Questões Militares Comentadas sobre acentuação gráfica: proparoxítonas, paroxítonas, oxítonas e hiatos em português

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Q726273 Português

Analise as afirmações seguintes.

I - As expressões SALÁRIO e APLICÁVEL são paroxítonas.

II - As expressões OLÁ e SÉRGIO são oxítona e paroxítona, respectivamente.

III - Nas expressões MELISSA e BRASILEIRO, temos dígrafo, encontro consonantal e encontro vocálico, respectivamente.

IV - As expressões PROVÉRBIO e HISTÓRIA são paroxítonas terminadas em ditongos abertos.

Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmação(ões) correta(s).

Alternativas
Q724816 Português

                           “Hei de vencer. Hei de vencer. Hei de vencer” –

                           como o mantra da autoajuda pode te derrotar

                                                                                                Daniel Martins de Barros

      O mantra da autoajuda, de visualizar o sucesso, é um passo para o fracasso. Felizmente, existem alternativas para nos motivar sem prejudicar o desempenho.

        Uma das técnicas mais ensinadas por gurus da autoajuda diz que, para alcançar um objetivo, nós temos que visualizar nosso sucesso. Se conseguirmos nos ver no alto do pódio, ou na cadeira de chefe, tirando uma nota dez que seja, essas metas são alcançadas, já que o cérebro se convence do seu sucesso de antemão. Uma versão sofisticada do velho mantra “Hei de vencer”. Muito interessante. Pena que não funciona.

      Quando pesquisadores resolveram testar a ideia perceberam que tais técnicas não eram apenas inúteis, eram prejudiciais. Alunos que “visualizavam” boas notas acreditavam mesmo que iriam bem nas provas, e por isso mesmo deixavam de estudar. Resultado? Bomba! Pessoas em dieta que se imaginavam resistindo bravamente aos alimentos calóricos caíam mais nas tentações do que aqueles que eram instruídos a lembrar que a carne é fraca.

     Mas nem tudo está perdido. Existem sim técnicas motivacionais que podem nos levar a melhorar nossa performance. O segredo é o foco. Vale recitar mantra ou tentar a visualização, mas em vez de se voltar para o resultado final, é importante pensar no processo. Um estudo on-line com mais de quarenta mil pessoas testou diferentes abordagens. O desafio era um jogo de atenção e velocidade, no qual tinham que clicar nos números de 1 a 36, embaralhados numa matriz de 6×6, na sequência correta. Para aumentar a pressão, o jogo era contra um oponente (na verdade, um software, mas os voluntários não sabiam disso). Diversas intervenções foram testadas, mas as que melhoraram o desempenho dos jogadores foram as que os instruíam a visualizar (ou recitar para si mesmos) não o resultado, mas os processos ou os outcomes (que em inglês mais do que resultado, traz a noção de consequência, desenlace). A instrução com foco no processo era “Quero que você se veja jogando, sabendo que dessa vez você pode reagir mais rapidamente”. Note que a ênfase está na velocidade de reação, em vez de no resultado dela. Já para o outcome era “Quero que você se veja jogando, e se imagine batendo o score anterior” Novamente, não basta se ver “vencendo”, mas melhorando em relação ao esforço anterior.

      Dizem que tudo o que a gente pode pensar já foi descoberto na Grécia Antiga. Bom, se é verdade que ter certeza da vitória nos leva a colocar menos esforço na tarefa (aumentando as chances de derrota), e se está provado que o foco tem que ser no processo e não no resultado, então, mil anos atrás, Esopo já havia ensinado essa lição. Nem todos irão concordar comigo, mas essa parece ser uma moral possível de se tirar da fábula sobre a lebre e a tartaruga, na qual a ligeira lebre perde uma corrida para a lerda tartaruga. Acreditando na vitória fácil, ela cai no sono, enquanto a tartaruga vence por manter o foco no esforço. As lições da fábula variam muito, desde “Quanto maior a pressa, pior a velocidade”, até “O sucesso depende de usar os talentos, não apenas de tê-los”. Mas nós bem poderíamos acrescentar: “Quem acredita que a vitória é certa, certamente acaba derrotado”.


Adaptado de: http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/daniel-martinsde-barros/hei-de-vencer-hei-de-vencer-hei-de-vencer-como-o-mantra-da-autoajuda-pode-te-derrotar/

Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.
Em relação ao trecho “Pessoas em dieta que se imaginavam resistindo bravamente aos alimentos calóricos caíam mais nas tentações do que aqueles que eram instruídos a lembrar que a carne é fraca”, justifica-se a acentuação das palavras “calóricos”, “caíam” e “instruídos”, por tratarem-se, respectivamente, de uma proparoxítona, de um verbo de 3ª conjugação flexionado na terceira pessoa do plural do tempo pretérito e de uma paroxítona finalizada em “o”, nesse caso, seguido de “s”.
Alternativas
Q724605 Português
Assinale a alternativa que apresenta a mesma regra de acentuação gráfica da palavra espontâneo.
Alternativas
Q707400 Português
Assinale a alternativa em que os vocábulos estejam acentuados pela mesma razão.
Alternativas
Q695946 Português
Assinale a alternativa cujo vocábulo só pode ser empregado com acento gráfico.
Alternativas
Q680469 Português
A mesma regra de acentuação gráfica da palavra infância observa-se em
Alternativas
Q676984 Português

Texto 2

CONSUMIDORES COM MAIS ACESSO À INFORMAÇÃO QUESTIONAM A VERDADE QUE LHES É VENDIDA

Ênio Rodrigo


  
     Se você é mulher, talvez já tenha observado com mais atenção como a publicidade de produtos de beleza, especialmente os voltados a tratamentos de rejuvenescimento, usualmente possuem novíssimos "componentes anti-idade" e "micro-cápsulas" que ajudam "a sua pele a ter mais firmeza em oito dias", por exemplo, ou mesmo que determinados organismos "vivos" (mesmo depois de 2 envazados, transportados e acondicionados em prateleiras com pouco controle de temperatura) fervilham aos milhões dentro de um vasilhame esperando para serem ingeridos ajudando a regular sua flora intestinal. Homens, crianças, e todo tipo de público também não estão fora do alcance desse discurso que utiliza um recurso cada vez mais presente na publicidade: a ciência e a tecnologia como argumento de venda. 
     Silvania Sousa do Nascimento, doutora em didática da ciência e tecnologia pela Universidade Paris VI e professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), enxerga nesse processo um resquício da visão positivista, na qual a ciência pode ser entendida como verdade absoluta. "A visão de que a ciência é a baliza ética da verdade e o mito do cientista como gênio criador é amplamente difundida, mas entra, cada vez mais, em atrito com a realidade, principalmente em uma sociedade informacional, como ( 1 ) nossa", acrescenta. 
     Para entender esse processo numa sociedade pautada na dinâmica da informação, Ricardo Cavallini, consultor corporativo e autor do livro O marketing depois de amanhã(Universo dos Livros, 2007), afirma que, primeiramente, devemos repensar a noção de público específico ou senso comum. "Essas categorizações estão sendo postas de lado. A publicidade contemporânea trata com pessoas e elas têm cada vez mais acesso ( 2 ) informação e é assim que vejo a comunicação: com fronteiras menos marcadas e deixando de lado o paradigma de que o público é passivo", acredita. Silvania concorda e diz que a sociedade começa ( 3 ) perceber que a verdade suprema é estanque, não condiz com o dia-a-dia. "Ao se depararem com uma informação, as pessoas começam a pesquisar e isso as aproxima do fazer científico, ou seja, de que a verdade é questionável", enfatiza.
     Para a professora da UFMG, isso cria o "jornalista contínuo", um indivíduo que põe a verdade à prova o tempo todo. "A noção de ciência atual é a de verdade em construção, ou seja, de que determinados produtos ou processos imediatamente anteriores à ação atual, são defasados".  
     Cavallini considera que ( 4 ) três linhas de pensamento possíveis que poderiam explicar a utilização do recurso da imagem científica para vender: a quantidade de informação que a ciência pode agregar a um produto; o quanto essa informação pode ser usada como diferencial na concorrência entre produtos similares; e a ciência como um selo de qualidade ou garantia. Ele cita o caso dos chamados produtos "verdes", associados a determinadas características com viés ecológico ou produtos que precisam de algum tipo de "auditoria" para comprovarem seu discurso. "Na mídia, a ciência entra como mecanismo de validação, criando uma marca de avanço tecnológico, mesmo que por pouquíssimo tempo", finaliza Silvania.  
     O fascínio por determinados temas científicos segue a lógica da saturação do termo, ou seja, ecoar algo que já esteja exercendo certo fascínio na sociedade. "O interesse do público muda bastante e a publicidade se aproveita desses temas que estão na mídia para recriá-los a partir de um jogo de sedução com a linguagem" diz Cristina Bruzzo, pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e que acompanhou ( 5 ) apropriação da imagem da molécula de DNA pelas mídias (inclusive publicidade). "A imagem do DNA, por exemplo, foi acrescida de diversos sentidos, que não o sentido original para a ciência, e transformado em discurso de venda de diversos produtos", diz. 
     Onde estão os dados comprovando as afirmações científicas, no entanto? De acordo com Eduardo Corrêa, do Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária (Conar) os anúncios, antes de serem veiculados com qualquer informação de cunho científico, devem trazer os registros de comprovação das pesquisas em órgãos competentes. Segundo ele, o Conar não tem o papel de avalizar metodologias ou resultados, o que fica a cargo do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou outros órgãos. "O consumidor pode pedir uma revisão ou confirmação científica dos dados apresentados, contudo em 99% dos casos esses certificados são garantia de qualidade. Se surgirem dúvidas, quanto a dados numéricos de pesquisas de opinião pública, temos analistas no Conar que podem dar seus pareceres", esclarece Corrêa. Mesmo assim, de acordo com ele, os processos investigatórios são raríssimos. 


RODRIGO, Enio. Ciência e cultura na publicidade. Disponível em:<http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49746&op=all.Acesso em 22/04/2015. (Texto adaptado)

Dentre os vocábulos abaixo, assinale aquele cuja regra de acentuação é diversa daquela usada no vocábulo destacado em:

"(...) a verdade é questionável ". (3º parágrafo, texto 2)

Alternativas
Q669191 Português

Relacione as colunas considerando as regras de acentuação gráfica e, em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.

1- quilômetro – déssemos

2- pôr – pôde

3- faísca – reúne

4- será – pajé


( ) vocábulos oxítonos

( ) vocábulos com acento diferencial

( ) vocábulos proparoxítonos

( ) hiatos

Alternativas
Q668292 Português
Acerca da acentuação gráfica das palavras, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma, e em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo: ( ) A mesma regra de acentuação que serve para “pé(s)” serve também para “até”. ( ) A palavra “caído” recebe acento agudo no “i” por não formar ditongo com a vogal anterior. ( ) “Ônibus” e “esferográficas” recebem acento por obedecerem à mesma norma gramatical. ( ) A palavra “difícil” é acentuada por ser uma paroxítona terminada em “l”. “Ardil” e “perfil” deveríam estar acentuadas pela mesma razão,
Alternativas
Q666068 Português

Leia o texto a seguir e, na sequência, assinale a alternativa correta quanto à acentuação gráfica das palavras nele contidas.

Obs.: visando à resolução da questão, os acentos gráficos foram propositalmente retirados.

Quando te aproximas do mundo, Mira-Celi, / Sinto a sarça de Deus arder, em circulos, sobre mim; / então mil demonios nomades fogem nos ultimos barcos. / Quando, porem, te afastas, os homens se combatem (...) / a vida se torna um museu de passaros empalhados (...) / infelizes crianças, que nasceram em bordeis, escondem-se atras dos moveis (...) / paira no ar um cheiro de mulher recem-poluida (...)

Alternativas
Q651995 Português

Quantas palavras do texto abaixo apresentam erro no que diz respeito ao emprego ou não do acento gráfico?

Bons argumentos têm aquele rapaz! O conteudo de sua fala revela bem a pessoa observadora que sempre demonstrou ser. Da importância a detalhes que muitos nem notam. É sempre bom ouví-lo. 

Alternativas
Q649796 Português

Quanto à acentuação, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I. são, sem, sob e com são monossílabos tônicos.

II. leucemia, pudico, inaudito, ibero e palato são vocábulos paroxítonos.

III. ambrosia, hieróglifo, ortoepia e réptil são vocábulos que apresentam oscilação de pronúncia.

IV. Todas as palavras monossilábicas são oxítonas.

Alternativas
Q649731 Português

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Em que opção a acentuação do termo destacado está correta?
Alternativas
Q628545 Português
Pode-se afirmar que um recorrente problema encontrado no texto, no que se refere ao uso da língua padrão, está relacionado à acentuação gráfica. Assinale a alternativa em que esse fato NÃO ocorre.
Alternativas
Q621450 Português

Texto III para responder à questão.


Papel aceita tudo


     Papel aceita tudo e “papel”, nessa expressão surrada dos velhos jornalistas, ocupa aqui a vaga de qualquer espaço útil a mensagens (a tela do computador, o dial do rádio, o sinal da TV, a conversa no bar etc.).
    Papel não tem superego, não faz autocrítica, não corrige o que colocamos nele (com o andar da tecnologia da correção automática, alguns dirão, “ainda não”). Da capa de revista que só faz panfletagem direitosa ao programa de auditório ruim, muita coisa é vomitada sem revisão ou segunda opinião.
    A tecnologia da comunicação nos abriu horizontes. Mas, de tanto ser usada para manter os privilégios de sem‐ pre, a informação parece antes confirmar a preconcepção irrefletida, em vez de ampliar a visão das coisas. Mais do que um gesto de precisão, a revisão (de nossos textos, nossas ideias e certezas) é por isso um ato de carinho para com os outros. É o manifesto verbal de nosso cuidado, do zelo pela convivência, pela criação de um ambiente em comum em que as pessoas possam instigar outras a serem mais criativas e felizes. Não é exagero: o mundo insiste a toda hora no cada um por si, somos mal pagos e trabalhamos demais, é preciso atenção para sentir se o que apre‐ sentamos de volta não é só uma nova contribuição de piora, a confirmação de preconceitos, um reforço aos privilégios de poucos. 
     Na Roma antiga, governantes nomeavam delatores (do latim delatio, reportar, contar) para andar pelas ruas, ouvido atento ao que as pessoas diziam deles, e rebater a onda, lançando rumores que lhes fossem benéficos. Nero fez isso quando acusado do incêndio de Roma (64 a.C.). Impopular, foi acusado pelo episódio. Como só desmentir seria ineficaz, mandou espalhar que os culpados eram cristãos – a Geni da época, em quem todos jogavam pedras.
      Nero inaugurou o oportunismo do veículo, até hoje em uso. A vida brasileira tem mostrado que é preciso aprender a detectar os sinais desse tipo de oportunismo. Afinal, qual‐ quer que seja a forma que usam para falar com a gente, ela aceitará tudo. 

(Luiz Costa Pereira Júnior. Língua Portuguesa. São Paulo: Segmento, julho/2013.)

Dentre os pares apresentados, indique aquele em que as palavras possuem a mesma justificativa para a acentuação.
Alternativas
Q620724 Português
Assinale a alternativa cuja palavra em destaque é classificada como paroxítona.
Alternativas
Q614968 Português
Campeonato do desperdício
     No campeonato do desperdício, somos campeões em várias modalidades. Algumas de que nos orgulhamos e outras de que nem tanto. Meu amigo Adamastor, antropólogo das horas vagas, não me deu as causas primeiras de nossa primazia, mas forneceu-me uma lista em que somos imbatíveis. Claro, das modalidades que "nem tanto".
     Vocês já ouviram falar em lixo rico? Somos os campeões. Nosso lixo faria a fartura de um Haiti. Com o que jogamos fora e que poderia ser aproveitado, poder-se-ia alimentar muito mais do que a população do Haiti. Há pesquisas do assunto e cálculos exatos que "nem tanto". Somos um país pobre com mania de rico. E nosso lixo é mais rico do que o lixo dos países ricos. Meu falecido pai costumava dizer: rico raspa o queijo com as costas da faca; remediado corta uma casca bem fininha; pobre, contudo, arranca uma lasca imensa do queijo. Meu pai dizia, e tenho a impressão que meu pai era um homem preconceituoso, mas em termos de manuseio dos alimentos nacionais, arrancamos uma lasca imensa do queijo, ah, sim, arrancamos.
     Outra modalidade em que somos campeões absolutos, o desperdício do transporte. Ninguém no mundo consegue, tanto quanto nós, jogar grãos nas estradas. Não viajo pouco e me considero testemunha ocular. A Anhanguera, por exemplo, tem verdadeiras plantações de soja em suas margens. Quando pego uma traseira de caminhão e aquela chuva de grãos me assusta, penso rápido e fico calmo: faz parte da competição e temos de ser campeões.
    Na construção civil o desperdício chega a ser escandaloso. Um dia o Adamastor, antropólogo das horas vagas, me veio com uma folha de jornal onde se liam estatísticas indecentes. Com o que se joga fora de material (do mais bruto ao mais sofisticado) , o Brasil poderia construir todos os estádios que a FIFA exige e ainda poderia exportar cidades para o mundo.
     Antigamente, este que vos atormenta, levava um litro lavado para trocar por outro cheio de leite. Você, caro leitor, talvez nem tenha notícia disso. Mas era assim. Agora, compra-se o leite e sua embalagem internamente aluminizada para jogá-la no lixo. Quanto de nosso petróleo vai para o lixo em forma de sacos plásticos? Vocês já ouviram falar que o petróleo é um recurso inesgotável? Claro que não! Mas sente algum remorso ao jogar os sacos trazidos do supermercado no lixo? Claro que não. Nossa cultura de mosaico nos tirou a capacidade de ligar os fenômenos entre si.
    E o que desperdiçamos de talentos, de esforço educacional? São advogados atendendo em balcão de banco, engenheiros vendendo cachorro-quente nas avenidas de São Paulo, são gênios que se desperdiçam diariamente como se fossem recursos, eles também, inesgotáveis. No dia em que a gente precisar, vai lá e pega. No dia em que a gente precisar, pode não existir mais. Não importa, vivemos no melhor dos mundos, segundo a opinião do Adamastor, o gigante, plagiando um tal de Dr. Pangloss, que ironizava um tal de Leibniz.BRAFF, Menalton.

Em www.cartacapital.com.br - Acesso em 14 jan., 2013 - adaptado.

Dr.Pangloss - personagem de Cândido, de Voltaire. Caracteriza-se pelo extremo otimismo.
Leibniz - Autor da teoria de que nada acontece ao acaso. Estamos no melhor dos mundos possíveis, o ser só é, só existe, porque é o melhor possível. Adamastor, o- gigante - personificação do Cabo das Tormentas, em Os Lusíadas, do escritor português Luiz Vaz de Camões,
Leia o trecho a seguir.

"Agora, compra-se o leite e sua embalagem internamente aluminizada para jogá-la no lixo. Quanto de nosso petróleo vai para o lixo em forma de sacos plásticos". (5° 5)

Em que opção as palavras destacadas foram acentuadas, respectivamente, pela mesma razão que as destacadas no trecho acima?

Alternativas
Q613552 Português
Quanto às regras de acentuação gráfica está INCORRETO afirmar que
Alternativas
Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova: Marinha - 2015 - CFN - Soldado Fuzileiro Naval |
Q606100 Português

              

Quando a Mônica pergunta se ônibus tem acento, ela se refere a
Alternativas
Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova: Marinha - 2015 - CFN - Soldado Fuzileiro Naval |
Q606094 Português
No texto, aparecem várias palavras acentuadas graficamente como fácil, também, incógnitos, hóspedes etc. Das palavras abaixo, assinale a alternativa que NÃO deve levar acento gráfico.
Alternativas
Respostas
81: C
82: E
83: A
84: D
85: C
86: C
87: C
88: A
89: B
90: A
91: D
92: C
93: A
94: B
95: C
96: D
97: E
98: D
99: A
100: A