Questões do ENEM 2023 para Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo - PPL

Foram encontradas 4 questões

Q2546435 Antropologia
    Estudiosos do Instituto de Antropologia Evolucionária de Leipzig, na Alemanha, colocaram um chimpanzé em um quarto com a visão de suculentos pedaços de comida trancados dentro de um armário. A um segundo chimpanzé era dada, então, a oportunidade de liberar a comida, porém, sem usufruir dela. Em aproximadamente 80% das vezes, eles tomaram a decisão mais caridosa e liberaram o alimento para o outro chimpanzé.

Estudos mostram caridade no mundo animal. Disponível em: http://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 17 out. 2021.


Considerando nossa relação com outros, o experimento envolvendo os chimpanzés ilustra qual tipo de comportamento moral humano?

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Q2546472 Antropologia
Há pouco mais de um ano, o chefe de polícia do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Alfredo Madureira, em pleno exercício de suas atribuições, entendeu tomar energéticas providências contra o curandeiro Breves, e depois de sucessivas queixas que recebera relativamente às curas praticadas pelo milagroso esculápio, concluiu as suas diligências policiais com a prisão de Breves. Essa prisão, porém, e as medidas tomadas contra a exploração da boa-fé de muita gente infeliz tiveram de cessar, porque apareceram os advogados do curandeiro Breves, em nome da liberdade de profissão, e em nome da arte sobrenatural de cura com benzeduras e raminhos de alecrim. E assim, findaram as perseguições ao benemérito esculápio que, de fronte erguida, continuou a sua carreira de triunfo, interrompida por um curto espaço de tempo.


Autoridade e curandeirismo. Gazeta de Notícias, 18 out. 1896.


No texto, os dois pontos de vista apresentados pela polícia e pelos advogados sobre as práticas populares de cura se distanciam por apresentarem
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Q2546475 Antropologia
Na medida em que as pesquisas dos africanistas avançaram, muitos mitos caíram por terra. Está mais do que provada a existência de documentação e vestígios arqueológicos dos mais variados, além da importância da oralidade na recuperação da memória dos reinos, das linhagens, dos fundadores das nações africanas. Com efeito, aquelas foram sociedades eminentemente orais, nas quais os dados históricos ocupam uma posição muito mais importante do que consideramos em nossa própria cultura e sociedade.


MACEDO, J. R. Antigas civilizações africanas: historiografia e evidências documentais. In: MACEDO, J. R. (Org.). Desvendando a história da África. Porto Alegre: UFRGS, 2008 (adaptado).


Com vista ao conhecimento da história das civilizações africanas, o texto corrobora a importância de

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Q2546476 Antropologia
TEXTO I

Num apagamento histórico Me perguntam como eu cheguei aqui A verdade é que eu sempre estive O lugar onde vivo me apaga e me incrimina Me cala e me torna invisível


GUAJAJARA, K. Território ancestral. In: Hapohu. S.l.: Sakkara, 2019 (fragmento).

TEXTO II

   A historiografia ocidental estudou a colonização da América apenas do ponto de vista dos europeus, que deixaram testemunhos escritos presentes na documentação da época, sobretudo nas crônicas de viagens. A visão baseada na oralidade, em línguas desconhecidas pelo europeu, não foi incorporada sistematicamente ao estudo dos povos indígenas, considerados “povos sem história”.

SILVA, A. P. Memória oral e patrimônio indígena no Brasil nas crônicas do século XVI. Anpuh: XXV Simpósio Nacional de História – Fortaleza, 2009 (adaptado).

O Texto I aproxima-se do Texto II ao elaborar uma crítica à produção historiográfica ocidental em sua abordagem pautada em
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Respostas
1: B
2: A
3: C
4: B