Questões Militares
Sobre conhecimentos gerais sobre a américa latina em conhecimentos gerais
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A Guerra do Paraguai constitui um claro exemplo de como a História, sem ser arbitrária, é um trabalho de criação que pode servir a vários fins. Na versão tradicional da historiografia brasileira, o conflito resultou da megalomania e dos planos expansionistas do ditador paraguaio Solano López.
Atravessando a fronteira, encontramos no Paraguai uma historiografia oposta. O conflito é aí visto como uma agressão de vizinhos poderosos a um pequeno país independente.
Nos últimos anos, a partir de historiadores como Francisco Doratioto e Ricardo Salles, surgiu uma nova explicação. Não se trata da última palavra no campo da História, mas de uma versão menos ideológica, mais coerente e bem apoiada em documentos.
(Boris Fausto, História do Brasil. Texto adaptado)
Sobre a “nova explicação” acerca da Guerra do Paraguai, é correto afirmar que ela
Leia o trecho a seguir sobre uma das expedições europeias de conquista da Amazônia.
“As notícias que chegaram a Lima, através dos sobreviventes da expedição de 1545-1546 de Orellana, reavivaram no Peru a crença já existente de países fabulosamente ricos perdidos nas florestas equatoriais: o El Dorado, o Lago de Paititi, a Gran Omagua, o País das Esmeraldas. Nos anos seguintes, diversas expedições percorreram a vertente oriental dos Andes na procura inútil dessa miragem; a mais famosa, não pelo resultado, mas pelos dramas humanos que envolveu, foi a que desceu o Marañón e todo o Amazonas até o Atlântico, em 1560-61.”
(Adaptado de SANTOS, Francisco Jorge dos. História Geral da Amazônia, Editora MemVavMem, 2007, p. 37.)
Assinale a opção que identifica corretamente quem protagonizou a expedição “mais famosa” descrita no texto.
Brasil e México são dois países de destaque no cenário latino-americano, apresentando semelhanças quanto à formação histórica e socioeconômica. Sobre suas semelhanças no campo econômico, analise as alternativas a seguir:
I – Na década de 1990, Brasil e México passaram a integrar blocos econômicos regionais, que tinham objetivos bem limitados, tendo-se restringido, em ambos os casos, a zonas de livre-comércio.
II – Os dois países são considerados global traders, ou seja, possuem uma grande variedade de parceiros comerciais, apesar do protagonismo ocupado pela China como o principal destino de suas exportações.
III – Em ambos os países, o processo de industrialização pós-Segunda Guerra Mundial teve por base o tripé: capital estatal, investimento nacional e investimento estrangeiro.
IV – Após a década de 1980, marcada pela crise da dívida externa e elevada inflação, ambos os países iniciaram, nos anos 1990, processos de estabilização econômica e de abertura a produtos e capitais estrangeiros.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas, dentre as listadas acima
(Vitor Izecksohn. A Guerra do Paraguai, (in) O Brasil Imperial, volume lI: 1831-1870/organização Keila Grinberg e Ricardo Salles)
Sobre o conflito exposto, é correto afirmar que
Em meados da década de 1930, o então Capitão do Exército Brasileiro Mário Travassos publicou a obra “Projeção Continental do Brasil”, que até hoje inspira o pensamento geopolítico nacional. Dentre os postulados geopolíticos do autor, podemos destacar:
I – A América do Sul como um espaço caracterizado por dois “antagonismos geográficos”: a oposição entre a vertente do Atlântico e a do Pacífico e entre as bacias hidrográficas do Amazonas e do Prata.
II – A influência polarizadora de Buenos Aires, que limitava o poder brasileiro sobre a extensa vertente atlântica.
III – A necessidade de atração do Paraguai e da Bolívia para a esfera de influência política e comercial do Brasil.
IV – O projeto do Brasil como grande potência sul-americana, empreendendo a “marcha para o Oeste” com o objetivo de erguer um polo de poder econômico e demográfico na porção central do subcontinente.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas, dentre as listadas acima.
É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o mundo novo uma só nação com um só vínculo, que ligue suas partes entre si e com o todo. Já que tem uma mesma origem, uma mesma língua, mesmos costumes e uma religião, deveria, por conseguinte, ter um só governo que confederasse os diferentes Estados que haverão de formar-se [...].
(Fonte: <http://www.iela.ufsc.br/noticia/sim%C3%B3n-bol%C3%ADvar-e-carta-da-jamaica>. Acesso em: 06 agosto 2017.)
Considerando o extrato da “Carta de Jamaica”, de Simón Bolívar, e com base nos conhecimentos sobre as independências na América espanhola, assinale a alternativa correta.
“Geralmente as causas das guerras tendem a ser explicadas em termos da ação de “grandes forças”, mas muitas vezes derivam menos de processos macro-históricos que de questões mais imediatas, ligadas às ambições pessoais dos líderes ou a problemas no exercício de sua autoridade, potencialmente prejudicada por contexto de crises. Durante a década de 1860, os paraguaios foram vítimas de ambos: mudanças na estrutura política da região e transformações na formulação da política externa guarani. Essas circunstâncias foram preponderantes para as catastróficas decisões tomadas pelo terceiro ditador da república, Francisco Solano López (1827-1870), levando o Paraguai a uma guerra que não tinha condição de vencer.”
(Vitor Izecksohn. A Guerra do Paraguai, (in) O Brasil Imperial, volume lI: 1831-1870/organização Keila Grinberg e Ricardo Salles)
Sobre o conflito exposto, é correto afirmar que
Na América Latina, a dominação econômica, e a pressão política, quando necessária, eram implementadas sem conquista formal. As Américas constituíram, é claro, a única região importante do globo onde não houve rivalidade séria entre as potências. À exceção da Grã-Bretanha, nenhum Estado europeu possuía mais do que restos dispersos dos impérios coloniais (principalmente caribenho) do século XVIII, sem maior significado econômico ou outro. Nem os britânicos nem qualquer das outras nacionalidades viam boa razão para hostilizar os EUA, desafiando a Doutrina Monroe.
(Eric Hobsbawm, A era dos impérios)
A Doutrina Monroe, segundo Hobsbawm,
Figura 1 - Desertos na caatinga. Fonte: http://sosriosdobrasii.blogspot.com. Acesso em: 04 set- 2019.
A conturbação política, econômica e humanitária vivida na Venezuela tem sido noticiada em jornais e revistas do mundo todo.
O Jornal Estado de Minas Gerais, no dia 07 de fevereiro de 2019 afirma:
Politicamente dividida, a Venezuela, declarada em moratória parcial em novembro de 2017 por várias agencias classificadoras, afunda mais a cada semana em uma crise econômica sem precedentes.
A inflação alcançou, em 2019, surpreendentes 10.000.000%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). 0 Produto Interno Bruto (PIB) caiu à metade em cinco anos, e a população sofre com a escassez de alimentos e medicamentos.
Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2019/02/07/interna_inter nacional,1028771/economia-da-venezuela-esta-no-centro-de-guerradiplomatica.shtml. Acesso em 12 set. 2019
I) O petróleo é o principal alvo das sanções econômicas adotadas pelos Estados Unidos que apoiam o presidente da Assembléia Nacional, Juan Guaidó, opositor autoprodamado presidente interino.
II) Pequim e Moscou seguiram o mesmo caminho dos Estados Unidos ao reconhecer Guaidó como presidente, e impuseram sanções a Venezuela.
IIl) A crise política e econômica provocou uma catástrofe humanitária, com cerca de 2,3 milhões de venezuelanos exilando-se desde 2015, segundo dados da ONU.
IV) Imersa numa crise politica, a Venezuela, declarou moratória parcial em novembro de 2017, o que verticalizou ainda mais a crise econômica sem precedentes naquele pais.
As afirmações abaixo são INCORRETAS:
Natural de Cotia-SP, combateu os rebeldes federalistas nos sertões do Paraná (1894). Incorporado ao 1° Batalhão (atual 1° BPChq-BTA), foi o primeiro Oficial graduado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Exonerou-se das fileiras da Força Pública para emprestar seu brilho ao Ministério Público bandeirante e fluminense. Sua obra poética é relevante. Faleceu prematuramente em 1915.
O texto refere-se a:
Observe o quadro e o texto e responda à questão.
Na contramão da reativação econômica e da redução da pobreza na última década, os índices de violência na América do Sul não cederam ou pioraram. A insegurança crescente contamina a agenda política da região, colocando os governos de centro-esquerda contra as cordas e dando fôlego às oposições. Da Argentina ao Equador e também na Venezuela, a insegurança já supera os problemas econômicos como a principal preocupação da população. Os números são eloquentes: com apenas 8% da população mundial, a América latina e o Caribe respondem por um terço dos homicídios e mais de 50% dos sequestros mundiais.
(Folha de S. Paulo, domingo, 15 de novembro de 2009. Mundo, A 21.)
Com base no gráfico, no texto e nos conhecimentos sobre segurança pública, é correto afirmar: