Questões Militares Sobre literatura

Foram encontradas 255 questões

Q682112 Literatura
Leia o texto a seguir:
COTA ZERO Carlos Drummond de Andrade
Stop A Vida parou ou foi o automóvel?
Podemos afirmar que no texto acima há tudo que se diz abaixo, exceto:
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Q682111 Literatura
O soneto “Cárcere das Almas” exemplifica a temática simbolista da obra de Cruz e Souza, que só não se caracteriza pelo(a):
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Q682110 Literatura
Leia o texto a seguir: Cárcere das almas Cruz e Souza
Ah! toda a alma num cárcere anda presa, Soluçando nas trevas, entre as grades Do calabouço olhando imensidades, Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual nobreza Olhando a alma entre grilhões as liberdades Sonha e, sonhando, as imortalidades Rasga no etéreo o Espaço funéreo!
Ó almas presas, mudas e fechadas Nas prisões colossais e abandonadas, Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves, que chaveiro do Céu possui as chaves para abrir-vos as portas do Mistério?!
No soneto “Cárcere das Almas” percebemos com nitidez a dicotomia existencial do poeta angustiado, ser humano conflitado entre:
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Q682109 Literatura
O diálogo entre duas ou mais obras de arte chamamos de intertextualidade. Ela pode ser observada em qualquer manifestação cultural, inclusive na literatura. Muitos poetas “reinventaram” a “Canção do exílio”, partindo desse poema de Gonçalves Dias criaram intertextos do poema.  
Canção do exílio Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá; As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. (...)
Canção do exílio Murilo Mendes
Minha terra tem macieiras da Califórnia onde cantam gaturamos de Veneza. Os poetas da minha terra são pretos que vivem em torres de ametista, (...) Nossas flores são mais bonitas nossas frutas mais gostosas mas custam cem mil rés a dúzia Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade e ouvir um sabiá com certidão de idade! 
Outra Canção do exílio Eduardo Alves da Costa
Minha terra tem Palmeiras                              Corinthians e outros times                              De copas exuberantes Que ocultam muitos crimes.                           As aves que aqui revoam                               São corvos do nunca mais,                             A povoar nossa noite com duros olhos de açoite 
que os anos esquecem jamais.
Em cismar sozinho, ao relento,  sob o céu poluído, sem estrelas, Nenhum prazer tenho eu cá...  .....................................                                    
Murilo Mendes e Eduardo Alves da Costa estabelecem intertextualidade em relação a Gonçalves Dias por:  
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Ano: 2009 Banca: ITA Órgão: ITA Prova: ITA - 2009 - ITA - Aluno - Português e Inglês |
Q677450 Literatura

Na obra Quaderna (1960), João Cabral de Melo Neto incluiu um conjunto de textos, intitulado “Poemas da cabra”, cujo tema é o papel desse animal no universo social e cultural nordestino. Um desses poemas é reproduzido ao lado: 


Um núcleo de cabra é visível

por debaixo de muitas coisas.

Com a natureza da cabra

Outras aprendem sua crosta.


Um núcleo de cabra é visível

em certos atributos roucos

que têm as coisas obrigadas

a fazer de seu corpo couro.


A fazer de seu couro sola.

a armar-se em couraças, escamas:

como se dá com certas coisas

e muitas condições humanas.


Os jumentos são animais

que muito aprenderam da cabra.

O nordestino, convivendo-a,

fez-se de sua mesma casta

                                     

Acerca desse poema, NÃO se pode afirmar que: 

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Q676321 Literatura

“A feição deles é serem pardos maneiras d’avermelhados de bons rostros e bons narizes bem feitos. Andam nus sem nenhuma cobertura nem estimam nenhuma cousa cobrir nem mostrar suas vergonhas e estão acerca disso com tanta inocência como têm de mostra rosto.”

In BOSI, A. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1977. p.17. 

O fragmento acima pertence à literatura
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Q676305 Literatura

                          

Os versos de Fagundes Varela, se colocados em sua ordem direta, apresentarão a seguinte organização:
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Q676289 Literatura

Informe se é falso (F) ou verdadeiro (V) o que se afirma a respeito das causas do desenvolvimento da gramática histórico-comparativa. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Surgimento do Romantismo na Alemanha, que instigou a busca do passado e da origem dos povos.

( ) Descoberta do Sânscrito, língua antiga da Índia, que se mostrava semelhante às línguas europeias.

( ) Surgimento das ideias de Darwin e a influência das ciências naturais sobre os linguistas.

( ) Surgimento das ideias de Auguste Comte, que valorizava a especulação em oposição à experimentação.

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Q674174 Literatura
A forma fixa caracterizada por versos heroicos ou alexandrinos dispostos em duas quadras e dois tercetos é chamada:
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Q670876 Literatura

                                                           Texto IV

                                         JOAQUIM DE SOUSA ANDRADE

      O poeta e engenheiro Joaquim de Sousa Andrade nasceu em Alcântara, Maranhão, em 1833. De família abonada, viajou muito desde jovem, percorrendo inúmeros países europeus. Formou-se em Engenharia de Minas e em Letras pela Sorbonne. Em 1884, lançou a versão definitiva de seu O Guesa, obra radical e renovadora. Morreu abandonado e com fama de louco.

      Considerado em sua época um escritor extravagante, Sousândrade, como preferia ser identificado, acaba reabilitado pela vanguarda paulistana (os concretistas) como um caso de "antecipação genial" da livre expressão modernista. Criador de uma linguagem dominada pela elipse, por orações reduzidas e fusões vocabulares, foge do discurso derramado dos românticos. Cosmopolita, o escritor deixou quadros curiosos como a descrição do Inferno de Wall Street, no qual vê o capitalismo como doença.

      Sua obra mais perturbadora é O Guesa, poema em treze cantos, dos quais quatro ficaram inacabados. A base do poema é a lenda indígena do Guesa Errante. O personagem Guesa é uma criança roubada aos pais pelo deus do Sol e educado no templo da divindade até os 10 anos, sendo sacrificado aos 15 anos.

      Na condição de poeta maldito, Sousândrade identifica seu destino pessoal com o do jovem índio. Porém, no plano histórico-social, o poeta vê no drama de Guesa o mesmo dos povos aborígenes da América, condenando as formas de opressão dos colonialistas e defendendo uma república utópica.

      O Guesa (fragmento)

O sol ao pôr-do-sol (triste soslaio!)...o arroio

Em pedras estendido, em seus soluços

Desmaia o céu d'estrelas arenoso

E o lago anila seus lençóis d'espelho...

Era a Ilha do Sol, sempre florida

Ferrete-azul, o céu, brando o ar pureza

E as vias-lácteas sendas odorantes

Alvas, tão alvas!... Sonoros mares, a onda

d'esmeralda

Pelo areal rolando luminosa...

As velas todas-chamas aclaram todo o ar.


GONZAGA, S. Literatura Brasileira. Disp. em: <http://www.educaterra.terra.com.br> (Texto adaptado). Acesso em: 14 jun. 2010.

Qual dos versos abaixo destacado ilustra com propriedade a afirmação da crítica de que a linguagem do engenheiro e poeta Sousa Andrade é “dominada pela elipse e pelas fusões vocabulares”?
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Q664469 Literatura

Leia o poema de Carlos Drummond de Andrade.


Toada do Amor


E o amor sempre nessa toada:

briga perdoa perdoa briga.


Não se deve xingar a vida,

a gente vive, depois esquece.

Só o amor volta para brigar,

para perdoar,

amor cachorro bandido trem.


Mas, se não fosse ele, também

que graça que a vida tinha?


Mariquita, dá cá o pito,

no teu pito está o infinito.


(Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia. In: Poesia 1930-1962.

Em harmonia com a estética do modernismo brasileiro, observa-se, no poema, o uso
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Q664468 Literatura

Leia o parágrafo inicial do conto As margens da alegria, de Guimarães Rosa, para responder à questão.

Esta é a estória. Ia um menino, com os Tios, passar dias no lugar onde se construía a grande cidade. Era uma viagem inventada no feliz; para ele, produzia-se em caso de sonho. Saíam ainda com o escuro, o ar fino de cheiros desconhecidos. A Mãe e o Pai vinham trazê-lo ao aeroporto. A Tia e o Tio tomavam conta dele, justinhamente. Sorria-se, saudava-se, todos se ouviam e falavam. O avião era da Companhia, especial, de quatro lugares. Respondiam-lhe a todas as perguntas, até o piloto conversou com ele. O voo ia ser pouco mais de duas horas. O menino fremia no acorçoo, alegre de se rir para si, confortavelzinho, com um jeito de folha a cair. A vida podia às vezes raiar numa verdade extraordinária. Mesmo o afivelarem-lhe o cinto de segurança virava forte afago, de proteção, e logo novo senso de esperança: ao não-sabido, ao mais. Assim um crescer e desconter-se — certo como o ato de respirar — o de fugir para o espaço em branco. O Menino.

(Guimarães Rosa, Primeiras estórias.)

Condizente com o estilo de Guimarães Rosa, percebe-se no trecho
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Q664459 Literatura

Leia o poema de Álvares de Azevedo para responder à questão.

O pastor moribundo

                                                               Cantiga de viola

A existência dolorida

Cansa em meu peito: eu bem sei

Que morrerei!

Contudo da minha vida

Podia alentar-se a flor

No teu amor!


Do coração nos refolhos

Solta um ai! num teu suspiro

Eu respiro!

Mas fita ao menos teus olhos

Sobre os meus: eu quero-os ver

Para morrer!


Guarda contigo a viola

Onde teus olhos cantei...

E suspirei!

Só a ideia me consola

Que morro como vivi...

Morro por ti!


Se um dia tu’alma pura

Tiver saudades de mim,

Meu serafim!

Talvez notas de ternura —

Inspirem o doido amor

Do trovador!

(Álvares de Azevedo, Lira dos vinte anos.)

Um traço comum à estética romântica, presente tanto no texto citado de José de Alencar quanto no poema de Álvarez de Azevedo, é o
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Q661729 Literatura
O prado, as flores brancas e vermelhas
Está suavemente apresentando;
As doces e solícitas abelhas,
Com um brando sussurro vão voando;
As mansas e pacíficas ovelhas,
Do comer esquecidas, inclinando
As cabeças estão ao som divino
Que faz, passando, o Tejo cristalino.
(Luís Vaz de Camões. Obra completa, 1988.)

Considere as seguintes explicações para o recurso da inversão que ocorre no texto:
I. É uma característica do Classicismo renascentista que resulta da tentativa de imitar a sintaxe do Latim clássico. II. Prende-se à necessidade de preservar as rimas, revelando uma preocupação com a perfeição formal. III. Contribui de maneira decisiva para se alcançar a pretendida regularidade rítmica.
Está correto o que se afirma em
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Q661728 Literatura
O prado, as flores brancas e vermelhas
Está suavemente apresentando;
As doces e solícitas abelhas,
Com um brando sussurro vão voando;
As mansas e pacíficas ovelhas,
Do comer esquecidas, inclinando
As cabeças estão ao som divino
Que faz, passando, o Tejo cristalino.
(Luís Vaz de Camões. Obra completa, 1988.)

A estrofe exemplifica a lírica clássica portuguesa, na qual
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Q661721 Literatura
Mãos dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
(Carlos Drummond de Andrade. Obra completa.)

Esse poema pertence ao livro Sentimento do mundo, que ilustra bem uma geração de poetas, da qual também fizeram parte Vinícius de Moraes e Murilo Mendes, que se caracterizou, principalmente, por ter
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Q661719 Literatura
Mãos dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
(Carlos Drummond de Andrade. Obra completa.)

Para o desenvolvimento formal do poema, contribui, de modo especial,
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Q646514 Literatura
Em poesia, para determinar a medida de um verso, divide-se o verso em sílabas poéticas. Esse procedimento tem o nome de
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Q646508 Literatura

Falta de educação e velocidade 

    Os anjos da morte estão cansados de nos recolher, a nós que nos matamos ou somos assassinados no tráfego das estradas, cidades, esquinas deste país. Os anjos da morte estão exaustos de pegar restos de vidas botadas fora. Os anjos da morte andam fartos de corpos mutilados e almas atônitas. Os anjos da morte suspiram por todo esse desperdício.
Não sei se as propagandas que tentam aos poucos aliviar essa tragédia ajudam tanto a preservar vidas quanto as intermináveis, ricas e coloridas propagandas de cerveja ajudam a beber mais e mais e mais, colaborando para uma parte dessa carnificina. Mas sei que estou no limite. Não apenas porque abro jornais, TV e computador e vejo a mortandade em andamento, mas porque tenho observado as coisas em questão. Recentemente, dirigindo numa autoestrada, percebi um motorista tentando empurrar para o canteiro central um carro que seguia à minha frente na faixa esquerda, na velocidade adequada ao trajeto. Chegava provocadoramente perto, pertinho, pertíssimo, quase batia no outro, que se desviava um pouco lutando para manter-se firme no seu trajeto sem despencar.
    [...]
    Atenção: os jovens são – em geral, mas não sempre – mais arrojados, mais imprudentes, têm menos experiência na direção. Portanto, são mais inclinados a acidentes, bobos ou fatais, em que a gente mata e morre. Mas há um número impressionante de adultos – mais homens do que mulheres, diga-se de passagem, porque talvez sejam biologicamente mais agressivos – cometendo loucuras ao dirigir, avançando o sinal, quase empurrando o veículo da frente com seu parachoque, não cedendo passagem, ultrapassando em locais absurdos sem a menor segurança, bebendo antes de dirigir, enfim, usando o carro como um punhal hostil [...].
    Cada um se porta como quer – ou como consegue. Isso vem do caráter inato, combinado com a educação recebida em casa. Quando esse comportamento ultrapassa o convívio cotidiano e pode mutilar pais de família, filhos e filhas amados, amigos preciosos, ou seja lá quem for, então é preciso instaurar leis férreas e punições comparáveis. Que não permitam escapadelas nem facilitem cometer a infração com branda cobrança. Que não admitam desculpas e subterfúgios, não premiem o erro, não pequem por uma criminosa omissão.
    Precisamos em quase tudo de autoridade e respeito, para que haja uma reforma generalizada, passando da desordem e do caos a algum tipo de segurança e bem-estar. [...]
Autoridade justa, mas muito rigorosa, é o que talvez nos deixe mais lúcidos e mais bem-educados: em casa, na escola, na rua, na estrada, no bar, no clube, dentro do nosso carro. E os fatigados anjos da morte poderão, se não entrar em férias, ao menos relaxar um pouco.

Lya Luft

O poeta da Segunda Geração Romântica que soube utilizar, de forma sensível e surpreendente, os temas e as formas estereotipados do Ultrarromantismo, bem como poetizar figuras e imagens retiradas do cotidiano mais banal foi
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Q636929 Literatura
Comparando-se a mensagem da tirinha acima ao Modernismo de 1930, é correto afirmar que o discurso do personagem Arturzinho
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Respostas
141: D
142: C
143: D
144: D
145: B
146: D
147: C
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150: C
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