Questões Militares de História
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Leia o texto a seguir.
“Eu, EIRei, faço saber a vós, Tomé de Sousa, fidalgo de minha casa, que vendo eu quanto serviço de Deus e meu é conservar e enobrecer as Capitanias e povoações das terras do Brasil e dar ordem e maneira com que melhor e mais seguramente se possam ir povoando, para exalçamento da nossa Santa Fé e proveito de meus Reinos e Senhorios, e dos naturais deles, ordenei ora de mandar nas ditas terras fazer uma fortaleza e povoação grande e forte, em um lugar conveniente, para daí se dar favor e ajuda às outras povoações e se ministrar justiça e prover nas cousas que cumprirem a meu serviço e aos negócios de minha Fazenda e a bem das partes.”
Fonte: Regimento que levou Tomé de Sousa Governador do Brasil, Almerím, 17/12/1548,Lisboa, Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), códice 112, fls 1-9.
Sobre o texto, que é um importante marco da História do
Brasil, é correto afirmar que representava
Em 18 de setembro de 1946 foi promulgada a quinta Constituição brasileira, a quarta republicana. Com 218 artigos, manteve a denominação Estados Unidos do Brasil. O Congresso foi dividido em duas casas. O mandato do Presidente da República foi estabelecido em cinco anos. A eleição do Presidente e Vice seria simultânea, ou seja, não formariam uma chapa, seriam escolhidos separadamente pelo eleitor.
(Marco Antonio Villa. A história das Constituições brasileiras, 2011)
A experiência política brasileira derivada da Constituição citada pode ser exemplificada pela
Ao receberem menos dinheiro por suas vendas ao exterior, os exportadores e produtores ligados à exportação reduzem suas compras. Os produtores internos afetados por essa redução também reduzem as suas, e assim por diante.
(Celso Furtado. Formação econômica do Brasil, 1989)
O autor refere-se aos desdobramentos da queda no preço e no volume da exportação do café brasileiro decorrente da Crise de 1929. Tendo em vista o cenário econômico descrito pelo texto, o governo Getúlio Vargas decidiu, entre 1931 e 1939,
Observe o cartaz.
Considerando a imagem e conhecimentos sobre a história
do Brasil republicano, é correto afirmar que o cartaz trata de
Até finais dos anos sessenta, o enfrentamento com o comunismo definiu a política exterior. [...] houve períodos de grande tensão internacional [...]. O êxito soviético ao lançar o satélite não tripulado, Sputnik, em outubro de 1957, demonstrava aparentemente a superioridade dos soviéticos tanto em tecnologia espacial como na capacidade para atacar o hemisfério ocidental por meio de mísseis orbitais.
(Philip Jenkins. Breve história dos Estados Unidos, 2017.)
Pode-se acrescentar às condições das relações internacionais referidas pelo texto
Uma das metas mais importantes do tratado era [...] controlar a Alemanha (segundo uma expressão usada naquela época), isto é, destruir sua força militar no presente e no futuro. [...] ficou decidido que o exército alemão ficaria limitado a 100 mil homens, recrutados com base em um compromisso voluntário de doze anos para os soldados e suboficiais.
(Jean-Jacques Becker. O Tratado de Versalhes, 2011)
O Tratado de Versalhes, assinado após a Primeira Guerra Mundial, contribuiu para
“O ______________ se definiu como uma doutrina nacionalista cujo conteúdo era mais cultural do que econômico. Sem dúvida, combatia o capitalismo financeiro e pretendia estabelecer o controle do Estado sobre a economia. Mas sua ênfase maior encontrava na tomada de consciência do valor espiritual da nação, assentando em princípios unificadores: “Deus, Pátria e Família” era o lema do movimento.” Adaptado (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. Fundação para o Desenvolvimento da Educação, 2000. p.353).
( ) Os quilombos foram uma possibilidade plausível dos negros escravizados ou alforriados viverem fora do jugo da escravidão. Constituídos sempre nas regiões ermas do sertão, o isolamento desses agrupamentos de negros permitia a liberdade negada pelo sistema escravista. ( ) O processo de criminalização das fugas dos escravizados repercutiu em uma ameaça constante aos grupos autônomos de negros livres tomando sua liberdade sempre relativa. Os alforriados que viviam nos sertões, por exemplo, corriam o risco de retomar à escravidão, acusados de ser fugitivos e serem capturados pelos capitães-do-mato que saiam em busca de recompensa. ( ) Pelos constantes riscos, os quilombos deixaram gradualmente de ser uma forma de resistência à escravidão.
Sobre as mudanças na ordem social que gerou as características e as condições para o surgimento do homem renascentista, analise os enunciados abaixo e utilize “V”, quando for verdadeiro e “F” quando for falsa, e assinale a alternativa correta.
( ) O comércio e os saberes se desenvolviam de modo mútuo. A inventividade técnica era incitada pelo comércio e vice-versa. Técnicas foram inventadas para melhoria das necessidades cotidianas do mundo europeu, como a agricultura, a mineração, a metalurgia, a construção naval e os armamentos de guerra. ( ) O êxito do indivíduo na nova ordem social dependia, segundo Maquiavel do acaso, do engenho, da astúcia e riqueza. ( ) A quebra dos antigos laços sociais de dependência como a servidão possibilitou a liberação do indivíduo e o impulsionou para a concorrência com os demais sujeitos, estimulando sua criatividade.
Iniciou-se assim o/ (a) _______________ , cujo objetivo era atualizar, dinamizar, revitalizar os estudos tradicionais, baseado no programa de _______________ , que incluíam a poesia, a filosofia, a história, a matemática e a eloquência, disciplina esta resultante da fusão entre a retórica e a filosofia. Assim, num sentido estrito, os _______________ eram, por definição, os homens empenhados nessa reforma educacional. ( ...) Os estudos deviam ser centrados exclusivamente sobre os textos dos autores da _______________ , (....). Significava, pois, um desafio para a cultura dominante e uma tentativa de abolir a tradição intelectual medieval. Adaptado (SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Atual; Campinas. Editora da Unicamp, 1984, p. 15).
“Comandante, querem me fazer rainha da Inglaterra?” Essas teriam sido as primeiras palavras pronunciadas por João Goulart em telefonema a Amaral Peixoto, presidente nacional do Partido Social Democrático (PSD), durante o auge da crise política que se seguiu à renúncia de Jânio Quadros. Jango havia acabado de ingressar em território brasileiro, após um longo trajeto de retorno da China.
(Felipe Pereira Loureiro. Empresários, trabalhadores e grupos de interesse: a política econômica dos governos Jânio Quadros e João Goulart, 1961-1964. São Paulo: editora UNESP, 2017. p. 245)
Essa crise política conjugava
A grande mudança que se deu, após 1930, [no governo de Getúlio Vargas], foi que o poder passou a dar máxima prioridade ao desenvolvimento do mercado interno, ao crescimento “para dentro”, adotando uma estratégia em que a industrialização aparece como instrumento para tornar a economia nacional o menos dependente possível do mercado mundial.
(Paul Singer. “Interpretação do Brasil: uma experiência histórica de desenvolvimento”. In: História geral da civilização brasileira, tomo III, vol. 4, 1986. p. 218)
Essa prioridade concedida pelo governo foi, em grande parte, o resultado da
As revoltas do período regencial não se enquadram em uma moldura única. Elas tinham que ver com as dificuldades da vida cotidiana e as incertezas da organização política, mas cada uma delas resultou de realidades específicas, provinciais ou locais.
(Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2012. p. 142)
O período regencial sucedeu à abdicação do imperador Pedro I, em 1831, e estendeu-se até o “golpe da maioridade” de Pedro II, em 1840. Pode-se citar, como exemplo das diferenças entre as rebeliões do período, o fato de algumas
D. Pedro I criou mais um poder, o quarto: o Poder Moderador, que era “delegado privativamente ao Imperador como chefe supremo da nação”. E mais: o artigo 99 determinava que “a pessoa do Imperador é inviolável e sagrada: ele não está sujeito a responsabilidade alguma”. Além disso, “o Imperador é o chefe do Poder Executivo”.
(Marco Antonio Villa. A história das Constituições brasileiras. São Paulo: Leya, 2011. p. 19)
O texto refere-se à primeira Constituição brasileira, na qual se destacava a