Questões do ENEM 2023 para Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo - PPL

Foram encontradas 180 questões

Q2546473 História

TEXTO I


Aquarela do Brasil


Brasil!

Meu Brasil brasileiro

Meu mulato inzoneiro

Vou cantar-te nos meus versos

O Brasil, samba que dá

Bamboleio, que faz gingar

O Brasil, do meu amor

Terra de Nosso Senhor

Brasil! Pra mim! Pra mim, pra mim



BARROSO, A. Rio de Janeiro: Odeon, 1939 (fragmento).




TEXTO II



Menestrel das Alagoas


Quem é esse que conhece

Alagoas e Gerais

E fala a língua do povo

Como ninguém fala mais?

Quem é esse?

De quem é essa ira santa

Essa saúde civil

Que tocando a ferida

Redescobre o Brasil?

Quem é esse peregrino

Que caminha sem parar

Quem é esse meu poeta

Que ninguém pode calar?



NASCIMENTO, M.; BRANT, F. Milton Nascimento ao vivo.

São Paulo: Barclay, 1983 (fragmento).



Os trechos pertencem a canções que se tornaram emblemáticas, respectivamente, dos seguintes fatos históricos:

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Q2546474 Sociologia

As propostas dele não devem ser levadas a sério, pois foi visto bêbado num restaurante.


GALINDO, R. 20 falácias (e as eleições). Disponível em: www.gazetadopovo.com.br.

Acesso em: 17 out. 2021 (adaptado).



A afirmação, eficaz como mecanismo de persuasão de eleitores em contextos políticos, constitui-se como uma falácia porque


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Q2546475 Antropologia
Na medida em que as pesquisas dos africanistas avançaram, muitos mitos caíram por terra. Está mais do que provada a existência de documentação e vestígios arqueológicos dos mais variados, além da importância da oralidade na recuperação da memória dos reinos, das linhagens, dos fundadores das nações africanas. Com efeito, aquelas foram sociedades eminentemente orais, nas quais os dados históricos ocupam uma posição muito mais importante do que consideramos em nossa própria cultura e sociedade.


MACEDO, J. R. Antigas civilizações africanas: historiografia e evidências documentais. In: MACEDO, J. R. (Org.). Desvendando a história da África. Porto Alegre: UFRGS, 2008 (adaptado).


Com vista ao conhecimento da história das civilizações africanas, o texto corrobora a importância de

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Q2546476 Antropologia
TEXTO I

Num apagamento histórico Me perguntam como eu cheguei aqui A verdade é que eu sempre estive O lugar onde vivo me apaga e me incrimina Me cala e me torna invisível


GUAJAJARA, K. Território ancestral. In: Hapohu. S.l.: Sakkara, 2019 (fragmento).

TEXTO II

   A historiografia ocidental estudou a colonização da América apenas do ponto de vista dos europeus, que deixaram testemunhos escritos presentes na documentação da época, sobretudo nas crônicas de viagens. A visão baseada na oralidade, em línguas desconhecidas pelo europeu, não foi incorporada sistematicamente ao estudo dos povos indígenas, considerados “povos sem história”.

SILVA, A. P. Memória oral e patrimônio indígena no Brasil nas crônicas do século XVI. Anpuh: XXV Simpósio Nacional de História – Fortaleza, 2009 (adaptado).

O Texto I aproxima-se do Texto II ao elaborar uma crítica à produção historiográfica ocidental em sua abordagem pautada em
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Q2546477 Conhecimentos Gerais
A luta da Águia contra o Dragão na América Latina

    No rescaldo da crise de 2008, as instituições financeiras chinesas (Banco de Desenvolvimento da China e Banco de Exportação e Importação da China) ofereceram crédito aos países latino-americanos que encontravam dificuldade para obter empréstimos nos mercados internacionais, como a Venezuela, a Argentina e o Equador. Mais flexível que os Estados Unidos, a China ofereceu a possibilidade de ser paga em commodities. Essa fórmula permitiu ao país garantir o suprimento de recursos naturais necessário para atender ao apetite crescente de sua classe média. Essa estratégia “ganha-ganha” deu frutos.


CORREA, A.-D. Le Monde Diplomatique Brasil, n. 171, out. 2021.


Para os países latino-americanos mencionados,a estratégia chinesa apresentada na reportagem resultou no(a)
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Respostas
86: C
87: B
88: C
89: B
90: E