Dentre as indicações de cirurgias torácicas, encontra-se a coleção de ar na cavidade pleural, o
chamado pneumotórax. O pneumotórax traumático pode ocorrer por trauma abrupto da parede torácica,
como conseqüência de acidente automobilístico ou queda violenta, ou ainda por um objeto perfuro-cortante
no tórax, por exemplo, um projétil de arma de fogo ou um ferimento de arma branca. A atuação
da fisioterapia em cirurgias torácicas possui lugar na prevenção e tratamento de complicações pós-operatórias,
seja na modalidade respiratória, seja na motora. Diante dessa necessidade, podemos citar
como principais objetivos da fisioterapia no PO de cirurgia torácica: avaliação funcional, educação/
reeducação do paciente, higiene brônquica e prevenção de retenção de secreções, mobilização
precoce, envolvendo mudanças de decúbito, postura e cintura escapular ipsilateral ao FO. O
conhecimento das estruturas comprometidas durante o processo cirúrgico, especialmente dos músculos
ou dos grupos musculares afetados, facilitará a abordagem do fisioterapeuta no pós-operatório. Numa
situação dessa, quando se está diante de uma “toracotomia póstero-lateral”, os músculos
comprometidos pelo FO são: