Questões Militares de História
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I. O poder dos coronéis, embora tenha tido sua maior expressão na Primeira República, principalmente após a política dos Estados implantados no governo de Campos Sales, não é datada e nem se restringe à República. As origens do coronelismo estão sedimentadas no Império e tem seu declínio com o processo de urbanização e industrialização em meados de 1940. II. O poder dos coronéis, embora estabelecido por uma rede de tráfico de influências e compromissos, não criava uma dependência mútua entre os coronéis e seus servidores, posto que os seus recursos políticos e econômicos desobrigava-os de atentar aos interesses e fidelidade do seu potentado. III. Para entender o papel dos coronéis é necessário identificar as bases econômicas e sociais que lhe davam poder, bem como o lugar que ocupavam na estrutura política e sua função entre os grupos dos proprietários. IV. A expressão “homem de valor, homem de posição” implica na aceitação do poder social privado dos coronéis durante a primeira República, no reconhecimento da necessidade do uso de seu mando político como essencial para a manutenção das hierarquias sociais.
“O ______________ se definiu como uma doutrina nacionalista cujo conteúdo era mais cultural do que econômico. Sem dúvida, combatia o capitalismo financeiro e pretendia estabelecer o controle do Estado sobre a economia. Mas sua ênfase maior encontrava na tomada de consciência do valor espiritual da nação, assentando em princípios unificadores: “Deus, Pátria e Família” era o lema do movimento.” Adaptado (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. Fundação para o Desenvolvimento da Educação, 2000. p.353).
I. Pela Constituição, era vedado ao Presidente da República, nomear e demitir ministros sem a intervenção do Congresso Nacional. II. Extinguiu a pena de morte, garantiu a liberdade e a segurança individual aos estrangeiros residentes no país. III. Garantiu a secularização dos cemitérios e o reconhecimento do casamento civil. IV. Ampliou a cidadania aos mais variados seguimentos sociais, por meio do direito ao voto.
( ) A euforia econômica e o clima de prosperidade sem limites nos Estados Unidos dos anos 20, escondiam um contexto de misérias e intolerâncias em que a população negra e latina era as principais vítimas. ( ) O fato do partido Nazista e Fascista encontrar soluções mais rápidas para a crise deflagrada em 1929, afirmou o poder dos lideres totalitários e justificou suas políticas. ( ) A crise do capitalismo liberal era inevitável, mesmo diminuindo o ritmo de produção após a Primeira Guerra Mundial, não havia como conter o colapso da economia.
Sobre a denominada Era dos Impérios, analise as assertivas abaixo colocando “V” para as verdadeiras e “F” para as falsas e, a seguir, assinale a alternativa correta.
( ) Houve uma estabilidade social crescente naquelas zonas econômicas industriais desenvolvidas que permitiram a pequenos grupos conquistar e dominar vastos impérios. ( ) Foi o período em que os movimentos organizados da massa trabalhadora emergiu no contexto de intensas disputas políticas sindicais que se divergiam quanto a derrubada do capitalismo. ( ) Foi um período em que as instituições políticas e culturais do liberalismo burguês se estenderam às massas operárias que viviam nessas sociedades.
Sobre isso, analise as alternativas e assinale a resposta correta.
I. Algum grau de emancipação feminina era necessário para as famílias da classe média porque nem todas eram suficientemente ricas para manter financeiramente as filhas quando elas não casavam ou trabalhavam. II. A propaganda de consumo via nas mulheres operárias um potencial comércio capitalista, já que os artigos de luxo feminino não se restringiam às mulheres da classe média. III. Tanto a economia de serviços quanto as ocupações terciárias proporcionou às mulheres uma maior possibilidade de empregos, por outro lado, a ascensão da economia de consumo fez delas o alvo principal do mercado capitalista. IV. O mercado capitalista de artigos femininos apreciava as propagandas publicitárias dirigidas às mulheres como consumidoras, sem integrá-las como realizadoras.
( ) Embora criada de maneira estereotipada, a historiografia europeia, devido à renovação de seus paradigmas não encontrou no uso da oralidade um empecilho para escrever a história do continente africano. ( ) O sistema classificatório dos países imperialistas justificou ideologicamente os genocídios como o praticado pelos Bôeres na África do Sul. ( ) As obras produzidas sobre o continente africano possuem pré-noções, pré-conceitos. Os africanos são identificados por aspectos fisiológicos. O termo “africano”, ganha um significado único: negro, diluindo todas as diversidades culturais do continente em um único sentido racial.
( ) Os quilombos foram uma possibilidade plausível dos negros escravizados ou alforriados viverem fora do jugo da escravidão. Constituídos sempre nas regiões ermas do sertão, o isolamento desses agrupamentos de negros permitia a liberdade negada pelo sistema escravista. ( ) O processo de criminalização das fugas dos escravizados repercutiu em uma ameaça constante aos grupos autônomos de negros livres tomando sua liberdade sempre relativa. Os alforriados que viviam nos sertões, por exemplo, corriam o risco de retomar à escravidão, acusados de ser fugitivos e serem capturados pelos capitães-do-mato que saiam em busca de recompensa. ( ) Pelos constantes riscos, os quilombos deixaram gradualmente de ser uma forma de resistência à escravidão.
I. O autor, ao contextualizar temporalmente os personagens evidenciados nas fontes, traça diversas conexões entre os discursos produzidos em cada tempo e as relações de poder travadas na época da conquista. II. A tese central de Todorov sobre a vitória espanhola contra os Astecas, está centrada na incapacidade dos indígenas em entender e comunicar-se individualmente com o outro. III. Todorov utiliza um aparato documental produzido pelos conquistadores e missionários espanhóis, tais como cartas e diários. Sua leitura é a de um semiótico, pois analisa as fontes de formas discursivas. IV. Ao problematizar a questão do outro, Todorov se propôs a comprovar que os espanhóis não conheciam os indígenas. O contato entre os distintos povos não resultou na compreensão, mas na destruição e massacre dos índios pelos conquistadores.