Questões Militares de Português - Interpretação de Textos

Foram encontradas 2.351 questões

Q910156 Português

Texto I:


             São as águas de Marte fechando o verão. É promessa de vida?

                                                               Salvador Nogueira (texto adaptado)


      Dados colhidos por uma espaçonave da NASA confirmam que fluxos de água salobre escorrem pela superfície de Marte todos os verões. O achado aumenta dramaticamente a possibilidade de que exista, ainda hoje, alguma forma de vida no planeta vermelho.

      O estudo, liderado por Lujendra Ojha, do Instituto de Tecnologia da Georgia, em Atlanta, acaba de ser publicado online pela revista científica “Nature Geoscience”. A NASA também preparou uma entrevista coletiva para anunciar os resultados. Aliás, muita gente passou o fim de semana roendo as unhas depois que a agência espacial americana anunciou que um “grande mistério marciano” seria solucionado.

      Ojha e seus colegas asseveram que o processo de formação dos fluxos de água salobre de Marte talvez seja fraco demais para suportar formas de vida terrestres conhecidas. Contudo, é impossível não imaginar que talvez, apenas talvez, essas ranhuras sejam um possível habitat para bactérias marcianas.

     Isso abre incríveis perspectivas para o ponto de vista da astrobiologia.

http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2015/09/28/sao-as-aguas-de-marco-fechando-o-verao-marciano promessa- de- vida/


Texto II:


                                     Águas de Março


      “Águas de Março” é uma famosa canção brasileira do compositor, músico, arranjador, cantor e maestro Tom Jobim, de 1972. A canção foi lançada inicialmente no compacto simples Disco de Bolso, o Tom de Jobim e o Tal de João Bosco e, a seguir, no álbum Matita Perê, no ano seguinte. Em 1974, uma versão em dueto com Elis Regina foi lançada no LP Elis & Tom. Posteriormente, Tom Jobim compôs uma versão em língua inglesa, que manteve a estrutura e a metáfora central do significado da letra.

      Em 2001, foi nomeada como a melhor canção brasileira de todos os tempos em uma pesquisa de 214 jornalistas brasileiros, músicos e outros artistas do Brasil, conduzida pelo jornal Folha de S.Paulo.

                                               https://pt.wikipedia.org/wiki/Águas_de_Março


Texto III:


                            Águas de março (Tom Jobim)


[...]

É pau, é pedra, é o fim do caminho

é um resto de toco, é um pouco sozinho

é uma cobra, é um pau, é João, é José

é um espinho na mão, é um corte no pé

são as águas de março fechando o verão

é a promessa de vida no teu coração.

[...]

                   www.vagalume.com.br (Acessado em 25 NOV 2015)

Marque a alternativa que traz um trecho dos textos de apoio que pode justificar o motivo pelo qual, segundo Salvador Nogueira em seu texto, “muita gente passou o fim de semana roendo as unhas”.
Alternativas
Q908580 Português

O estudo das significações das palavras é um assunto na língua portuguesa exclusivo da Semântica. Para estudar a Semântica, é necessário interpretar o texto e dominar a sua significação ampla e específica, ou seja, saber o que o texto quer dizer com aquela construção.


A esse respeito, observe os textos a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


Avalie as informações sobre os efeitos de sentido presentes nos dois textos.


I. No Texto I, o efeito de sentido não está diretamente relacionado à fala caipira, mas, sim, na suposta sinonímia entre “diproma” e “menino”.

II. O Texto I exemplifica um caso de polissemia, pois a palavra “Diproma” adquiriu uma multiplicidade de sentidos no seu contexto de uso.

III. No Texto II, ao se interpretar a composição sintagmática “bloco de notas” descarta-se a presença da ambiguidade na produção dos sentidos.

IV. No Texto II, ‘bloco’ na sua especificidade semântica (=de carnaval) diz respeito à composição sintagmática ‘bloco de notas’, normalmente utilizada para linguagens de programação, alusiva ao que seria o passatempo do ‘nerd’ trabalhando no computador durante o carnaval.

V. Nos dois textos, o processo discursivo, sua intencionalidade específica, as condições de produção, o momento enunciativo, a interface semântico-cognitivo-lexical para a produção e a compreensão desse discurso, tudo isso interfere no sentido e no efeito ocasionado por ele.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Q908501 Português

Atente para o cartum.


Imagem associada para resolução da questão

(Disponível em:<http://chargedodiemer.blogspot.com/. Acesso em 10 fev. 2018).


O provérbio ou dito popular mais adequado para esse cartum é
Alternativas
Q906429 Português

              Geovani Martins: como a favela me fez escritor


      Nasci em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em 1991. Em 2004, aos 13 anos de idade, mudei com minha mãe e meus irmãos para o Vidigal, na Zona Sul da cidade. Destaco esses lugares e essas datas para dizer que O sol na cabeça, meu primeiro livro, publicado em março de 2018, teve início com o choque provocado por essa mudança.

      Era tudo diferente: o jeito de falar, de brincar na rua, as regras no futebol, a música, o ritmo das pessoas, até o sol parecia queimar de outra forma. Eu ficava no meio, tentando me adaptar. Depois dessa primeira mudança encarei mais umas tantas; até o ano de 2015 já havia me mudado 17 vezes. A partir desse trânsito constante entre tantas casas, becos, ruas e praças, parti para o livro com a ideia de que a periferia precisa ser tratada sempre como algo em movimento.

      A favela hoje é centro, produz cultura e movimenta a economia. O favelado cria e consome como qualquer outra pessoa do planeta. E quando digo consome, não me refiro apenas a Nike, Adidas, Samsung, Microsoft. Falo também da cultura pop que faz a cabeça dos jovens do mundo todo, como os filmes e as séries de sucesso mundial. A cultura erudita, como Shakespeare e Machado de Assis, também encontra seus públicos por becos e vielas.

          (Geovani Martins. https://epoca.globo.com. 06.03.2018. Adaptado)

Uma expressão empregada com sentido figurado está destacada em negrito na alternativa:
Alternativas
Q906428 Português

              Geovani Martins: como a favela me fez escritor


      Nasci em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em 1991. Em 2004, aos 13 anos de idade, mudei com minha mãe e meus irmãos para o Vidigal, na Zona Sul da cidade. Destaco esses lugares e essas datas para dizer que O sol na cabeça, meu primeiro livro, publicado em março de 2018, teve início com o choque provocado por essa mudança.

      Era tudo diferente: o jeito de falar, de brincar na rua, as regras no futebol, a música, o ritmo das pessoas, até o sol parecia queimar de outra forma. Eu ficava no meio, tentando me adaptar. Depois dessa primeira mudança encarei mais umas tantas; até o ano de 2015 já havia me mudado 17 vezes. A partir desse trânsito constante entre tantas casas, becos, ruas e praças, parti para o livro com a ideia de que a periferia precisa ser tratada sempre como algo em movimento.

      A favela hoje é centro, produz cultura e movimenta a economia. O favelado cria e consome como qualquer outra pessoa do planeta. E quando digo consome, não me refiro apenas a Nike, Adidas, Samsung, Microsoft. Falo também da cultura pop que faz a cabeça dos jovens do mundo todo, como os filmes e as séries de sucesso mundial. A cultura erudita, como Shakespeare e Machado de Assis, também encontra seus públicos por becos e vielas.

          (Geovani Martins. https://epoca.globo.com. 06.03.2018. Adaptado)

Uma das características das favelas para a qual o autor chama a atenção é a
Alternativas
Q906427 Português

              Geovani Martins: como a favela me fez escritor


      Nasci em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em 1991. Em 2004, aos 13 anos de idade, mudei com minha mãe e meus irmãos para o Vidigal, na Zona Sul da cidade. Destaco esses lugares e essas datas para dizer que O sol na cabeça, meu primeiro livro, publicado em março de 2018, teve início com o choque provocado por essa mudança.

      Era tudo diferente: o jeito de falar, de brincar na rua, as regras no futebol, a música, o ritmo das pessoas, até o sol parecia queimar de outra forma. Eu ficava no meio, tentando me adaptar. Depois dessa primeira mudança encarei mais umas tantas; até o ano de 2015 já havia me mudado 17 vezes. A partir desse trânsito constante entre tantas casas, becos, ruas e praças, parti para o livro com a ideia de que a periferia precisa ser tratada sempre como algo em movimento.

      A favela hoje é centro, produz cultura e movimenta a economia. O favelado cria e consome como qualquer outra pessoa do planeta. E quando digo consome, não me refiro apenas a Nike, Adidas, Samsung, Microsoft. Falo também da cultura pop que faz a cabeça dos jovens do mundo todo, como os filmes e as séries de sucesso mundial. A cultura erudita, como Shakespeare e Machado de Assis, também encontra seus públicos por becos e vielas.

          (Geovani Martins. https://epoca.globo.com. 06.03.2018. Adaptado)

Para o autor, consumir
Alternativas
Q906426 Português

              Geovani Martins: como a favela me fez escritor


      Nasci em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em 1991. Em 2004, aos 13 anos de idade, mudei com minha mãe e meus irmãos para o Vidigal, na Zona Sul da cidade. Destaco esses lugares e essas datas para dizer que O sol na cabeça, meu primeiro livro, publicado em março de 2018, teve início com o choque provocado por essa mudança.

      Era tudo diferente: o jeito de falar, de brincar na rua, as regras no futebol, a música, o ritmo das pessoas, até o sol parecia queimar de outra forma. Eu ficava no meio, tentando me adaptar. Depois dessa primeira mudança encarei mais umas tantas; até o ano de 2015 já havia me mudado 17 vezes. A partir desse trânsito constante entre tantas casas, becos, ruas e praças, parti para o livro com a ideia de que a periferia precisa ser tratada sempre como algo em movimento.

      A favela hoje é centro, produz cultura e movimenta a economia. O favelado cria e consome como qualquer outra pessoa do planeta. E quando digo consome, não me refiro apenas a Nike, Adidas, Samsung, Microsoft. Falo também da cultura pop que faz a cabeça dos jovens do mundo todo, como os filmes e as séries de sucesso mundial. A cultura erudita, como Shakespeare e Machado de Assis, também encontra seus públicos por becos e vielas.

          (Geovani Martins. https://epoca.globo.com. 06.03.2018. Adaptado)

Geovani Martins conta que seu livro é resultado de
Alternativas
Q906424 Português

               

Na fala do último quadrinho, o garoto
Alternativas
Q906422 Português

           Por que o criador do botão ‘curtir’ do Facebook apagou

                              as redes sociais do celular


      A tecnologia só deve prender nossa atenção nos momentos em que nós queremos, conscientemente, prestar atenção nela. “Em todos os outros casos, deve ficar fora do nosso caminho.”

      Quem afirma não é um dos críticos tradicionais das redes sociais, mas justamente o executivo responsável pela criação do botão ‘curtir' nos primórdios do Facebook, há mais de dez anos.

      Depois de perceber que as notificações de aplicativos como o próprio Facebook ocupavam boa parte do seu dia, eram distrativas e o afastavam das relações na vida real, o matemático Justin Rosenstein decidiu apagar todas as redes sociais, aplicativos de e-mails e notícias de seu celular, em busca de mais “presença” no mundo off-line.

      Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da distração que hoje tanto critica, responde: “Nenhum arrependimento. Sempre que se tenta progredir, haverá consequências inesperadas. Você tem que ter humildade e ter muita atenção no que acontece depois, para fazer mudanças conforme for apropriado”.

                                                (Ricardo Senra. www.bbc.com. Adaptado)

Duas expressões do texto que têm sentidos opostos são:
Alternativas
Q906421 Português

           Por que o criador do botão ‘curtir’ do Facebook apagou

                              as redes sociais do celular


      A tecnologia só deve prender nossa atenção nos momentos em que nós queremos, conscientemente, prestar atenção nela. “Em todos os outros casos, deve ficar fora do nosso caminho.”

      Quem afirma não é um dos críticos tradicionais das redes sociais, mas justamente o executivo responsável pela criação do botão ‘curtir' nos primórdios do Facebook, há mais de dez anos.

      Depois de perceber que as notificações de aplicativos como o próprio Facebook ocupavam boa parte do seu dia, eram distrativas e o afastavam das relações na vida real, o matemático Justin Rosenstein decidiu apagar todas as redes sociais, aplicativos de e-mails e notícias de seu celular, em busca de mais “presença” no mundo off-line.

      Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da distração que hoje tanto critica, responde: “Nenhum arrependimento. Sempre que se tenta progredir, haverá consequências inesperadas. Você tem que ter humildade e ter muita atenção no que acontece depois, para fazer mudanças conforme for apropriado”.

                                                (Ricardo Senra. www.bbc.com. Adaptado)

Uma frase condizente com as informações do último parágrafo é:
Alternativas
Q906419 Português

           Por que o criador do botão ‘curtir’ do Facebook apagou

                              as redes sociais do celular


      A tecnologia só deve prender nossa atenção nos momentos em que nós queremos, conscientemente, prestar atenção nela. “Em todos os outros casos, deve ficar fora do nosso caminho.”

      Quem afirma não é um dos críticos tradicionais das redes sociais, mas justamente o executivo responsável pela criação do botão ‘curtir' nos primórdios do Facebook, há mais de dez anos.

      Depois de perceber que as notificações de aplicativos como o próprio Facebook ocupavam boa parte do seu dia, eram distrativas e o afastavam das relações na vida real, o matemático Justin Rosenstein decidiu apagar todas as redes sociais, aplicativos de e-mails e notícias de seu celular, em busca de mais “presença” no mundo off-line.

      Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da distração que hoje tanto critica, responde: “Nenhum arrependimento. Sempre que se tenta progredir, haverá consequências inesperadas. Você tem que ter humildade e ter muita atenção no que acontece depois, para fazer mudanças conforme for apropriado”.

                                                (Ricardo Senra. www.bbc.com. Adaptado)

A expressão destacada em “A tecnologia só deve prender nossa atenção nos momentos em que nós queremos” (1° parágrafo) pode ser substituída, com o sentido preservado, por
Alternativas
Q906418 Português

           Por que o criador do botão ‘curtir’ do Facebook apagou

                              as redes sociais do celular


      A tecnologia só deve prender nossa atenção nos momentos em que nós queremos, conscientemente, prestar atenção nela. “Em todos os outros casos, deve ficar fora do nosso caminho.”

      Quem afirma não é um dos críticos tradicionais das redes sociais, mas justamente o executivo responsável pela criação do botão ‘curtir' nos primórdios do Facebook, há mais de dez anos.

      Depois de perceber que as notificações de aplicativos como o próprio Facebook ocupavam boa parte do seu dia, eram distrativas e o afastavam das relações na vida real, o matemático Justin Rosenstein decidiu apagar todas as redes sociais, aplicativos de e-mails e notícias de seu celular, em busca de mais “presença” no mundo off-line.

      Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da distração que hoje tanto critica, responde: “Nenhum arrependimento. Sempre que se tenta progredir, haverá consequências inesperadas. Você tem que ter humildade e ter muita atenção no que acontece depois, para fazer mudanças conforme for apropriado”.

                                                (Ricardo Senra. www.bbc.com. Adaptado)

Justin Rosenstein apagou as redes sociais do celular porque elas
Alternativas
Q906417 Português
O modo verbal em “não digite” expressa um conselho, assim como ocorre com a expressão destacada em:
Alternativas
Q906416 Português
O cartaz chama atenção para o fato de que
Alternativas
Q906414 Português

Estudos divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que, só no ano de 2010, 50 milhões de pessoas no mundo sobreviveram a acidentes de trânsito com algum traumatismo ou ferida. Se nada for feito, a estimativa é de que teremos 1,9 milhão de mortes no trânsito em 2020 e 2,4 milhões em 2030.

                                                                      (www.sbotrj.com.br. Adaptado)

A expressão “Se nada for feito” pode ser substituída, sem alteração de sentido e conforme a norma-padrão da língua, por
Alternativas
Q906413 Português

Estudos divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que, só no ano de 2010, 50 milhões de pessoas no mundo sobreviveram a acidentes de trânsito com algum traumatismo ou ferida. Se nada for feito, a estimativa é de que teremos 1,9 milhão de mortes no trânsito em 2020 e 2,4 milhões em 2030.

                                                                      (www.sbotrj.com.br. Adaptado)

O texto estabelece uma relação entre
Alternativas
Q904700 Português

                           Destes penhascos fez a natureza


Destes penhascos fez a natureza

O berço em que nasci: oh! quem cuidara

Que entre penhas tão duras se criara

Uma alma terna, um peito sem dureza.


Amor, que vence os tigres, por empresa

Tomou logo render-me; ele declara

Contra o meu coração guerra tão rara,

Que não me foi bastante a fortaleza.


Por mais que eu mesmo conhecesse o dano,

A que dava ocasião minha brandura,

Nunca pude fugir ao cego engano:


Vós, que ostentais a condição mais dura,

Temei, penhas*, temei, que Amor tirano,

Onde há mais resistência, mais se apura.

COSTA, Cláudio Manuel da. In: PROENÇA FILHO, Domício (Org.). A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Aguilar, 1996. p. 95.

                           *Penhas: designação de um cenário rochoso, montanhas

Considerando que Minas Gerais é a paisagem local desses versos de Cláudio Manuel da Costa, analise as afirmativas a seguir.


I. Nem mesmo um cenário como o desse soneto garantiu a proteção do eu lírico contra o sentimento que o tomou.

II. O eu lírico alerta as “penhas” sobre a tirania do Amor, que será mais forte quanto mais resistência houver.

III. O eu lírico sugere que o cenário “duro” é o que determina a força maior que o Amor empregará para vencer seu adversário.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q904699 Português

                           Destes penhascos fez a natureza


Destes penhascos fez a natureza

O berço em que nasci: oh! quem cuidara

Que entre penhas tão duras se criara

Uma alma terna, um peito sem dureza.


Amor, que vence os tigres, por empresa

Tomou logo render-me; ele declara

Contra o meu coração guerra tão rara,

Que não me foi bastante a fortaleza.


Por mais que eu mesmo conhecesse o dano,

A que dava ocasião minha brandura,

Nunca pude fugir ao cego engano:


Vós, que ostentais a condição mais dura,

Temei, penhas*, temei, que Amor tirano,

Onde há mais resistência, mais se apura.

COSTA, Cláudio Manuel da. In: PROENÇA FILHO, Domício (Org.). A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Aguilar, 1996. p. 95.

                           *Penhas: designação de um cenário rochoso, montanhas

Em relação aos elementos evidenciados nesse soneto, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q904698 Português
Em relação aos gêneros literários, é correto afirmar que
Alternativas
Q904695 Português

                           O problema das enchentes


O problema das enchentes passou a ser algo comum na vida das populações de algumas cidades. Infelizmente, todo o ano é a mesma coisa: entre os meses de dezembro e fevereiro, os noticiários são tomados por problemas relacionados com a elevação dos cursos d´água e a inundação de casas e ruas, desencadeando uma série de tragédias que, quase sempre, poderia ser evitada. Mas por que as enchentes ocorrem? É possível combatê-las?

Em geral, os rios perenes costumam ter dois tipos de leito: um menor e principal, por onde a água corre durante a maior parte do tempo, e um maior e complementar, que é inundado apenas em períodos de cheias. [...] Eventualmente, dependendo do curso d’água e das condições meteorológicas e locais, o leito maior é inundado, provocando as cheias em sua área. [...] Casas, vilas e até cidades são surpreendidas pelas cheias naturais eventuais. Em alguns casos, cidades inteiras ficam embaixo d´água. Além dessas causas das enchentes, há as antrópicas.

A interferência humana sobre os cursos d’água ocorre das mais diversas formas. Em casos extremos, porém menos comuns, tais situações podem estar relacionadas com rompimentos de diques e barragens, o que pode causar sérios danos à sociedade. Mas, quase sempre, essa questão está ligada ao mau uso do espaço urbano.

Um problema que parece não ter uma solução rápida é o elevado índice de poluição, causado tanto pela ausência de consciência por parte da população quanto por sistemas ineficientes de coleta de lixo ou de distribuição de lixeiras pela cidade. Além do mais, há problemas causados pela poluição gerada por empresas e outros órgãos. Com isso, ocorre o entupimento dos bueiros que seriam responsáveis por conter parte da água que eleva o nível dos rios. Além disso, o lixo gerado é levado pelas enxurradas e contribui ainda mais para elevar o volume das águas. [...]

Outra questão é a ocupação irregular ou desordenada do espaço geográfico. Como explicamos, algumas áreas correspondem ao leito maior de um rio que, esporadicamente, inunda. Com a ocupação irregular dessas áreas – muitas vezes causada pela ausência de planejamento adequado –, as pessoas estão sujeitas à ocorrência de inundações. Além disso, a remoção da vegetação que compõe o entorno do rio pode intensificar o processo, pois ela teria a função de reter parte dos sedimentos que vão para o leito e aumentam o nível das águas.

Apesar de todos os problemas mencionados, a causa considerada principal para as enchentes é, sem dúvida, a impermeabilização do solo. Com a pavimentação das ruas e a cimentação de quintais e calçadas, a maior parte da água, que deveria infiltrar no solo, escorre na superfície, provocando o aumento das enxurradas e a elevação dos rios. Além disso, a impermeabilização contribui para a elevação da velocidade desse escoamento, provocando erosões e causando outros tipos de desastres ambientais urbanos.

Existem inúmeras medidas de combate às enchentes. A cidade de Belo Horizonte, por exemplo, contratou em outubro de 2013 alguns “olheiros”, que são funcionários encarregados de detectar o início de inundações em áreas de risco. Eles teriam a função de minimizar os efeitos da “inundação relâmpago”, aquela que ocorre em um curtíssimo período de tempo. Outras ações envolvem a construção de barragens e o desassoreamento do leito dos rios, em que todos os sedimentos existentes no fundo dos cursos d’água são removidos, aumentando a sua profundidade.

Mas todas essas medidas são paliativas. [...] A melhor forma de lidar com esse problema é realizar uma devida prevenção, através da construção de sistemas eficientes de drenagem, a desocupação de áreas de risco, criação de reservas florestais nas margens dos rios, diminuição dos índices de poluição e geração de lixo, além de um planejamento urbano mais consistente.

PENA, Rodolfo F. Alves. O problema das enchentes. Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/enchentes.htm> . Acesso em: 14 mar. 2018 [Fragmento]

De acordo com o texto, uma das medidas preventivas de enchentes é
Alternativas
Respostas
1041: A
1042: B
1043: D
1044: B
1045: D
1046: D
1047: A
1048: E
1049: A
1050: D
1051: B
1052: C
1053: C
1054: A
1055: D
1056: E
1057: D
1058: D
1059: D
1060: D