Questões Militares de Português - Colocação Pronominal
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Eu não diria que o prazer é “a” chave para a inteligência, mas sim que é um elemento subestimado de inteligência. Em outras palavras, tendemos a supor que pessoas inteligentes usam suas habilidades mentais em busca de problemas sérios que tenham clara utilidade ou recompensa econômica por trás deles. Mas o pensamento inteligente é muitas vezes desencadeado por experiências mais lúdicas, como os nossos ancestrais do Paleolítico que, esculpindo as primeiras flautas de ossos de animais, descobriram como posicionar os buracos para produzir os sons mais interessantes. Essas inovações exigiram uma grande dose de inteligência – dado o estado do conhecimento humano sobre a música e o design de instrumentos há 50 mil anos – mas esse tipo de coisa não era “útil” em nenhum sentido tradicional.
Para evitar a repetição de palavras e manter a correção gramatical, o trecho dado pode ser reescrito corretamente, substituindo-se a expressão em destaque por
A esse respeito, leia os textos a seguir.
Texto I
Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/780319072916753735/?lp=true >. Acesso em: 10 fev. 2020.
Texto II “... para entendê-lo e amá-lo.” (2º §)
Preencha corretamente as lacunas.
De acordo com a norma-padrão, nos dois textos é _______________ a colocação do pronome oblíquo enclítico quando ocorre, na oração, a presença do infinitivo_______________ regido da _______________ “para”.
A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é
A questão se refere ao texto a seguir.
O pai do herói autista
1. O canadense David Shore é o criador da série The Good Doctor, cujo personagem é Shaun Murphy,
um médico dividido entre seus tormentos pessoais e a capacidade extraordinária de salvar vidas. Com o
excelente Freddie Highmore na pele de um jovem cirurgião autista, a série, constituída de vários episódios,
caiu nas graças dos brasileiros. Em parte da entrevista transcrita a seguir, Shore fala sobre os desafios para
fazer de um autista um personagem tão pop.
2. Um diferencial de The Good Doctor é dar ao espectador a sensação de ver o mundo como um autista.
Por que essa preocupação com as filigranas sensoriais? Não queria que as pessoas simplesmente
vissem um autista na tela, mas que pudessem se identificar com ele e se colocassem no lugar de Shaun para
poderem entendê-lo e amá-lo. Shaun não é perfeito, mas é o nosso herói, e ele tenta superar seus desafios
com destemor. Queria que o público embarcasse nessa jornada de superação.
3. Como as pessoas com autismo e seus familiares têm reagido à série? Criaram-se expectativas.
Foi muito gratificante. Havia nervosismos por parte da comunidade autista antes de a série ir ao ar, mas
as respostas foram emocionantes e acolhedoras. Infelizmente existe muita conversa sobre diversidade na
televisão, mas a realidade dos autistas nunca tinha sido abordada o suficiente. Eu sabia do risco de não
agradar a todos, mas me sinto bem por ter feito um personagem como Shaun. Tenho orgulho dele.
4. Shaun enfrenta percalços como a falta de confiança dos pacientes e o desprezo dos colegas
de profissão. Autistas que tentam trabalhar de forma regular vivem problemas semelhantes? Sim.
Alimentei-me de muitas leituras e informações sobre isso. Os autistas enfrentam preconceitos, suposições,
julgamentos injustos e prematuros. Todos nós, em alguma medida, encaramos desafios e somos julgados o
tempo todo. Mas é um processo mais extremo para Shaun, sem dúvida. E o fato de ele não ficar para baixo
nunca é uma das coisas mais inspiradoras para mim. Ele exibe uma atitude tão saudável que nos ensina a
viver bem a vida.
Veja. 18 set. 2019, edição nº 2652, p. 110-101. Adaptado.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2010, p. 538.
A esse respeito, leia os textos a seguir.
Texto I
Texto II
“... para entendê-lo e amá-lo.” (2º §)
Preencha corretamente as lacunas.
De acordo com a norma-padrão, nos dois textos é _______________ a colocação do pronome oblíquo enclítico quando ocorre, na oração, a presença do infinitivo_______________ regido da _______________ “para”.
A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é
conta histórias de vida?
O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país
A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.