Questões Militares de Geografia
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Analise as afirmações que se pode inferir a respeito das pirâmides etárias e marque a alternativa CORRETA.
I – O Brasil avança em sua transição demográfica, seguindo uma tendência já verificada em outros países, especialmente os países ricos, ou seja, uma redução da taxa de natalidade e aumento da expectativa de vida da população.
II – As taxas de natalidade no país estão em queda, fato evidenciado pelo relativo estreitamento da base da pirâmide etária. A queda das taxas de natalidade no país apresenta forte relação com o processo de urbanização do país.
III – O relativo alargamento do corpo e do ápice da pirâmide etária brasileira revela que nosso país iniciou um processo de envelhecimento populacional, o que exigirá do governo melhorar a eficiência do sistema previdenciário em função do maior número de aposentados.
IV – Considerando o aumento percentual de pessoas idosas, se faz necessário desenvolver ações que aumentem o percentual de trabalhadores formais, de modo a aumentar o número de contribuintes, em relação ao de beneficiários da previdência social.
V – O aumento da população de idosos e a redução da população na faixa etária jovem não acarretará nenhum problema socioeconômico para o país, pois esses indicadores revelam o aumento da qualidade de vida da população.
Acerca dos grandes domínios da natureza no Brasil, bem como os diferentes processos de ocupação dos mesmos, assinale a alternativa CORRETA.
A Fábula da Ecologia e do Tracajá
Navegando em uma remota região de um país que sonhava crescer, a Ecologia sentia o drama de viver a destruição de imensas florestas tropicais, pela fúria do fogo e a incapacidade humana. Seguindo há vários dias entre rios, paranás e igarapés, a fauna e flora local, somando-se à tranquilidade de águas negras e límpidas, como a própria expressão da vida natural, a Ecologia tinha certeza que suas verdades seriam inquestionáveis pela simples razão de existirem.
Ao parar no fim de mais um dia, em um tranquilo braço de rio, brilhando ainda sob a última luz do sol poente, a Ecologia resolveu ir até uma pequena casa que se avistava ao longe, à primeira vista em muitos dias.
Desembarcando, observou as paredes de toro encostados, cobertos pela palha característica da região, e chegou próxima ao jovem morador, que preparava sua primeira refeição do dia, após o árduo trabalho entre seringueiras e castanheiras.
Observando melhor a panela de barro do jantar, viu que o jovem preparava um tracajá, tartaruga típica do local e que se encontrava em perigo de extinção pelo seu abate indiscriminado. Indignada, mas sábia, a Ecologia perguntou ao jovem:
– Você sabe o que está comendo?
– Sim, um tracajá.
Tentando encontrar um melhor caminho para resolver a questão, a Ecologia falou:
– Olhe, o tracajá é um animal protegido, inclusive o governo gasta muito dinheiro para conservar a espécie.
Além disso, a lei determina que você pode ser preso por crime.
Mas, pela lógica de que o processo deve evoluir, completou:
– Não vou lhe prender. Prefiro que você seja educado e entenda que se você comer este tracajá, no futuro seus filhos não vão mais ver tracajás nos rios.
E o jovem confuso respondeu:
– Mas, eu não entendo, se eu não comer o tracajá eu não vou ter filhos!!!
(Disponível em http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/textos_educativos. Acessado em: 10 dez. 2009.)
A fábula apresentada acima sugere que a noção de desenvolvimento sustentável implica, entre outros fatores: