Adolescente, 16 anos, sexo feminino, foi atendida em
uma unidade de referência para vítimas de violência
sexual, relatando estupro há 60 horas. Informou que
ocorrera relação sexual vaginal, que o agressor fizera
uso de preservativo durante todo o ato sexual e que,
para se defender, havia mordido fortemente o indivíduo no ombro e na orelha, o que resultou em ferimento
sangrento. Frente a essa situação, entre outras ações,
foram realizados os testes rápidos para HIV, hepatite
B e sífilis, que apresentaram resultado não reagente.
De acordo com recomendado pelo Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós-Exposição
(PEP) de Risco à Infecção pelo HIV, Infecções Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais (MS, 2021), é
correto afirmar que, para esse caso, a profilaxia antirretroviral para HIV