Questões Militares de Português - Crase
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( ) “Vou cantar-te nos meus versos” – a alteração da posição do pronome oblíquo por “vou-te cantar nos meus versos” estaria incorreta, pois deve-se colocar o pronome enclítico em verbos no infinitivo.
( ) No trecho “Por essas fontes murmurantes / Onde eu mato a minha sede / Onde a Lua vem brincar”, a substituição dos termos sublinhados por “em que” não causaria erro sintático.
( ) No trecho “Esse Brasil lindo e trigueiro”, o pronome demonstrativo foi utilizado anaforicamente para introduzir informações novas.
( ) No trecho “A merencória à luz da Lua”, a retirada do acento grave indicativo de crase não gera prejuízo semântico, porém acarreta prejuízo sintático.
Assinale a alternativa correta.
“Agir de forma responsável em relação ____ natureza demonstra compromisso de cada indivíduo com o bemestar do ambiente. Ao incorporarmos práticas sustentáveis, impulsionamos ____ qualidade de vida, beneficiando as gerações futuras. ____ medida que muitas pessoas se tornam aptas ____ desenvolver práticas sustentáveis, quando internalizam a importância de sua contribuição para ____ preservação do planeta, passam a ter um engajamento social. Quanto ____ essas questões, incentivar iniciativas que visem ____sustentabilidade é um passo essencial para criar uma sociedade mais comprometida.”
Assinale a opção que contém a sequência correta.
Texto I
O incendiador de caminhos
Uma das intervenções a que sou chamado a participar em Moçambique destina-se a combater as chamadas “queimadas descontroladas”. Este combate parece ter todo o fundamento: trata-se de proteger ecossistemas e de conservar espaços úteis e produtivos.
Contudo, eu receio que seja mais uma das ingratas batalhas sem hipótese de sucesso imediato. Na realidade, nós não entendemos a complexa ecologia do fogo na savana africana. Não entendemos as razões que são anteriores ao fogo. De qualquer modo, não param de me pedir para que fale com os camponeses sobre os malefícios dos incêndios rurais. Devo confessar que nunca fui capaz de cumprir essa incumbência.
Na realidade, o que tenho feito é tentar descortinar algumas das razões que levam os camponeses a converter os capinzais em chamas. Sabe-se que a agricultura de corte e queimada é uma das principais razões para estas práticas incendiárias. Mas fala-se pouco de um outro culpado que é uma personagem a que chamarei de “homem visitador”. É sobre este “homem visitador” que irei falar neste breve depoimento.
Na família rural de Moçambique, a divisão de tarefas sugere uma sociedade que faz pesar sobre a mulher a maior parte do trabalho. Os que adoram quantificar as relações sociais publicaram já gráficos e tabelas que demonstram profusamente que, enquanto o homem repousa, a mulher se ocupa o dia inteiro. Mas esse mesmo camponês faz outras coisas que escapam aos contabilistas sociais. Entre as ocupações invisíveis do homem rural sobressai a visitação. Essa atividade é central nas sociedades rurais de Moçambique.
O homem passa meses do ano prestando visitas aos vizinhos e familiares distantes. As visitas parecem não ter um propósito prático e definido. Quando se pergunta a um desses visitantes qual a finalidade da sua viagem ele responde: “Só venho visitar”. Na realidade, prestar visitas é uma forma de prevenir conflitos e construir bons laços de harmonia que são vitais numa sociedade dispersa e sem mecanismos estatais que garantam estabilidade.
Os visitadores gastam a maior parte do tempo em rituais de boas-vindas e de despedida. Abrir as portas de um sítio requer entendimentos com os antepassados que são os únicos verdadeiros “donos” de cada um dos lugares. Pois os homens visitadores percorrem a pé distâncias inacreditáveis. À medida que progridem, vão ateando fogo ao capim. A não ser que seja em pleno Inverno, esse capim arde pouco. O fogo espalha-se e desfalece pelas imediações do atalho que os viajantes vão percorrendo. Esse incêndio tem serviços e vantagens diversas que se manifestam claramente no regresso: define um mapa de referências, afasta as cobras e os perigos de emboscadas, facilita o piso e torna o retorno mais fácil e seguro. [...]
(COUTO, Mia. E se Obama fosse africano?. São Paulo: Companhia
das Letras. 2011)
I - “Ele realizou um parto às margens da MG-010.”
II - “(...) uma experiência fora da rotina do combate e prevenção à criminalidade(...).”
III - “Essa pergunta deu origem à Segunda Pele(...).”
I O emprego do sinal indicativo de crase em “ligadas à segurança psicológica” (primeiro período) é facultativo.
II O travessão empregado após “pré-modernos” (quarto período) introduz uma exemplificação.
III O vocábulo “industrializados” (quarto período) é um adjetivo e funciona como adjunto adnominal no texto.
Assinale a opção correta.
… eu retorno ao mundo inefável que existe antes das palavras…(1º parágrafo)
Faz-se silêncio porque a beleza é uma epifania do divino… (último parágrafo)
Os enunciados que substituem respectivamente esses trechos, em conformidade com a norma-padrão de ortografia e emprego do sinal indicativo de crase, são: