Questões Militares de Enfermagem
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Correlacione a coluna da esquerda com a coluna da direita, levando em consideração os sinais e sintomas de cada caso:
(1) Hiperglicemia (coma diabético)
(2) Hipoglicemia (choque insulínico)
( ) Pele pálida e úmida, frequente sudorese fria.
( ) Pulso rápido e débil.
( ) Hálito cetônico e boca seca.
( ) Respiração Superficial.
( ) Pulso rápido e forte.
( ) Pele quente e seca (desidratada).
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Considere a tabela, a figura e as afirmações a seguir:
Nesse cenário, no âmbito da vigilância epidemiológica, todo caso suspeito ou confirmado de sarampo deve ser notificado imediatamente além de digitação e transferência imediata pelo Sistema de Informação de Agravos Notificáveis (Sinan).
No decorrer das semanas epidemiológicas do ano de 2019, de acordo com a curva epidêmica e a distribuição dos números confirmados segundo estado de ocorrência, o percentual de casos de sarampo
I. Oscilou no decorrer das semanas epidemiológicas desse ano, com aumento gradativo em curva crescente dos casos confirmados nas quatro primeiras semanas. Os casos confirmados de maiores índices também são observados na semana 7, 8, 10, 12 e 14.
II. Diminuiu na semana epidemiológica 10 e entre as semanas 13 e 15 de 2019, de uma forma geral.
III. Melhorou nas primeiras semanas do ano, visto que a taxa de incidência total para o período analisado foi de 0,06 por 100.000 habitantes.
IV. Aumentou nos estados com surto ativo, o qual é definido como um tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área geográfica pequena e bem delimitada ou a uma população institucionalizada, em que a cadeia de transmissão do último caso tenha sido confirmada há menos de 90 dias ou menos de 12 semanas epidemiológicas.
Em relação aos dados apresentados, assinale
Caso Clínico: Paciente do sexo masculino, 10 anos, estudante de ensino fundamental. Mãe vem ao ambulatório com queixa de mancha dormente nas costas. Ainda à anamnese, mãe informa que ela mesma está em tratamento para hanseníase há sete meses e afirma que a mancha em seu filho apareceu há aproximadamente seis meses. A criança nasceu de parto normal, no termo, tem mais dois irmãos, todos em bom estado de saúde. Todos com cartão de vacinação em dia. Família reside há mais de 20 anos no mesmo bairro. Exame Físico: Altura: 1.35m – Peso: 35kg – PA: 110/765 mmHg – Cor: parda.Exame dermatológico: Pele íntegra em quase toda a extensão do tegumento, exceto por apresentar seis (6) manchas, a maior com aproximadamente 7 cm de diâmetro e outras 5 manchas satélites de menor tamanho localizadas na região posterior e esquerda do tórax. As lesões têm limites imprecisos, de coloração ferruginosa e estão discretamente infiltradas. Não há descamação local. O paciente nega dor, prurido ou tinel.
Exame dermatológico: Ligeira madarose em ambos os supercílios e discreta infiltração dos pavilhões auriculares. Apresenta seis lesões eritemato-acastanhadas, infiltradas, sendo a maior com seis centímetros de diâmetro, localizada na região glútea esquerda. As demais estão distribuídas na face posterior da coxa esquerda, em média com dois centímetros em seu maior diâmetro. Foi procedido o exame de sensibilidade nas lesões, revelando hipoestesia térmica, dolorosa e tátil. À apalpação dos nervos periféricos, observou-se espessamento não doloroso do nervo ulnar bilateralmente.
Tendo em vista o caso supracitado, analise as afirmativas a seguir no tocante às ações de enfermagem no que tange a ações pertinentes à hanseníase.
I. Deve-se realizar os testes de sensibilidade associada à história epidemiológica, definir o caso específico como hanseníase. Segundo a OMS, é considerado caso de hanseníase quando uma pessoa apresenta uma ou mais das seguintes características e que requer quimioterapia: lesão(ões) de pele com alteração de sensibilidade; acometimento de nervo (s), com espessamento neural; baciloscopia positiva.
II. O diagnóstico de hanseníase é exclusivamente clínico. Deve-se proceder à avaliação da sensibilidade na pele e avaliação de troncos nervosos (o exame de pele associado a essa avaliação chama-se EXAME FUNCIONAL), e é simples de ser realizado, mesmo em condições de campo. III. O tratamento de crianças deve ser igual aos dos demais pacientes. E o agendamento das consultas deve ser mensal.
IV. É importante orientar e providenciar para que todas as pessoas sadias que moram com a criança tomem a Vacina BCG-intradérmica.
V. Deve-se estimular o autocuidado, com uso e manejo de objetos em casa e na escola, e orientar hidratação, lubrificação, pois a clofazimina tem um forte efeito colateral, que é a secura da pele e dos olhos.
Assinale
Leia os textos abaixo:
Texto 1:
Câncer de Mr. Catra está entre os mais comuns em homens (Publicada em 08 de abril de 2018) O funkeiro Mr. Catra, 49, divulgou no mês de dezembro do ano passado que está com câncer de estômago. Na época, ele revelou que o tumor foi descoberto no início de 2017 e que ele já estava em tratamento, com uma cirurgia marcada para o mês de janeiro.
Câncer de estômago
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de estômago é o quarto mais comum entre os homens no Brasil. Está atrás apenas do câncer de próstata, pulmão e intestino. A estimativa do Inca é que sejam confirmados 21.290 novos casos de câncer de estômago no Brasil durante todo o ano de 2018. Desses, 7.750 serão em mulheres, e 13.540, em homens. No caso das mulheres, esse tipo de tumor é o sexto mais comum. Está atrás do câncer de mama, intestino, colo do útero, pulmão e tireoide, nessa ordem. É um câncer mais comum em pessoas mais velhas. Em cerca de 65% dos casos, os pacientes têm mais de 50 anos, sendo ainda mais comum por volta dos 70.
Um dos grandes problemas é que o câncer de estômago costuma ser assintomático. De acordo com o oncologista Bruno Santucci, diretor técnico do Instituto Hemomed de Oncologia e Hematologia, a dor só fica mais forte à medida que o tumor vai crescendo, o que dificulta muito o diagnóstico precoce.
“Dificulta porque coincide com a vida tumultuada dos dias de hoje. Todo mundo tem um pouquinho de dor de estômago e ninguém leva muito em consideração. Ninguém pensa que pode ser alguma coisa mais séria, acha que é porque comeu alguma coisa diferente ou porque está muito estressado”, explica o oncologista.
(Gabriela Lisbôa / R7
https://noticias.r7.com/saude/cancer-de-mr-catra-esta-entre-os-mais-comuns-em-homens-08042018
Texto 2:
Há quem ainda diga que a mulher é o sexo frágil, mas não é bem isso que indica a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo IBGE com apoio do Ministério da Saúde. De acordo com o estudo, os homens são mais suscetíveis a problemas de audição do que as mulheres – em toda a população, a proporção é de 1,2% no sexo masculino e 1,0% no sexo feminino. Isso acontece porque os hormônios femininos protegem a audição, fazendo com que o declínio auditivo se inicie mais tardiamente nas mulheres do que nos homens.
Essa diferença entre os sexos só diminui quando as células auditivas começam a morrer naturalmente, por volta dos 50 anos. No entanto, isso não significa que elas podem descuidar da saúde auditiva.
A perda de audição também é influenciada pela genética. Há indivíduos que são geneticamente predispostos a serem mais sensíveis aos sons elevados. Seja o seu caso ou não, algumas atitudes fazem toda diferença quando o assunto é a saúde dos ouvidos. Usar protetores auriculares em ambientes barulhentos é essencial.
Os protetores auriculares podem garantir um bom conforto acústico para quem precisa estar próximo a maquinários ou em lugares barulhentos, como estações de trem e metrô. "Muitas pessoas recorrem à música em seus smartphones em volumes cada vez mais altos quando estão nesses lugares para evitar o ruído, mas, para os ouvidos, a música alta também é prejudicial”.
(Repórter PB
http://www.reporterpb.com.br/noticia/saude/2018/04/10/homens-s%C3%A3o-mais-suscet%C3%ADveis-%C3%A0-problemas-de-audi%C3%A7%C3%A3o-do-que-mulheres-veja/75190.html
O assunto principal tratado nos textos é
Leia com atenção o caso clínico a seguir:
Ana, 35 anos, acorda no sábado com uma sensação de incômodo em uma das mamas e percebe uma secreção no mamilo. No autoexame, há um volume diferente e até então inexistente em sua mama. Temerosa, por já ter tido um caso de câncer de mama na família, Ana logo procura atendimento médico e recorre ao pronto-socorro municipal, já que a unidade de Saúde da Família de seu bairro não abre nos finais de semana. No pronto socorro, Ana espera por algumas horas e é atendida pelo plantonista, que a examina e questiona quanto à sua ida ao ginecologista e a seu último exame de mamografia. Nada observa ao exame e lhe receita um analgésico, referindo que não se tratava de caso de urgência e que ela fosse ao médico do posto. Ana sai desolada do pronto-socorro, pois não queria adiar a solução para o seu caso. Na manhã de segunda-feira, ela acorda cedo e vai para o Centro de Saúde, onde encontra uma pequena fila. A enfermeira recebe Ana, e ela lhe explica o ocorrido. Ana logo consegue ser atendida, e o médico da Saúde da Família a examina, identifica uma pequena infecção, encaminha ao ginecologista e continua com a receita do analgésico. Ana sai da unidade triste e pensativa: “Um pequeno volume na mama... Será um caroço? Será que estou com um câncer, assim como minha avó?” Ana angustia-se: “E esse pedido do médico? Onde tem ginecologista aqui no município?” A enfermeira que a atendeu a vê saindo, mas, como está envolvida com outros atendimentos, não consegue saber se Ana precisa de mais alguma coisa. Ana vai em busca do ginecologista do hospital municipal. Na recepção, busca informações sobre a marcação de consultas:
– Boa tarde. Preciso de uma informação. Estou com a solicitação do meu médico para um atendimento com o ginecologista.
Onde posso agendar a consulta?
A atendente responde secamente:
– O horário para agendamento de consultas é até as 14h, mas já adianto que há uma fila de espera de mais de dois meses para o ginecologista.
Ana insiste:
– Mas estou com muita dor e preciso fazer essa consulta com urgência.
A atendente não se sensibiliza:
– Todas dizem a mesma coisa. Se for de fato uma urgência, vá ao pronto-socorro. Agora, se quiser marcar uma consulta, volte amanhã até as 14h.
A atendente encerra a conversa. Ela fica irritada com toda a situação, mas também se sente impotente. Volta para casa e de novo se vê envolvida com seus afazeres sem solução para o seu problema.
(Adaptado de Machado, Lima e Baptista, 2009)
Tendo em vista que a Política Nacional de Humanização/Humaniza SUS objetiva a qualificação das práticas de atenção e de gestão em saúde, assinale a alternativa correta.
O Enfermeiro está em uma Unidade da Rede de Serviços atendendo os(as) usuários(as) e se depara com os seguintes casos a seguir:
CASO 1 – D.S.S. Homem, 18 anos, compareceu ao serviço com quadro de corrimento uretral mucoide e purulento abundante, acompanhado de importante ardor e dor à micção. Relata o aparecimento dos sintomas há́ dois dias. Refere ter relações apenas com a namorada.
CASO 2 – P.R.N. Mulher, 31 anos, compareceu à UAPS para realização do exame citopatológico queixando-se de três lesões exofílicas no introito vaginal. Foi avaliada e em seguida realizado o exame das mamas e o citopatológico. Orientada quanto à importância do exame citopatológico periodicamente.
Tendo em vista os casos clínicos acima, indique as possíveis síndromes a serem classificadas em cada situação, junto com as ISTs identificadas, respectivamente.
A Resolução 358/2009 do Cofen discorre sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:
I. O Processo de Enfermagem deve ser aplicado nos ambientes em que os cuidados de enfermagem são realizados, tais como instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros.
II. O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes: Histórico de Enfermagem; Diagnóstico de Enfermagem; Organização de Enfermagem; Implementação e Devolução de Enfermagem.
III. Na execução do Processo de Enfermagem, cabe ao Enfermeiro, privativamente, realizar o Diagnóstico de Enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença.
IV. O registro formal da execução do Processo de Enfermagem deve envolver o prontuário do paciente, as instituições prestadoras de serviços com vistas a publicitar as informações coletadas.
Assinale