão do Rio Branco, ministro de Estado. Criando a cena, o narrador obtém expressividade ao
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Q2542989 Português
      Foi o caso que um homenzinho, recém-aparecido na cidade, veio à casa do Meu Amigo, por questão de vida e morte, pedir providências. Meu Amigo sendo de vasto saber e pensar, poeta, professor, ex-sargento de cavalaria e delegado de polícia. Por tudo, talvez, costumava afirmar: — “A vida de um ser humano, entre outros seres humanos, é impossível. O que vemos é apenas milagre; salvo melhor raciocínio.” Meu Amigo sendo fatalista.
      Na data e hora, estava-se em seu fundo de quintal, exercitando ao alvo, com carabinas e revólveres, revezadamente. Meu Amigo, a bom seguro que, no mundo, ninguém, jamais, atirou quanto ele tão bem — no agudo da pontaria e rapidez em sacar arma; gastava nisso, por dia, caixas de balas. Estava justamente especulando: — “Só quem entendia de tudo eram os gregos. A vida tem poucas possibilidades”. Fatalista como uma louça, o Meu Amigo. Sucedeu nesse comenos que o vieram chamar, que o homenzinho o procurava.

ROSA, J. G. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1967.


Os procedimentos de construção conferem originalidade ao estilo do autor e produzem, no fragmento, efeito de sentido apoiado na
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Q2542990 Português
Reciclagem de hábitos ajuda a enfrentar a crise

Todo início de ano as pessoas fazem uma lista de propósitos para serem perseguidos ao longo dos próximos 12 meses. Ao que tudo indica, o próximo ano será um período de extrema dificuldade. Reciclar pode ser uma alternativa.
Esse conceito — por ser muito abrangente — nos propicia uma reflexão. No dia a dia pessoal, dentro de casa, podemos reciclar roupas, sapatos, objetos de uso pessoal etc. Ou seja, ao adotarmos tal atitude, não gastamos o escasso e suado dinheiro disponível. Vale também minimizar desperdícios. A vantagem dessa “consciência ecológica” acaba por beneficiar o meio ambiente e também o bolso.
Reciclar hábitos é muito difícil. Quantos se lembram de apagar a luz quando deixam um ambiente? E de desligar o chuveiro quando estão se ensaboando?
Se estou desempregado ou com pouco dinheiro, não preciso ir à academia (e me endividar ainda mais) para cuidar da saúde. Caminhar pelos parques ou jardins pode ser uma alternativa. Quantas vezes nos deparamos com pessoas andando — ou correndo — nas ruas? Isso pode ser imitado. Não tem custo algum!
E nas finanças pessoais? Disciplina, disciplina. Reduzir o consumo desenfreado, os gastos desnecessários e pesquisar muito antes de comprar o que é realmente essencial: supermercado, farmácia etc. Na verdade, as compras passam por gestão. Se compro roupa nova (necessária), deixo para comprar sapato ou bolsa no mês que vem. Além de evitar o endividamento numa hora de emprego difícil e renda baixa, o planejamento de gastos torna-se essencial.
Quem consegue poupar R$ 10,00 por semana terá R$ 40,00 no final do mês. Ao longo do ano, terá acumulado quase R$ 500. Sem sofrimento. Não foi uma reciclagem de hábito?

CALIL, M. Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 24 ago. 2017 (adaptado).

Para convencer o leitor de que a reciclagem de hábitos ajuda a enfrentar a crise, o autor desse texto
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Q2542991 Português
   O boato insiste em ser um gênero da comunicação. Um rumor pode nascer da má-fé, do mal-entendido ou de uma trapalhada qualquer. O primeiro impulso é acreditar, porque: 1 - confiamos em quem o transmite; 2 - é fisicamente impossível verificar a veracidade de tudo; 3 - os meios de comunicação estão sistematicamente relapsos com a verificação de seus conteúdos e, se eles fazem isso, o que nos impede?
    O boato não informa, mas ensina: mostra como uma sociedade se prepara para tomar posição. A nossa tem se aplicado na tarefa de desmantelar equipes de jornalistas que dão nome de “informação” a todo tipo de “copia e cola” difundido pela internet como se fosse um fato verídico. A comunicação atual depende, cada vez mais, do modo como vamos lidar com os rumores.
PEREIRA JR., L. C. Língua Portuguesa, n. 93, jul. 2013 (adaptado).


Em relação aos boatos que circulam ininterruptamente na internet, esse texto reconhece a importância da posição tomada pelo internauta leitor ao
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Q2542992 Português

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No cartum, o confronto entre primatas produz um efeito de humor que se vincula à função social de

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Respostas
1: A
2: C
3: B
4: A
5: A
6: B
7: D
8: B
9: A
10: A
11: D
12: A
13: B
14: C
15: C
16: D
17: C
18: E
19: E
20: C