Questões Militares de História - Guerra Fria e seus desdobramentos
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Na Guiné, Moçambique e Angola, os movimentos de libertação sempre fizeram cuidadosa distinção entre o povo português, que os apoiava, e o governo ditatorial que estava tentando esmagá-los. Desde o início, tais movimentos temeram que uma revolução política na África portuguesa ainda pudesse deixá-los na condição de dependência neocolonial de Lisboa e dos interesses econômicos europeus aos quais Lisboa estava ligada e pelos quais às vezes atuava como agente. Por isso, a emergência de ideias “terceiro-mundistas” no seio das forças armadas portuguesas foram observadas com grande interesse pelos movimentos marxistas na África.
(Maxwell, K. O Império derrotado: revolução e democracia em Portugal. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. Adaptado)
O trecho citado evidencia o fato de que, no contexto da Guerra Fria, havia forte associação entre
O fim dos velhos impérios coloniais era previsível e, na verdade, em 1945, considerado iminente na Ásia, mas a futura orientação dos novos Estados pós-coloniais não estava nada clara. Foi nessa área que as duas superpotências continuaram a competir, por apoio e influência, durante toda a Guerra Fria, e por isso a maior zona de atrito entre elas, aquela onde o conflito armado era mais provável, e onde de fato irrompeu.
(Eric Hobsbawm, Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Adaptado)
Quanto aos exemplos de conflito entre as duas superpotências, é correto identificar
Considerando o período histórico abordado no texto precedente, julgue o próximo item.
Exemplo dramático das crises a que o texto se refere foi a morte do presidente Vargas, assassinado no auge da Guerra Fria por adversários políticos apoiados pela espionagem norte-americana.