Questões do ENEM 2024 para Exame Nacional do Ensino Médio - PPL - primeiro e segundo dia
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Fazendeiro branco, escravo negro: a imagem icônica produz a ilusão de que a escravidão moderna foi um sistema de dominação racial. De fato, porém, foi um sistema econômico. A escravidão acompanhou a humanidade durante milênios. Nas mais diferentes sociedades, inclusive na África, gente de todas as cores escravizou gente de todas as cores. O capitalismo mercantil acelerou a produção e o comércio de incontáveis mercadorias — e, também, de escravos. Na sua moldura, o tráfico atlântico forneceu africanos escravizados para as Américas.
MAGNOLI, D. Uma ilusão de cor. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 9 nov. 2021 (adaptado).
TEXTO II
O que nasceu primeiro, a escravidão ou o racismo? O tema é complexo, mas há consenso de que o racismo estrutural na Afro-América é consequência da escravidão atlântica. No Brasil, o racismo foi inscrito na própria linguagem, que definia o comércio de escravizados como tráfico “negreiro” e qualificava a maioria de livres não brancos como pessoas “de cor”. Existiam como sujeitos racializados mesmo quando conseguiam ter acesso a algum capital econômico e simbólico para lutar contra o racismo, até mesmo quando se tornavam senhores (ou senhoras) de escravos.
MATTOS, H. O negacionismo como erudição. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 9 nov. 2021 (adaptado).
No Texto II, o posicionamento crítico ao argumento presente no Texto I sobre a relação entre escravidão africana e racismo na América colonial baseia-se no seguinte aspecto:
ADORNO, T. W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006 (adaptado).
Ao refletir sobre a crise civilizatória vivida com a Segunda Guerra Mundial, o autor aponta como uma das condições de possibilidade da barbarização o(a)
CARNEIRO, I. L. B. A Antropologia Filosófica: a educação como elemento fundante do ser humano. Salvador: Faculdade Baiana de Direito, 2010 (adaptado).
Ao produzir uma leitura sobre os meios de comunicação, o texto apresenta quais características da realidade criticada?
PERROT, M. Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros. São Paulo: Paz e Terra, 1992 (adaptado).
A condição social, discutida no texto, demonstra que a ordem burguesa tinha como pressuposto a
BODART, C. N.; FIGUEIREDO, C. A. S. Ciência política para o ensino médio. Maceió: Café com Sociologia, 2021 (adaptado).
Em sua origem, o conceito descrito no texto era associado ao seguinte grupo social:
FONTES, V. Capitalismo em tempo de uberização: do emprego ao trabalho. Marx e Marxismo, n. 8, 2017 (adaptado).
De acordo com o texto, o efeito da relação entre trabalho e tecnologia sobre a realidade social é o(a)
Por meio de diferentes movimentos sociais, pode-se romper as homogeneidades aparentes (por exemplo, a instituição, a comunidade ou o grupo social) e revelar os conflitos que presidiram a formação e a edificação das práticas culturais: penso nas inércias e na ineficácia normativas, mas também nas incoerências que existem entre as diferentes normas, e na maneira pela qual os indivíduos, “façam” eles ou não a história, moldam e modificam as relações de poder.
LORIGA, S. A biografia como problema. In: REVEL, J. Jogos de escalas. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro: FGV, 1998 (adaptado).
TEXTO II
Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve Você pode e você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu Num quer dizer que você tenha que sofrer Até quando você vai ficar usando rédea Rindo da própria tragédia? Até quando você vai ficar usando rédea Pobre, rico ou classe média?
GABRIEL, O PENSADOR. Até quando? In: Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).
O Texto II enfatiza a seguinte ideia expressa no Texto I:
Círio de Nazaré. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 16 nov. 2021 (adaptado).
A reapropriação simbólica da corda apresentada no texto mostra como a festividade está marcada pela
As primeiras filas de assentos nos ônibus eram reservadas para os passageiros brancos. Por lei, os negros tinham que ocupar os lugares de trás nos transportes coletivos.
Disponível em: http://radioagencianacional.ebc.com.br. Acesso em: 7 dez. 2017.
Esse ato individual ganhou repercussão nacional e colaborou decisivamente para