Questões Militares
Sobre flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo) em português
Foram encontradas 254 questões
Leia:
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora não acreditavam que se pudesse chegar com um fio de linha.
Os verbos destacados, no texto acima, estão conjugados, respectivamente, no
Assinale a alternativa que completa as lacunas com os verbos nos tempos e modos indicados abaixo.
Berilo tinha direito de se sentir triste conosco, mas tudo aquilo __________ (ser – pretérito mais-que-perfeito do indicativo) necessário para seu crescimento. Se ele __________ (ter – pretérito imperfeito do subjuntivo) de viver a situação outra vez, nós não __________ (tomar – futuro do pretérito do indicativo) atitude diferente.
Leia:
“Uma raposa faminta viu algumas uvas lindas e suculentas. Como não conseguiu apanhá-las, disse que elas estavam verdes.”
Assinale a alternativa que contém a correta mudança dos verbos destacados acima para o pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
“Talvez tenha acabado o verão. Há um grande vento frio cavalgando as ondas, mas o céu está limpo e o sol é muito claro. Duas aves dançam sobre as espumas assanhadas. As cigarras não cantam mais. Talvez tenha acabado o verão.
Estamos tranquilos. Fizemos este verão com paciência e firmeza, como os veteranos fazem a guerra. Estivemos atentos à lua e ao mar; suamos nosso corpo; contemplamos as evoluções de nossas mulheres, pois sabemos o quanto é perigoso para elas o verão.”
(Rubem Braga: O desaparecido, in A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 1967.)
Acerca dos sujeitos dos verbos “entrou” e “estabeleceram” presentes em:
“Em 1565, entrou com Estácio de Sá na baía de Guanabara, onde estabeleceram os fundamentos do que viria a ser a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”. (Texto 2, linha 29).
Podemos afirmar que
O gosto do mal e o mau gosto
... construir uma vida em que o outro não valha apenas por satisfazer necessidades sensíveis. (linhas 45 e 46)
O verbo que se encontra nos mesmos tempo e modo que
os do grifado acima está na frase:
1 Ética, cidadania e segurança pública são valores entrelaçados. Não pode haver efetiva vigência da cidadania em uma sociedade que não se guie pela ética. Não vigora
4 a ética onde se suprima ou se menospreze a cidadania. A segurança pública é direito do cidadão, é requisito de exercício da cidadania. A segurança pública é também um
7 imperativo ético. A luta pela ética, pela construção da cidadania e pela preservação da segurança pública não constitui dever
10 exclusivo do Estado. Cabe ao povo, às instituições sociais, às comunidades, participar desse processo político de sedimentação de valores tão essenciais à vida coletiva.
Internet:<www.dhnet.org.br>
A palavra “imperativo” (l.7) está sendo empregada, nesse
texto, com o sentido de exigência, necessidade, dever.
Leia:
“Ilumina/ Ilumina/ Ilumina,/ Meu peito, canção,/ Dentro dele/ Mora um anjo/ Que ilumina/ O meu coração”
Quanto a pessoa, tempo e modo do verbo iluminar pode-se afirmar:
Leia:
“O tempo fora afastando aquelas amargas lembranças de minha memória. Se não fosse assim, hoje estaria morto em vida.”
Os verbos destacados nas frases acima estão conjugados, respectivamente, no
Observe:
Os policiais investigaram uma tentativa de sequestro e, antes que ocorresse o fato, não se demoraram em questões burocráticas: anteciparam a prisão dos suspeitos.
Substituindo-se os verbos destacados, respectivamente, por supor, advir e deter, e mantendo o mesmo tempo e modo verbais, obtêm-se, corretamente,
Qual sequência de verbos no presente do subjuntivo completa corretamente as lacunas das frases abaixo?
1- Quem sabe ela ______ reverter a situação desagradável pela qual passou.
2- Possivelmente _____ o trem lotado, fato que não nos deve irritar jamais.
3- Os técnicos esperam que _____ chegar logo para a competição de futebol de salão.
4- Talvez os juízes _____ qualquer tentativa de suborno durante as apurações dos fatos.
Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial
Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.
Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.
O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]
Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.
Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.
O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.
Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.
A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:
“Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.
(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)
Leia o parágrafo inicial do conto As margens da alegria, de Guimarães Rosa, para responder à questão.
Esta é a estória. Ia um menino, com os Tios, passar dias no lugar onde se construía a grande cidade. Era uma viagem inventada no feliz; para ele, produzia-se em caso de sonho. Saíam ainda com o escuro, o ar fino de cheiros desconhecidos. A Mãe e o Pai vinham trazê-lo ao aeroporto. A Tia e o Tio tomavam conta dele, justinhamente. Sorria-se, saudava-se, todos se ouviam e falavam. O avião era da Companhia, especial, de quatro lugares. Respondiam-lhe a todas as perguntas, até o piloto conversou com ele. O voo ia ser pouco mais de duas horas. O menino fremia no acorçoo, alegre de se rir para si, confortavelzinho, com um jeito de folha a cair. A vida podia às vezes raiar numa verdade extraordinária. Mesmo o afivelarem-lhe o cinto de segurança virava forte afago, de proteção, e logo novo senso de esperança: ao não-sabido, ao mais. Assim um crescer e desconter-se — certo como o ato de respirar — o de fugir para o espaço em branco. O Menino.
(Guimarães Rosa, Primeiras estórias.)