Questões do Enem
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O leproso é visto dentro de uma prática da rejeição do exílio-cerca; deixa-se que se perca lá dentro como numa massa que não tem muita importância diferenciar; os pestilentos são considerados num policiamento tático meticuloso onde as diferenciações individuais são os efeitos limitantes de um poder que se multiplica, se articula e se subdivide. O grande fechamento por um lado; o bom treinamento por outro. A lepra e sua divisão; a peste e seus recortes. Uma é marcada; a outra, analisada e repartida. O exílio do leproso e a prisão da peste não trazem consigo o mesmo sonho politico.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir; nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.
Os modelos autoritários descritos no texto apontam para
um sistema de controle que se baseia no(a):
O texto, que guarda a grafia original da autora, expõe uma característica da sociedade brasileira, que é o(a);
Espere, resignado, o dia 13 daquele mês porque, em tal data, usança avoenga lhe faculta sondar o futuro interrogando a providência. É a experiência tradicional de Santa Luzia. No dia 12 ao anoitecer expõe ao relento, em linha, seis pedrinhas de sal, que representam, em ordem sucessiva da esquerda para a direita, os seis meses vindouros de janeiro a junho. Ao alvorecer de 13 observa-as: se estão intactas, pressagiam a seca; se a primeira apenas se deliu, transmudada em aljôfar límpido, é certa a chuva em janeiro; se a segunda, em fevereiro; se a maioria ou todas, é inevitável o inverno benfazejo. Esta experiência é belíssima.
CUNHA, E. Os sertões. São Paulo: Editora Três, 1984.
No experimento descrito, a relação com a paisagem e com a religiosidade permite que o sertanejo seja
A Educação Nova, alargando a sua finalidade para além dos limites das classes, assume, com uma feição mais humana, a sua verdadeira função social, preparando- -se para formar “a hierarquia democrática” pela “hierarquia das capacidades”, recrutadas em todos os grupos sociais, a que se abrem as mesmas oportunidades de educação. Ela tem, por objeto, organizar e desenvolver os meios de ação durável com o fim de “dirigir os desenvolvimentos natural e integral do ser humano em cada uma das etapas de seu crescimento”, de acordo com uma certa concepção do mundo.
Disponível em: www.histedbr.fe.unicamp.br. Acesso em: 7 out. 2015.
Os autores do manifesto citado procuravam contrapor-se ao caráter oligárquico da sociedade brasileira. Nesse sentido, o trecho propõe uma relação necessária entre
GURGEL, C. Doenças e curas: o Brasil nos primeiros séculos.
São Paulo: Contexto, 2010 (adaptado).
Conforme o texto, o que caracteriza a construção da prática medicinal descrita é a