Questões Militares
Sobre história do brasil em história
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(FERREIRA, Jorge; NEVES, Lucília de Almeida (Orgs.). O tempo da experiência democrática: da democratização de 1945 ao golpe civil-militar de 1964: Terceira República (1945- 1964). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019. p. 290.
Com base no texto citado e em sua contextualização histórica, assinale a afirmativa correta.
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp/FDE, 1995. pp. 257-258.)
Com base no texto, assinale a afirmativa correta.
(GORENDER, Jacob. Combate nas trevas: a esquerda brasileira: das ilusões perdidas à luta armada. São Paulo: Ática, 1987. p. 175.)
A morte de Carlos Marighella, em 1969, foi um dos momentos marcantes da repressão militar após o golpe de 1964. Assinale a afirmativa que mostra como a memória sobre Marighella impactou a Nova República.
(SCHWARCZ, Lilia Moritz et al. A longa viagem da biblioteca dos reis: do terremoto de Lisboa à independência do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 2002. p. 200.)
Diante do contexto geopolítico descrito, assinale a afirmativa que corresponde à ação do governo português para preservar sua soberania e seu império colonial, expressa no texto base como sua “última carta do bolso do colete”.
(LOPEZ, Luiz Roberto. História do Brasil colonial. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984. p. 15.)
Considerando o texto base, assinale a afirmativa que explica corretamente a questão da dependência do Brasil.
95% DO FOGO NO PANTANAL TÊM ORIGEM EM PROPRIEDADES PRIVADAS
A maior parte do fogo que queima o pantanal teve origem em propriedades privadas, e quase não há indícios de que tenha começado por causas naturais, como raios. Isso é o que apontam monitoramentos via satélites do bioma, feitos por diferentes instituições.
Para pesquisadores, a ação humana é o principal vetor dessas queimadas, que podem se transformar em uma das maiores crises já vistas no Pantanal. Quase 95% dos 3372 focos de incêndio no primeiro semestre de 2024 − número que é recorde para o período − ficam em áreas privadas, segundo o programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe).
Adaptado de folha.uol.com.br, 26/06/2024.
ÁREA ATINGIDA PELO FOGO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2024
(em hectares)
Fonte: Lasa/UFRJ.
A extensão e o tipo de áreas mais atingidas pelos incêndios florestais no primeiro semestre de 2024 estão relacionados ao modelo que marca a ocupação e a exploração do território brasileiro desde a colonização. Esse modelo se caracteriza principalmente por:

Em abril de 1978, um jovem negro foi acusado pelo roubo de frutas de um feirante. Robson Silveira da Luz, de 21 anos, casado e pai de família, foi barbaramente torturado pela polícia nas dependências do 44º Distrito de Guaianases, na zona leste de São Paulo, e acabou morto. Naquele mesmo ano, quatro garotos negros, atletas da equipe juvenil de vôlei do Clube de Regatas Tietê, foram barrados no clube. Ao reclamar do acontecido, o técnico teria ouvido de um dos diretores: “Se deixar um negro entrar na piscina, cem brancos saem.” Ainda em 1978, em resposta a esses episódios, surgiu o Movimento Negro Unificado (MNU). O uso da palavra “Negro” foi sugestão do histórico ativista negro Abdias do Nascimento (1914-2011), para que ficasse claro quem eram os protagonistas da luta contra a discriminação.
Adaptado de bbc.com, 27/11/2022.
O surgimento do movimento citado representou uma crítica direta à seguinte ideologia defendida pelo regime vigente à época:

objdigital.bn.br
Esse 10 de espadas compõe um baralho elaborado nas comemorações do Centenário da Independência do Brasil. Na carta se vê o prédio sede do agora Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ). A corporação foi criada como Corpo Provisório de Bombeiros da Corte, em 1856, pelo Imperador D. Pedro II. É o mais antigo da América Latina. Deixou de ser provisório em 1860 e, em 1880, passou a ter organização militar. Antes dela, os sinos da igreja de São Francisco de Paula e tiros que partiam do Morro do Castelo anunciavam e localizavam os incêndios na cidade. O prédio, edificado em 1908, situado na Praça da República, abriga a sede do Quartel e o Museu Histórico do CBMERJ.
Adaptado de bndigital.bn.gov.br.
A criação de órgão específico para o combate a incêndios na cidade do Rio de Janeiro, em meados do século XIX, se inseriu em um contexto de mudanças significativas para a então capital do Império do Brasil. Tais mudanças se relacionaram ao objetivo de promover práticas de:
RIO TEM CERCA DE 1350 MONUMENTOS, MAS SOMENTE 15 SÃO ESTÁTUAS OU BUSTOS DE MULHERES
Dos 1350 monumentos que existem na cidade do Rio de Janeiro, apenas 15 são estátuas ou bustos de mulheres. A prefeitura não tem o número exato de estátuas de homens, e entre os monumentos estão contabilizados chafarizes e relógios, por exemplo. Duas das estátuas femininas foram inauguradas em 2016, ano das Olimpíadas no Rio: a da escritora Clarice Lispector e a da primeira bailarina negra do Theatro Municipal, Mercedes Baptista. Já na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, foram erguidas às margens do rio Sena dez estátuas de mulheres francesas, ao som de uma versão do hino nacional reproduzido por um coro de mulheres. As esculturas, todas douradas, serão permanentes. Segundo a organização do evento, as homenageadas deixaram importante legado para o país e avançaram na conquista dos direitos das mulheres.
Adaptado de folha.uol.com.br, 09/08/2024.
A criação de monumentos é uma forma pela qual diferentes sociedades valorizam seu passado. O perfil predominante dos monumentos na cidade do Rio de Janeiro, apresentado na reportagem, é explicado por características herdadas do passado colonial brasileiro. Por sua vez, a medida adotada pela França, em 2024, possui um objetivo bastante específico. Essa característica e esse objetivo são, respectivamente:
PINTURAS DE ALBERT ECKHOUT (1641) MUSEU NACIONAL DA DINAMARCA (COPENHAGUE)
O pintor e desenhista holandês Albert van der Eckhout (1610-1666) foi autor de um conjunto de obras que registram a fauna, a flora e os tipos humanos, no Brasil da época. Indicado ao conde Maurício de Nassau (1604-1679), integrou a comitiva de artistas e cientistas responsáveis por documentar o Novo Mundo, durante a permanência do governo holandês em Pernambuco, entre 1637 e 1644.
Adaptado de enciclopedia.itaucultural.org.br.
As imagens acima reproduzem obras que compõem o conjunto de pinturas elaboradas por Albert van der Eckhout durante sua permanência nas terras do Brasil, no século XVII. Tais pinturas, representativas do olhar europeu sobre o "Novo Mundo", indicam a valorização dos seguintes aspectos:
Observe a imagem a seguir.
Fonte: Memorial da Democracia. Disponível em https://memorialdademocracia.com.br/card/ a-grande-greve-dos-trabalhadores-do-abc
A foto retrata um grande grupo de pessoas, predominantemente homens, com os braços erguidos em protesto, sendo que um deles segura uma placa com a inscrição: “‘Volks’ trabalhadores unidos até a vitória”, fazendo referência à fábrica de automóveis Volkswagen. A foto mostra a assembleia dos operários em greve na região do ABC paulista, em 1979. As greves gerais dos metalúrgicos, que ficaram conhecidas com esse nome, começaram em 1978 e se estenderam por 1979 e 1980, durante a ditadura militar no Brasil, e mobilizaram cerca de 200 mil trabalhadores.
A respeito desse movimento social, avalie as afirmativas a seguir.
I. As greves representaram o ressurgimento do movimento trabalhista brasileiro e o início do processo de redemocratização.
II. As greves não alcançaram o resultado esperado, e os salários dos grevistas continuaram congelados devido ao fim do período conhecido como Milagre Econômico.
III. As greves tiveram a adesão da maioria dos trabalhadores do setor metalúrgico, mas não conseguiram o apoio de outros segmentos trabalhistas e populares.
Está correto o que se afirma em
Observe a imagem a seguir.
Fonte: Revista Careta, 05/01/1935. Disponível em https://memoria.bn.gov.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=083712&pagfis=55970
A imagem, intitulada “ISSO NÃO É COMNOSCO”, retrata três personagens: o primeiro, com um violão, canta “Você me pareceu sincera! Mas não era! Mas não era! ...”; a segunda personagem é uma mulher de biquíni, usando um chapéu com a inscrição “1930”; e o terceiro personagem é o presidente Getúlio Vargas, que, segurando a segunda personagem, lhe diz: “Não faças caso. São as novas cantigas de carnaval...”.
A imagem destaca
A Constituição de 1891 evidencia, no plano das instituições, que a classe dominante consegue alcançar seus objetivos políticos já no início da República, e é um índice de sua capacidade para promover a integração do país, na medida de tais objetivos.
(Fonte: FAUSTO, Boris. A revolução de 1930. História e historiografia. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 120.)
Assinale a afirmativa que apresenta corretamente uma das medidas estabelecidas pela Constituição de 1891.
No início da década de 1950, o governo promoveu várias medidas destinadas a incentivar o desenvolvimento econômico, com ênfase na industrialização. Foram feitos investimentos públicos no sistema de transportes e de energia, com a abertura de um crédito externo de 500 milhões de dólares.
(Boris Fausto, História do Brasil, p. 409. Adaptado)
No contexto apresentado, também fez parte do esforço governamental (A)
Com todos os seus defeitos, a Constituição de 1988 refletiu o avanço ocorrido no país […].
Por outro lado, a Constituição refletiu o clima de instabilidade vivido pelo país, pois nasceu com o destino de durar pouco, na sua forma original.
(Boris Fausto. História do Brasil, p. 525-526)
Um dos aspectos que corroboram o contexto apresentado pelo excerto refere-se ao fato de que
A política de Delfim, que ficou conhecida como “milagre econômico”, estendendo-se de 1963 a 1973, destinava-se a promover o que se chamou de desenvolvimento capitalista associado. Seria engano pensar que essa política aplicava uma receita liberal, deixando à “mão invisível do mercado” a tarefa de promover o desenvolvimento.
(Boris Fausto. História do Brasil, p. 486. Adaptado)
A afirmação feita pelo historiador Boris Fausto no fragmento pode ser explicada pelo fato de que o governo Médici
O novo governo, encabeçado pelo General Castelo Branco, altera profundamente a política econômica do país, chamando para o ministério dois políticos identificados com uma linha mais ortodoxa, Roberto Campos e Bulhões de Carvalho. As medidas tomadas pela nova equipe objetivavam a retomada imediata do desenvolvimento econômico e a contenção da inflação.
(Maria Yedda Linhares (org.).
História Geral do Brasil, p. 293. Adaptado)
Uma das medidas adotadas, pela equipe mencionada no fragmento, foi constituída
Muito valorizado pelos estudos sobre o período [primeiro governo Vargas, de 1930 a 1934] – sobretudo no que tange ao tratamento dado ao capital estrangeiro –, ele costuma ser interpretado como fruto de uma escolha política conscientemente ditada pelo esforço de construir um capitalismo nacional autônomo no país. Sem desprezar o conteúdo de realidade que o postulado possa ter tido para certos segmentos sociais, convém contextualizá-lo […].
Antes de mais nada é preciso deixar de lado a ligação automática estabelecida entre o nacionalismo e a escassa penetração do capital forâneo no país à época.
(Sônia R. Mendonça. As bases do desenvolvimento capitalista
dependente: da industrialização restringida à internacionalização.
Em: Maria Yedda Linhares (org.). História Geral do Brasil, p. 248-249)
Considerando o contexto apresentado pelo excerto, segundo a autora, a “opção nacionalista” do período foi uma decorrência
A Constituição de 1891 estabeleceu os três poderes – o Executivo, o Legislativo e o Judiciário – ‘’harmônicos e independentes entre si”. O Poder Executivo, que antes coubera ao imperador, seria exercido por um presidente da República, eleito por um período de quatro anos. Como no Império, o Legislativo foi dividido em Câmara de Deputados e Senado, mas os senadores deixaram de ser vitalícios.
(Boris Fausto. História do Brasil, p. 250)
Em relação ao processo eleitoral, essa Constituição, segundo Boris Fausto,
O desenvolvimento dos estudos de história econômica e o aparecimento de monografias sobre o movimento republicano ofereceram novos subsídios para a interpretação do movimento de 1889. Os historiadores tentaram fazer uma análise mais objetiva dos acontecimentos, partindo de uma nova problemática e recorrendo a novas fontes de informação. Abandonando as versões subjetivas dos testemunhos, procuraram explicar a queda da Monarquia pela inadequação das instituições vigentes ao progresso do país.
(Emília Viotti da Costa. Da monarquia à república:
momentos decisivos, p. 451)
Partindo do exposto no fragmento, para a historiadora Emília Viotti, a República foi, em síntese, resultado