Questões Militares de História
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Os 40 anos dos governos dos reis D. João II e D. Manuel (1481-1521) cobrem momentos extremamente fecundos da história da Humanidade. É o tempo das grandes viagens e descobertas marítimas: a de Bartolomeu Dias que, na tábua das naus, sem combate com os homens mas tão só com os elementos, verificou a ligação do Atlântico e do Índico; a viagem de Cristóvão Colombo que ligou permanentemente a Europa, ávida de ouro e prata, a um novo continente, a América; a de Vasco da Gama que duradouramente uniu pelos oceanos e pelas naus da pimenta o Ocidente ao Oriente; a viagem de Pedro Álvares Cabral que ligou Lisboa e a Europa ao Atlântico Sul.
(António Borges Coelho. “Os argonautas portugueses e o seu velo de ouro (séculos XV e XVI)”. In: José Tengarrinha (org.). História de Portugal, 2001.)
O excerto refere-se à cronologia histórica que tem como referência o período de governo de dois reis portugueses. Nesse período,
Os comerciantes estão sequestrando o nosso povo dia após dia – filhos deste país, filhos de nossos nobres e vassalos, mesmo as pessoas de nossa própria família [...]. Essa corrupção e depravação estão tão generalizadas que a nossa terra é inteiramente despovoada. [...] Precisamos neste reino só de sacerdotes e professores, e nenhuma mercadoria, a menos que seja vinho e farinha para o santo sacramento [...]. É nosso desejo que este reino não seja um lugar para o comércio ou transporte de escravos.
(MEREDITH, Martin. O Destino da África: cinco mil anos de riquezas, ganância e desafios. Tradução Marlene Suano. Rio de Janeiro: Zahar, 2017, p. 122.)
Com base no texto acima e nos conhecimentos acerca dos contatos entre sociedades africanas e europeias no início da Idade Moderna, é correto afirmar que:
[...] essa foi a única revolta de escravos bem-sucedida da História, e as dificuldades que tiveram de superar colocam em evidência a magnitude dos interesses envolvidos.
(JAMES, C. J. R. Os Jacobinos Negros. Tradução Afonso Teixeira Filho. São Paulo: Boitempo, 2010, p. 15.)
O excerto acima se refere à/ao:
[...] o acúmulo de agressões que atingiram as populações do Ocidente de 1348 ao começo do século XVIII criou, de alto a baixo do corpo social, um abalo psíquico profundo [...]. Constitui-se um ‘país do medo’ no interior do qual uma civilização se sentiu ‘pouco à vontade’ e povoou de fantasmas mórbidos.
(DELUMEAU, J. História do Medo no Ocidente: 1300-1800, Uma Cidade Sitiada. Tradução Maria Lucia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 43.)
De acordo com os conhecimentos sobre a Europa no século XIV, são duas das principais “agressões” relacionadas ao excerto acima:
O choque da morte de Maomé foi uma das mais sérias crises que a comunidade muçulmana teve de enfrentar. Até então, Maomé guiara cada um de seus passos. Como então poderiam continuar sem ele? [...] Alguns muçulmanos mais comprometidos também ficaram imaginando se a morte de Maomé pusera mesmo fim à sua empreitada, e os que desejavam apontar um sucessor dividiram-se imediatamente em grupos rivais.
(ARMSTRONG, Karen. Maomé: uma biografia do profeta. Tradução Andréia Guerini, Fabiano Seixas Fernandes, Walter Carlos Costa. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 288-289.)
Considerando o excerto acima, é correto afirmar que a crise acarretada pela morte de Maomé teve como resultado:
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2007. p. 203.
O texto aborda os regimes de trabalho adotados nas lavouras cafeeiras paulistas do século XIX, destacando que
ALMOND, Mark. O Livro de Ouro das Revoluções. Movimentos políticos que mudaram o mundo. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2016. p 51-52.
De acordo com o texto, os planos de Simón Bolívar foram frustrados porque
[...] o governador geral era a cabeça de um poder político disperso, numa constelação de polos relativamente autônomos, cuja unidade era mantida por esse governador-geral, que, como cabeça desse corpo político, representava a sua unidade e tinha a seu encargo a manutenção da harmonia entre todos os seus membros, garantindo a cada uma das suas partes os seus direitos e privilégios, em uma palavra fazendo a justiça, fim primeiro do poder político no Antigo Regime.
COSENTINO, Francisco Carlos. Construindo o Estado do Brasil:
Instituições, poderes locais e poderes centrais. In: FRAGOSO, João & GOUVÊA,
Maria de Fátima. Coleção O Brasil Colonial. Volume 1, 1443-1580.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 529.
Sobre o papel do governador geral instituído por Portugal
em sua colônia americana no século XVI, assinale a
alternativa correta.
"O próximo presidente da Nova República é mais uma vez um vice, o mineiro Itamar Franco, que sobe ao poder com a incumbência de completar o mandato de Collor. Após algumas escolhas pouco bem sucedidas para a pasta da Fazenda (Economia), o presidente escolhe o senador Fernando Henrique Cardoso, que com seu aval elaborou o Plano Real"
Disponível em: <http://www.infoescola.com/historia/nova-republica/>. Acesso em 23. mar. 2021.
Sobre o governo Fernando Henrique Cardoso, suas realizações e consequências, marque a opção correta.
Depois de quase 6 anos afastados do Catete, Getúlio Vargas conquistou novamente, pela força do voto e com a confiança das massas trabalhadoras, a cadeira presidencial. Seu retrato, que fora retirado provisoriamente, voltou a decorar suntuosos gabinetes, repartições públicas de todo o pais, casas de familias, ( ... ).
JUNIOR, Antônio Mendes e MARANHÃO, Ricardo. Brasil História - Texto e Consulta.
Marque a opção correta sobre os atos e fatos históricos dos períodos, nos quais Getúlio Vargas esteve no mais alto cargo do Poder Executivo.
"Garantindo a tranquilidade política, Juscelino partiu para o seu programa econômico, que tinha como slogan "50 anos em 5", isto é, cinquenta anos de progresso em cinco de governo. Para viabilizá-lo, Juscelino colocou em prática o nacionalismo-desenvolvimentista, ou seja, uma tentativa de promover o desenvolvimento, a partir de interesses exclusivamente nacionais. Nas palavras de Juscelino: "convém que se compreenda, de uma vez pra sempre, que o desenvolvimento do Brasil não é uma pretensão ambiciosa, um desvario, um delírio expansionista, mas uma necessidade vital. Desenvolver para nós, é sobreviver, gravem bem os que estão em condições de colaborar conosco, que não necessitamos apenas de conselhos... mas de cooperação dinâmica, o que essa cooperação é altamente rentável a quem se dispuser a ajudar-nos."
(FAUSTO, Boris (org.). História geral da civilização brasileira. 3 ed. Rio de Janeiro.
Sobre o Governo de Juscelino Kubitschek (JK), marque a opção correta.