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Q1853170 Português
    Se for possível, manda-me dizer:     — É lua cheia. A casa está vazia —     Manda-me dizer, e o paraíso     Há de ficar mais perto, e mais recente     Me há de parecer teu rosto incerto.     Manda-me buscar se tens o dia     Tão longo como a noite. Se é verdade     Que sem mim só vês monotonia.     E se te lembras do brilho das marés     De alguns peixes rosados     Numas águas     E dos meus pés molhados, manda-me dizer:     — É lua nova —     E revestida de luz te volto a ver.
HILST, H. Júbilo, memória, noviciado da paixão. São Paulo: Cia. das Letras, 2018.
Falando ao outro, o eu lírico revela-se vocalizando um desejo que remete ao
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Q1853169 Português

Comportamento geral


Você deve estampar sempre um ar de alegria

E dizer: tudo tem melhorado

Você deve rezar pelo bem do patrão

E esquecer que está desempregado


Você merece

Você merece

Tudo vai bem, tudo legal

Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé

Se acabarem com teu carnaval


Você deve aprender a baixar a cabeça

E dizer sempre: muito obrigado

São palavras que ainda te deixam dizer

Por ser homem bem disciplinado


Deve pois só fazer pelo bem da nação

Tudo aquilo que for ordenado

Pra ganhar um fuscão no juízo final

E diploma de bem-comportado


GONZAGUINHA. Luiz Gonzaga Jr. Rio de Janeiro: Odeon, 1973 (fragmento).


Pela análise do tema e dos procedimentos argumentativos utilizados na letra da canção composta por Gonzaguinha na década de 1970, infere-se o objetivo de

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Q1853168 Artes Plásticas

TEXTO I


Imagem associada para resolução da questão

Imagem associada para resolução da questãoHAZOUMÉ, R. Nanawax. Plástico e tecido. Galerie Gagosian, 2009.

Disponível em: www.actuart.org. Acesso em: 19 jun. 2019.


TEXTO II


    As máscaras não foram feitas para serem usadas; elas se concentram apenas nas possibilidades antropomórficas dos recipientes plásticos descartados e, ao mesmo tempo, chamam a atenção para a quantidade de lixo que se acumula em quase todas as cidades ou aldeias africanas.

FARTHING, S. Tudo sobre arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011 (adaptado).


Romuald Hazoumé costuma dizer que sua obra apenas manda de volta ao oeste o refugo de uma sociedade de consumo cada vez mais invasiva. A obra desse artista africano que vive no Benin denota o(a)

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Q1853167 Português

Singular ocorrência


    — Há ocorrências bem singulares. Está vendo aquela dama que vai entrando na igreja da Cruz? Parou agora no adro para dar uma esmola.

    — De preto?

    — Justamente; lá vai entrando; entrou.

    — Não ponha mais na carta. Esse olhar está dizendo que a dama é uma recordação de outro tempo, e não há de ser muito tempo, a julgar pelo corpo: é moça de truz.

    — Deve ter quarenta e seis anos.

    — Ah! conservada. Vamos lá; deixe de olhar para o chão e conte-me tudo. Está viúva, naturalmente?

    — Não.

    — Bem; o marido ainda vive. É velho?

    — Não é casada.

    — Solteira?

    — Assim, assim. Deve chamar-se hoje D. Maria de tal. Em 1860 florescia com o nome familiar de Marocas. Não era costureira, nem proprietária, nem mestra de meninas; vá excluindo as profissões e chegará lá. Morava na Rua do Sacramento. Já então era esbelta, e, seguramente, mais linda do que hoje; modos sérios, linguagem limpa.

ASSIS, M. Machado de Assis: seus 30 melhores contos.

Rio de Janeiro: Aguilar, 1961.


No diálogo, descortinam-se aspectos da condição da mulher em meados do século XIX. O ponto de vista dos personagens manifesta conceitos segundo os quais a mulher

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Q1853165 Português
Imagem associada para resolução da questão
LEMOS, A. Artistas brasileiras. Belo Horizonte: Miguilim, 2018.

O que assegura o reconhecimento desse texto em quadrinhos como prefácio é o(a)
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Respostas
871: C
872: A
873: B
874: D
875: A