Questões Militares
Sobre a política em filosofia
Foram encontradas 30 questões
Analise a tirinha.
As personagens da tirinha discutem a questão da propriedade, tema debatido também por Jean-Jacques Rousseau
(1712-1778), que definiu a propriedade privada como
(Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.)
Em uma década, de 2012 a 2022, o crescimento da população em situação de rua no Brasil foi de 211%. Trata-se de uma expansão muito superior à da população brasileira na última década, de apenas 11% entre 2011 e 2021, na comparação com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
(“População em situação de rua supera 281,4 mil pessoas no Brasil”. www.ipea.gov.br, 23.05.2023. Adaptado.)
A partir da leitura dos dois excertos, percebe-se a incompatibilidade, na atual conjuntura brasileira, entre
(ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Trad. Celso Lafer. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997, p. 36.)
Considerando a passagem acima e a obra de que foi extraída, segundo H. Arendt, para os gregos antigos:
(MAQUIAVEL. Discursos sobre a Primeira década de Tito Livio. Seleção de textos, tradução e notas Carlo Gabriel Kzsam Pancera. In: MARÇAL, J. (org.) Antologia de textos filosóficos, SEED, 2009, p. 432.)
De acordo com a passagem acima e com a obra de que foi extraída, é correto afirmar que, segundo Maquiavel:
(MAQUIAVEL, Nicolau. Discursos sobre a Primeira década de Tito Livio. In: MARÇAL, J. (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. p. 437.)
Nessa passagem, Maquiavel elogia a instituição romana da acusação pública porque ela:
Leia um trecho da Carta de São Francisco, de 26 de junho de 1945, que deu origem à Organização das Nações Unidas.
Desenvolver relações entre as nações, baseadas no respeito ao princípio da igualdade de direitos e da autodeterminação dos povos, e tomar outras medidas apropriadas ao fortalecimento da paz universal; conseguir uma cooperação internacional para resolver os problemas internacionais de caráter econômico, social, cultural ou humanitário, e para promover e estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião…
(José Damião de Lima Trindade. História social dos direitos humanos, 2002.)
A Carta de São Francisco almejava
( ) A separação entre Estado e sociedade é uma das características dos regimes totalitários.
( ) O totalitarismo, segundo Hannah Arendt, difere essencialmente da tirania e do despotismo.
( ) A ideologia totalitária apresenta uma explicação indiscutível acerca do curso histórico.
( ) No totalitarismo, o terror é uma forma de ação governamental.
Assinale a sequência correta.
“O que perde o homem pelo contrato social é sua liberdade natural e um direito ilimitado a tudo que o tenta e que ele pode atingir; o que ele ganha é a liberdade civil e a propriedade de tudo o que possui.”
(ROUSSEAU, J. J. O contrato social. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013.)
Considerando o texto e a concepção contratualista em Rousseau, é correto afirmar:
A respeito do conceito de desigualdade em Rousseau e com base no texto, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa. ( ) A propriedade é efeito dos cercamentos arbitrários e da credulidade humana. ( ) A origem da desigualdade civil é consequência da evolução social do homem. ( ) A propriedade da terra resulta da divisão social do trabalho.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
A partir do texto, analise as afirmativas que descrevem ações para equilibrar liberdade e igualdade. I. Promover escola e saúde para todos é um meio de garantir a igualdade de acesso e de oportunidades. II. Implementar políticas de distribuição de renda e programas de cotas permite reparar desigualdades e promover a equidade. III. Atribuir ao Estado a defesa da livre iniciativa e da liberdade de mercado possibilita a correção natural das injustiças pelo mecanismo da oferta e procura.
Está correto o que se afirma em
Eis como ainda no início do século XVII se descrevia a figura ideal do soldado. O soldado é antes de tudo alguém que se reconhece de longe; que leva os sinais naturais de seu vigor e coragem, as marcas também de seu orgulho: seu corpo é o brasão de sua força e de sua valentia. [...] Na segunda metade do século XVIII, o soldado tornou-se algo que se fabrica; de uma massa informe, de um corpo inapto, fez-se a máquina de que se precisa; corrigiram-se aos poucos as posturas; lentamente uma coação calculada percorre cada parte do corpo, se assenhoreia dele, dobra o conjunto, torna-o perpetuamente disponível e se prolonga, em silêncio, no automatismo dos hábitos.
(FOUCAULT, Michel. Os corpos dóceis. In: FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 162.)
Levando em conta essa passagem e a obra em que está inserida, é correto afirmar que, para Michel Foucault, instituições como escolas, quartéis, hospitais e prisões são exemplos de espaços em que, a partir do século XVIII, os indivíduo:
Para os filósofos contratualistas, o Estado é pensado como tendo por origem um contrato entre os indivíduos. Segundo Thomas Hobbes, “é como se cada homem dissesse a cada homem: autorizo e transfiro o meu direito de me governar a mim mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de transferires para ele o teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações”.
(HOBBES, T. Leviatã, cap. 17, In: MARÇAL, J. CABARRÃO, M.; FANTIN, M. E. (org.) Antologia de textos filosóficos, Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 365.)
A partir do enunciado, é correto afirmar que Hobbes recorre à ideia do contrato com o fim de:
Segundo Norberto Bobbio, entre os ideais que definem a democracia e a “matéria bruta”, ou seja, entre a teoria e a prática, entre o que foi prometido e o que foi realizado, há uma longa distância. Para ele, o aprofundamento da democracia no Brasil deve orientar-se pela superação dos descompassos entre os ideais e a realidade. Bobbio nos dá algumas pistas para essa tarefa ao identificar certos objetivos que, na prática, as democracias não foram capazes de alcançar. Destacam-se, dentre elas, a importância de se estender a democracia política para a democracia social; a necessidade de combater o que denomina poder invisível, ou seja, de se realizar o princípio da publicidade, e, por fim, de se promover a educação para a cidadania.
(Denise Vitale. Revista Cult. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/ home/cidadania-e-democracia-no-brasil/. Adaptado)
Segundo o texto, cabe afirmar que a democracia brasileira
A concepção de direitos humanos tem sido alvo de muitas controvérsias em nosso país nos últimos anos, embora o Brasil seja signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Essa declaração, aprovada pela ONU em 1948, tem como um de seus objetivos propiciar “[...] o advento de um mundo em que mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade, a mais alta aspiração do ser humano comum.”
(Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/pt/resources_10133.htm, Adaptada)
O compromisso assumido pelo Brasil como signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos implica que
Com base nessa passagem, extraída da obra O Príncipe, de Maquiavel, assinale a alternativa correta.
Ora, nada é mais meigo do que o homem em seu estado primitivo, quando, colocado pela natureza a igual distância da estupidez dos brutos e das luzes funestas do homem civil e compelido tanto pelo instinto quanto pela razão a defender-se do mal que o ameaça, é impedido pela piedade natural de fazer mal a alguém sem ser a isso levado por alguma coisa ou mesmo depois de atingido por algum mal. Porque, segundo o sábio Locke, “não haveria afronta se não houvesse propriedade”.
(Jean-Jacques Rousseau, Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os homens. Adaptado)
Baseando-se no texto, é correto afirmar que o pensamento do filósofo Rousseau