Questões Militares
Comentadas sobre estruturas e funções da assessoria de comunicação em jornalismo
Foram encontradas 33 questões
Leia o texto a seguir.
Um bom assessor de imprensa é aquele que reconhece os limites éticos de sua atuação e não os ultrapassa. Não mente, não engana, não ameaça, não oferece vantagens a jornalistas em troca da inserção de reportagem positiva sobre seu cliente. Seu compromisso principal é sempre o de auxiliar o assessorado no contato com a imprensa, em busca da notícia correta.
Tendo por base o texto exemplificado, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma acerca do papel de uma assessoria de imprensa.
( ) Reposicionar a marca da organização ou a imagem da personalidade junto à opinião pública, dissimulando o que ela é e o que pretende.
( ) Estabelecer práticas junto à imprensa que sustentem o posicionamento de marketing do cliente ou dos produtos no mercado.
( ) Fortalecer a imagem e as ações de comunicação, já desenvolvidas pelo assessorado, de modo a formar uma "massa crítica" favorável à imagem, a partir de informações positivas divulgadas na mídia.
( ) Defender o assessorado de acusações infundadas ou de problemas que de fato existem, porém que chegaram ao conhecimento público e que precisam ser esclarecidos.
A sequência correta é
Leia o texto a seguir.
Na tentativa de abrir espaços positivos na mídia, o assessor deve criar oportunidades, mas jamais deve perder de vista que seu papel é representar o assessorado. Quando a crise bater, também estará nas mãos do assessor indicar se seu cliente precisa apenas encontrar a melhor forma de responder às críticas da imprensa ou se deve rever sua atuação por completo. Depois da situação de emergência, todos precisarão dedicar atenção para que outras situações semelhantes possam ser prevenidas. Em negócios de alto risco, pela própria natureza das atividades, planos de gerenciamento de crise devem estar prontos para serem acionados em determinados momentos. Na maior parte dos casos, a espinha dorsal da empresa é o bom relacionamento com a imprensa. Para que o plano dê certo, é preciso ter desenvolvido, ao longo de sua história, relacionamentos sustentáveis com diversos públicos.
A esse respeito, avalie as ações que respaldam a gestão estratégica de um assessor de imprensa em comunicação organizacional para períodos de crise.
I. Antes, durante e depois da crise, o bom assessor precisa estabelecer práticas positivas para que as notícias sejam publicadas com isenção e reconhecimento dos esforços da organização.
II. O profissional dos tempos atuais deve abrir mão de se reconhecer como um articulador estratégico e ser apenas um instrumento de divulgações de seu assessorado.
III. Uma organização que mantém uma relação aberta e profissional com jornalistas certamente sairá com a imagem menos arranhada da crise.
IV. Em meio às estratégias, o bom assessor é aquele que estabelece e executa práticas que levam à veiculação de informações corretas.
Está correto apenas o que se afirma em
Associe as duas colunas relacionando os instrumentos utilizados numa assessoria de imprensa com suas respectivas definições e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
(1) Press kit
(2) Follow up
(3) Mailing list
(4) Clipping
( ) conjunto de materiais e informações sobre o assessorado para serem distribuídos à mídia.
( ) compilação de matérias veiculadas na mídia do assessorado ou que seja de seu interesse.
( ) relação dos veículos de comunicação para divulgação, com todos os dados para o contato.
( ) ação posterior à divulgação que visa confirmação do recebimento do
material já enviado.
Nos termos de Nogueira (1999), estabelecer e manter um bom relacionamento com a mídia é de fundamental importância para as empresas, pois ela
I. garante a multiplicação dos públicos, daí a importância de se manter uma interface positiva com a mídia.
II. influencia fortemente as decisões de todos os outros setores da opinião pública a respeito de uma empresa.
III. insiste em sustentar o elo entre o mundo real e o mundo publicado nos jornais, visto que ela se interessa pelo sentido histórico dos acontecimentos.
IV. irradia pontos de vista a respeito de uma empresa sobre os demais setores da opinião pública, que pode absorvê-los ou não.
Estão corretas apenas as afirmativas
Por mais sólida e moderna que seja nenhuma empresa está imune aos momentos de crise. As ocorrências negativas fazem parte da dinâmica das organizações. Podem surgir tanto em consequência de catástrofes, de acidentes involuntários ou de erros humanos ou das más gestões. Muitas vezes, dependendo da situação, dos fatos, uma organização pode se tornar alvo da mídia. Pode ser uma greve, que reivindica melhores salários e condições de trabalho e que interrompe serviços, ou um acidente que resulta na morte de um ou mais funcionários, por exemplo. A empresa, os serviços que presta e o que acontece no dia-a-dia dos trabalhadores passarão a ser temas de pautas jornalísticas. Duarte (2003) afirma que é preciso considerar que os meios de comunicação são elementos chave nos conflitos de poder. Então, segundo este autor, nos momentos de crise, que atitudes devem ser tomadas?
I. É preciso decisão estratégica de como comunicar durante e depois da crise. Saber conduzir este processo constitui basicamente o êxito ou o fracasso na condução de uma crise. É fundamental esclarecer o seu público.
II. Tem que ser ágil, publicar nota paga nos jornais e emissoras de rádio e TV, tentar “abafar”, omitir o acontecido ou ainda evitar qualquer aparição ou declaração à imprensa, para que não haja maior exposição.
III. A imprensa acompanha os desdobramentos dos fatos. Então, basta que a empresa seja extremamente competente para solucionar os transtornos de um acidente. Não existe a necessidade de se explicar ao público.
IV. É preciso agir rapidamente. Hoje com a facilidade de acesso aos meios de informação, o noticiário na TV, no rádio e na internet é instantâneo. Quase no mesmo instante em que o fato ocorre, torna-se público.
“Diversos autores tem se dedicado a estudar a atuação das assessorias de imprensa, a relevância para o mercado e a condição ética do trabalho exercido por jornalistas fora das redações”. Com base nas ideias defendidas por Duarte (2003), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o se afirma abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
( ) O jornalista tem o compromisso ético de apreender a verdade factual, tomando-a como um bem social, e ser um crítico observador da realidade. O fato de trabalhar numa empresa não jornalística “não implica numa adesão a uma única versão dos fatos, mas sim na especialização dos assuntos pertinentes à instituição assessorada”.
( ) O jornalista, por ter se preparado para atuar em veículos de comunicação, pode enfrentar constrangimentos e dilema como assessor. De um lado, a ligação com o marketing e demandas por visibilidade, e por outro, a responsabilidade como comunicador, a ligação com a prática jornalística que defende o direito do público à informação e à verdade.
( ) A experiência dos assessores em redações e nos princípios éticos e técnicos do jornalismo não ajuda a estabelecer padrões de comportamento esperados de ambos os lados, com enfoque no interesse público.
( ) Não pode, o assessor de comunicação ou imprensa, sugerir abordagens, fatos, eventos ou mesmo produzi-los para que possam ocupar espaço na mídia.
Qual o papel do jornalista em uma assessoria de comunicação? Conforme Lage (2001), em que ele se distingue dos colegas que atuam com o marketing ou a publicidade, também envolvidos na construção de uma imagem positiva da instituição?
I. O jornalista na assessoria assim como nas redações, é um intermediário. Está onde o leitor, ouvinte ou espectador não podem estar.
II. Deve desempenhar a tarefa de comunicador com inteligência, o que significa gerir conflitos de interesses que sempre cercam a administração das informações.
III. Assessores de imprensa são jornalistas mas devem pensar e agir como gerentes ou profissionais de marketing.
IV. Numa assessoria, deve valorizar a informação e torná-la instrumento de esclarecimento e avanço da sociedade.
Se uma das funções da assessoria de imprensa é trabalhar no sentido de promover a boa imagem de uma empresa ou instituição, podemos afirmar que faz parte do papel da AI.
I. Criar, implementar e desenvolver produtos jornalísticos considerados estratégicos e necessários para alcançar os objetivos da política de comunicação da empresa.
II. Manter um relacionamento proativo com a imprensa, oferecendo informações sobre a empresa julgadas pertinentes e de caráter de informação e utilidade públicas.
III. Não apenas acompanhar os acontecimentos regionais e nacionais, mas também participar da cobertura dos acontecimentos de interesse social.
IV. Procurar interferir na cobertura dos veículos de comunicação a fim de garantir espaço para publicação de assuntos de interesse dos assessorados.
A partir do início da década de 80, com um mercado de consumo consolidado, o fim do regime militar e o ressurgimento da democracia, o movimento sindical, a liberdade de imprensa e uma maior exigência quanto aos direitos sociais e dos consumidores, é possivel afirmar que
I. empresas e instituições passam a sentir uma necessidade de comunicação com a sociedade e seus diversos segmentos e a imprensa é identificada como um grande instrumento para informar e obter uma imagem positiva.
II. organizações passam a buscar profissionais para estabelecer ligações com a imprensa e para produzir instrumentos de comunicação como boletins, jornais, revistas, vídeos e rádios internas.
III. a comunicação deixa de ser “perfumaria” para as organizações, ganhando as entranhas da administração pública e privada e extrapolando os limites dos tradicionais ‘jornaizinhos’ internos para assumir o status de um complexo vinculado à estratégia negocial.
IV. além de uma alternativa ao desemprego, muitos profissionais optaram pelas assessorias devido às condições de trabalho – horário fixo, menor estresse e maior salário.