Questões Militares Comentadas sobre história
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Leia o texto abaixo e responda a pergunta a seguir.
[...] Além da capitania, em 1541 foi instalada a vila de Olinda, com a repetição de todas as formalidades de São Vicente: títulos de sesmarias, lista de homens bons aptos a votar, eleição de vereadores, alternância no poder. [...] Em Pernambuco passou a funcionar de maneira efetiva a autoridade do donatário, em dois sentidos, No das receitas, implantou cobrança de impostos, inclusive com repasses ao rei, e tais recursos financiavam serviços delegados ao donatário, como o de atuar como instância mais alta que o Judiário da vila e o de controlar a vida civil.
(CALDEIRA, Jorge. História da Riqueza no Brasil. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2017.)
De acordo com o texto é correto afirmar que o autor
buscou descrever as medidas que:
No dia 1 de abril de 1964, o Brasil começava a vivenciar uma história que se estenderia até 1985, período esse denominado de ditadura, ditatorial ou ainda anos de “chumbo”; desse modo, desenvolver-se-ia, assim, uma história de lutas de confrontos diretos e indiretos. Essas lutas se davam no intuito de sobrepor o poder que o Estado exercia sobre a população através de um governo opressor, evidenciando os constantes combates urbanos, que se davam na forma explícita de repressão.
(http://www.sul2013.historiaoral.org.br/resources/anais/2/1267925985_ARQUIVO_ArtigocompletoaserenviadoaoXEncontroNacionaldeHistoriaOral.pdf).
Em relação a esse tema, assinale a alternativa CORRETA.
Para Celso Furtado, “Cada um dos problemas referidos – técnica de produção, criação de mercado, financiamento, mão-de-obra – pôde ser resolvido no tempo oportuno, independentemente da existência de um plano geral preestabelecido. O que importa ter em conta é que houve um conjunto de circunstâncias favoráveis sem o qual a empresa não teria conhecido o enorme êxito que alcançou.”
(FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil.)
Em relação à economia açucareira no período colonial, assinale a alternativa CORRETA.
“O ponto alto sobre as tensões entre a açucarocracia de Olinda e a Coroa se dá quando esta resolve em 1709 criar uma nova municipalidade vizinha à olindense: a Câmara Municipal do Recife. Desde a segunda metade do século XVII, havia uma clara oposição entre os comerciantes reinóis do Recife e os senhores de engenho de Olinda, estes representantes da nobreza das terras...”
(https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7578/1/arquivo6576_1.pdf)
O texto acima faz referência à “Guerra dos Mascates”, conflito, que colocou, em lados opostos, os senhores de engenho e os comerciantes reinóis. Em relação a esse episódio, é CORRETO afirmar que
“Curiosamente, a modalidade inicial que o sentimento nativista assume nas crônicas do primeiro século de colonização (1532-1630) não consiste, como ocorrerá adiante, na afirmação da originalidade da nova terra, mas ao contrário no orgulho pela lusitanidade que já caracterizaria a vida cotidiana nos principais núcleos de povoamento.”
(MELLO, Evaldo Cabral. “Uma Nova Lusitânia. In: MOTA, Carlos Guilherme. Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000).
Em relação ao primeiro século de colonização, assinale a alternativa CORRETA.
“O Colégio Eleitoral, agora constituído de forma regular, detém poder político incontestável para cumprir o seu mandato. A campanha para suprimi-lo constitui audaciosa tentativa política para contornar poder legitimamente adquirido nos termos da Constituição vigente. Defender o Colégio Eleitoral contra essa investida intempestiva é um dever que é meu, que é do governo, que é de todos os parlamentares que o apoiam. Cumpre conter a ofensiva desencadeada contra regras do jogo aceitas para eleição do meu sucessor”. Presidente João Figueiredo, em pronunciamento à nação, em 16 de abril de 1984.
(Rodrigues, A. T O grito preso na garganta.São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2003. Adaptado)
Em seu pronunciamento, Figueiredo critica
Em agosto de 1969, o Presidente Costa e Silva sofreu grave ataque cardíaco. Seguiu-se uma intensa luta pelo poder, em torno da sucessão. Segundo a Constituição de 1967, então em vigência, o Vice-Presidente Pedro Aleixo deveria suceder imediatamente ao presidente, em caso de morte ou incapacidade deste para os deveres do cargo. Mas Pedro Aleixo opusera-se abertamente ao AI-5, não servindo, portanto, aos propósitos das forças armadas que controlavam o Estado. O Alto Comando das Forças Armadas, dotado de poderes extraordinários, concluiu que “a solução constitucional não era viável”, decidindo que a presidência seria exercida por uma junta pelos ministros do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
(Alves, M. H. M. Estado e oposição no Brasil:1964-1984. Bauru: Edusc, 2005. Adaptado)
A crise sucessória de Costa e Silva evidencia
Ainda hoje, as interpretações mais difundidas, embora reconheçam a inequívoca vocação democrática da Constituição de 1946, sublinham suas limitações e sua incidência sobre aquilo que consideram ser a fragilidade da experiência democrática brasileira nesse período.
(Schwarcz, L. M.; Starling, H. M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. Adaptado)
Entre as limitações citadas no trecho, é correto identificar
No Brasil pós 1930, a relação entre intelectuais e os valores autoritários que emanavam do Estado não deve ser vista como passiva, com homens letrados e artistas “bem-intencionados” tornando-se vítimas das manipulações de políticos espertalhões. As soluções autoritárias para a “questão nacional” ou para o campo cultural, sobretudo aquelas que envolviam a educação das massas e a imposição de valores nacionalistas às elites regionais, eram compartilhadas por vários intelectuais ideologicamente distintos entre si, como liberais, fascistas, católicos e positivistas.
(Napolitano, M. História do Brasil República: da queda da Monarquia ao fim do Estado Novo. São Paulo: Contexto, 2016. Adaptado)
À época, os intelectuais passaram a ver no Estado
Na Guiné, Moçambique e Angola, os movimentos de libertação sempre fizeram cuidadosa distinção entre o povo português, que os apoiava, e o governo ditatorial que estava tentando esmagá-los. Desde o início, tais movimentos temeram que uma revolução política na África portuguesa ainda pudesse deixá-los na condição de dependência neocolonial de Lisboa e dos interesses econômicos europeus aos quais Lisboa estava ligada e pelos quais às vezes atuava como agente. Por isso, a emergência de ideias “terceiro-mundistas” no seio das forças armadas portuguesas foram observadas com grande interesse pelos movimentos marxistas na África.
(Maxwell, K. O Império derrotado: revolução e democracia em Portugal. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. Adaptado)
O trecho citado evidencia o fato de que, no contexto da Guerra Fria, havia forte associação entre
Analise os dois materiais a seguir para responder à questão.
Material 1
Mapa da ferrovia Berlim-Bagdá em 1914
Traço contínuo: ferrovia já construída
Linha tracejada: ferrovia em construção
Material 2
A Primeira Guerra Mundial envolveu vários países, mas representou, principalmente, o confronto entre quatro potências: França, Inglaterra, Rússia, de um lado, e a Alemanha, do outro.
(MOTTA, M. M. M. “A Primeira Grande Guerra”. Em: REIS FILHO, D. A.; FERREIRA, J.; ZENHA, C. O século X X v. 1. - O tempo das certezas: da formação do capitalismo à Primeira Grande Guerra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. Adaptado)
A análise dos materiais permite concluir que uma das causas da Primeira Guerra Mundial foi
“[...] no cerne da nossa comunidade permaneceu, teimosa, a concepção de que existiriam homens, por natureza diversos; repartidos por sua história, sua biologia e condição. Tanto que o destino dos homens livres e pobres, aliás, a grande maioria da população [...] (girara) em torno das ‘relações de favor’; expediente muito mais exercido a partir de estruturas de dependência pessoal do que pautado numa cartela de direitos civis ou sociais. [...]”
SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 500-01.
Refletindo sobre os direitos civis, “cujo princípio normativo é a liberdade individual e [...]. de que pessoas obrigadas a obedecer às leis devem ter igual direito” (SCHWARCZ; STARLING, p. 500), assinale a alternativa em que as autoras expressam a aplicação dos direitos civis no Brasil da primeira década e meia do século XXI.
“[...] O movimento tenentista (é) conhecido como o primeiro movimento político comandado pelos setores médios do Brasil [...]. A oposição ao pacto conservador da República Velha, com suas eleições fraudadas e restritas, era o ponto de união entre os tenentistas. Dentro do movimento, no entanto, conviviam desde as demandas liberais por voto secreto e por maior liberdade de imprensa até o desejo de um Estado forte como meio de se contrapor ao mandonismo rural. [...]”
SOUZA, Jessé de. A Elite do Atraso. Da escravidão à lava jato. Rio de Janeiro: Leya, 2017. p. 130 (Adaptação).
Com base no trecho de Jessé de Souza sobre as bases sociais que culminaram no movimento brasileiro conhecido como Revolução de 30, é correto afirmar que
“O legado da Guerra Civil acabou sendo a transmissão para o negro de uma condição ambígua: a de não ser nem escravo nem cidadão. O negro passaria ainda muitos anos como um membro de um sistema de castas e viveria como um cidadão de segunda classe numa sociedade que, desde o século XVIII, tinha se manifestado a favor da proposta de que ‘todos os homens eram criados iguais’.”
NARO, Nancy Priscilla S. A formação dos Estados Unidos. São Paulo: Atual editora, 1994. p. 44.
A condição ambígua do negro na sociedade estadunidense após o término da Guerra Civil, de não ser nem escravo e nem cidadão, era explicada legalmente porque
“Densidade demográfica pré-colombiana bem inferior em média à da Indo-América nuclear, catástrofe demográfica irreversível em zonas tropicais baixas como a da costa brasileira: eis os fatores de peso na explicação de que o Brasil colonial na sua maior parte integrasse o setor afro-americano das Américas, não o indo-americano, no tocante à população e às formas de trabalho.”
CARDOSO, Ciro F. S. O Trabalho na Colônia. In: LINHARES, Maria Yedda. História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1990. p. 73.
Considerando o texto apresentado, a utilização da mão de obra de africanos escravizados no Brasil colonial é explicada pela
“A Semana de Arte Moderna foi uma manifestação artístico-cultural que ocorreu no Teatro Municipal em São Paulo em 1922. O evento reuniu diversas apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição de obras (pintura e escultura) e palestras. Os artistas envolvidos propunham uma nova visão de arte”.
https://www.todamateria.com.br/semana-de-arte-moderna/
Sobre esse movimento que marcou a
cultura brasileira, assinale a alternativa
correta.
Ao determinar a construção da capital no interior do Brasil,
Juscelino Kubitschek tinha como objetivo integrar o País
regionalmente, principalmente a partir da construção de
rodovias que cumprissem esse papel. Parte da ideia foi
colocada em prática e gerou um complexo conjunto
rodoviário, que atravessa a Região Integrada de
Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF) e
todo o País. A respeito desse tema e com base no mapa
apresentado, assinale a alternativa correta.
Na primeira reunião ministerial, Geisel anunciou que as altas taxas de crescimento da economia seriam a “prioridade número um” do governo. O presidente não associou a busca do crescimento a nenhum projeto de mudança do regime. Pisou no acelerador para manter o curso. A recessão era vista muito mais como um perigo político do que como uma probabilidade econômica.
(Elio Gaspari, A ditadura derrotada. Adaptado)
No entender do autor, o governo Geisel
Os nacionalistas defendiam o desenvolvimento baseado na industrialização, enfatizando a necessidade de se criar um sistema econômico autônomo, independente do sistema capitalista internacional. Os adversários dos nacionalistas sustentavam uma postura de rígido combate à inflação, através do controle da emissão de moeda e de equilíbrio dos gastos do governo.
(Boris Fausto, História do Brasil. Adaptado)
O texto refere-se a duas propostas de desenvolvimento econômico presentes e atuantes durante o governo de Getúlio Vargas, de 1951 a 1954. As duas tendências divergiam, também, quanto