Questões Militares de Português - Interpretação de Textos

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Q848879 Português

Com relação aos sentidos do texto CB1A1BBB, em que aparecem as personagens Mafalda (presente apenas no primeiro quadrinho) e Susanita, julgue o seguinte item.

No último quadrinho, a personagem Susanita percebe que seus argumentos estavam equivocados.


Alternativas
Q848878 Português

Com relação aos sentidos do texto CB1A1BBB, em que aparecem as personagens Mafalda (presente apenas no primeiro quadrinho) e Susanita, julgue o seguinte item.

Na tirinha, os recursos verbais e não verbais sugerem que as personagens têm opiniões diferentes sobre a desigualdade social.

Alternativas
Q848877 Português

Com relação aos sentidos do texto CB1A1BBB, em que aparecem as personagens Mafalda (presente apenas no primeiro quadrinho) e Susanita, julgue o seguinte item.

Mafalda afasta-se de Susanita porque se sentiu ofendida por ter sido chamada de pobre.

Alternativas
Q848876 Português

No que se refere aos sentidos e às propriedades linguísticas do texto CB1A1AAA, julgue o item a seguir.

Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam preservados caso o último período (l. 34 a 37) fosse assim reescrito: É esquecida a violência contra quem vive na vizinhança de condomínios de luxo e mansões fortificadas, mas não tem acesso a bens básicos para garantir razoáveis condições de vida.
Alternativas
Q848875 Português

No que se refere aos sentidos e às propriedades linguísticas do texto CB1A1AAA, julgue o item a seguir.

O adjetivo “Lançadas” (l.13) refere-se a “possíveis causas da violência” (l.14)
Alternativas
Q848874 Português

No que se refere aos sentidos e às propriedades linguísticas do texto CB1A1AAA, julgue o item a seguir.

No texto, a expressão “de acordo com” (l.11) tem o mesmo sentido de conforme.
Alternativas
Q848872 Português

No que se refere aos sentidos e às propriedades linguísticas do texto CB1A1AAA, julgue o item a seguir.

No texto, as palavras “violência” e “crime” foram empregadas como antônimas, porque a intenção do autor é explicitar que o sentido de uma é contrário ao da outra.
Alternativas
Q848869 Português

No que se refere aos sentidos e às propriedades linguísticas do texto CB1A1AAA, julgue o item a seguir.

Os sentidos do texto seriam preservados caso a palavra “possíveis” (l.14) fosse deslocada para imediatamente após a palavra “respostas” (l.13).

Alternativas
Q848868 Português

Com relação às ideias do texto CB1A1AAA, julgue o item que se segue.

Para o autor do texto, a tese que associa a criminalidade à pobreza abre margem para que a punição de crimes varie em função da condição socioeconômica do transgressor, apesar de as regras de punição serem concebidas como aplicáveis igualmente para todos.
Alternativas
Q848867 Português

Com relação às ideias do texto CB1A1AAA, julgue o item que se segue.

De acordo com o texto, um dos mecanismos utilizados para a manutenção da ordem social é a punição de crimes, isto é, de condutas compreendidas como transgressão de qualquer tipo de regra.
Alternativas
Q848866 Português

Com relação às ideias do texto CB1A1AAA, julgue o item que se segue.

O texto visa comprovar que o aumento dos índices de criminalidade está relacionado à pobreza.
Alternativas
Q848865 Português

Com relação às ideias do texto CB1A1AAA, julgue o item que se segue.

Depreende-se do último parágrafo do texto que a associação entre violência e pobreza potencializa a vulnerabilidade das classes sociais menos favorecidas.
Alternativas
Q848864 Português

Com relação às ideias do texto CB1A1AAA, julgue o item que se segue.

No texto, o autor faz referência a um tipo de violência que é caracterizada pelos crimes praticados nas ruas e que podem atingir qualquer cidadão, e a um tipo de violência simbólica, caracterizada pela marginalização e pela criminalização de pessoas pobres.

Alternativas
Q848863 Português

Com relação às ideias do texto CB1A1AAA, julgue o item que se segue.

Para o autor do texto, a pobreza pode ser considerada um tipo de violência porque, entre outras razões, há uma corrente na sociologia que associa essa condição social a estereótipos de marginalidade e de criminalidade.

Alternativas
Q848685 Português
Assinale a alternativa em que o termo em destaque não está empregado conotativamente.
Alternativas
Q848683 Português

Leia:


1 - Eu vou tirar você de mim/Assim que descobrir /Com quantos nãos se faz um sim

2 - Vale todo um harém a minha bela/Em fazer-me ditoso ela capricha.../Vivo ao sol de seus olhos namorados,/Como ao sol de verão a lagartixa.

3 - Ilumina meu peito, canção./Dentro dele/Mora um anjo,/Que ilumina/O meu coração.


Nas sentenças acima, encontram-se, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:

Alternativas
Q848670 Português

                                             Quem casa quer casa


      Num tempo em que se casava depois de namorar e noivar, viajei com meu marido para a minha primeira casa, no mesmo dia do meu casamento. Partia na verdade para um reino onde, tendo modos à mesa e usando meia fina, seria uma mulher distinta como Dona Alice e seu marido saindo para a missa das dez. Pois sim, meu enxoval (...) foi despachado com zelo pela via férrea para uma cidade longe, tão longe que não pude eu mesma escolher casa e coisas. Como você quer nossos móveis?, havia perguntado meu noivo. Ah, eu disse, você pode escolher, mas gosto mesmo é daqueles escuros, pretos. Pensava na maravilhosa cristaleira de Dona Cecília, móveis de pernas torneadas e brilhantes, cama de cabeceira alta. Para a cozinha achei melhor nem sugerir, apostando na surpresa. Você pode cuidar de tudo, respondi a meu noivo atrapalhado com as providências, os poucos dias de folga na empresa, sozinho (...). Foi abrir a porta de nossa casa com alpendre e levei o primeiro susto de muitos de minha vida de casada. A mobília - palavra que sempre detestei - era daquele amarelo bonito de peroba. Tem pouco uso, disse meu marido, comprei de um colega que se mudou daqui. Gostei da cristaleira, seus espelhos multiplicando o ‘jogo de porcelana’ - que invenção! A cama era feia, egressa de um outro desenho, sem nada a ver com a sala. E a cozinha? O mesmo fogão a lenha que desde menina me encarvoara. O fogão a gás vem em duas semanas, explicou meu marido com mortificada delicadeza, adivinhando o borbotão de lágrimas. Mas o banheiro, este sim amei à primeira vista, azulejos, louça branca e um boxe com cortina amarela desenhada em peixes e algas. Recompensou-me. Faz quarenta anos desde minha apresentação a este meu primeiro banheiro com cortina, a um piso que se limpava com sapóleo, palavra que incorporei incontinente ao meu novo status. Vinha de uma casa com panelas de ferro que só brilhavam a poder de areia. (...) Quando me viu a pique de chorar, meu marido me disse naquele dia: quando puder, vou comprar móveis pretos e torneados pra você. Compreendi, com grande sorte para mim, que era melhor escutar aquela promessa ardente ao ouvido, que ter móveis bonitos e marido desatento. Do viçoso jardim arranquei quase tudo para ‘plantar do meu jeito’, tentativa de construir um lar, esperança que até hoje guardo e pela qual me empenho como se tivesse acabado de me casar.

                                                                    Adélia Prado https://cronicasurbanas/wordpress/tag/adelia-prado


VOCABULÁRIO

alpendre: varanda coberta

borbotão: caudal; jorro; jato forte, em grande quantidade

egressa: afastada; retirada, que não pertence a um grupo encarvoara: sujara de carvão

incontinente: que ou quem não se contém, sem moderação

viçoso: que cresce e se desenvolve com vigor

“Do viçoso jardim arranquei quase tudo para ‘plantar do meu jeito’, tentativa de construir um lar, esperança que até hoje guardo e pela qual me empenho como se tivesse acabado de me casar.” Do sentido da frase final do texto, depreende-se, de forma incorreta, que
Alternativas
Q848669 Português

                                             Quem casa quer casa


      Num tempo em que se casava depois de namorar e noivar, viajei com meu marido para a minha primeira casa, no mesmo dia do meu casamento. Partia na verdade para um reino onde, tendo modos à mesa e usando meia fina, seria uma mulher distinta como Dona Alice e seu marido saindo para a missa das dez. Pois sim, meu enxoval (...) foi despachado com zelo pela via férrea para uma cidade longe, tão longe que não pude eu mesma escolher casa e coisas. Como você quer nossos móveis?, havia perguntado meu noivo. Ah, eu disse, você pode escolher, mas gosto mesmo é daqueles escuros, pretos. Pensava na maravilhosa cristaleira de Dona Cecília, móveis de pernas torneadas e brilhantes, cama de cabeceira alta. Para a cozinha achei melhor nem sugerir, apostando na surpresa. Você pode cuidar de tudo, respondi a meu noivo atrapalhado com as providências, os poucos dias de folga na empresa, sozinho (...). Foi abrir a porta de nossa casa com alpendre e levei o primeiro susto de muitos de minha vida de casada. A mobília - palavra que sempre detestei - era daquele amarelo bonito de peroba. Tem pouco uso, disse meu marido, comprei de um colega que se mudou daqui. Gostei da cristaleira, seus espelhos multiplicando o ‘jogo de porcelana’ - que invenção! A cama era feia, egressa de um outro desenho, sem nada a ver com a sala. E a cozinha? O mesmo fogão a lenha que desde menina me encarvoara. O fogão a gás vem em duas semanas, explicou meu marido com mortificada delicadeza, adivinhando o borbotão de lágrimas. Mas o banheiro, este sim amei à primeira vista, azulejos, louça branca e um boxe com cortina amarela desenhada em peixes e algas. Recompensou-me. Faz quarenta anos desde minha apresentação a este meu primeiro banheiro com cortina, a um piso que se limpava com sapóleo, palavra que incorporei incontinente ao meu novo status. Vinha de uma casa com panelas de ferro que só brilhavam a poder de areia. (...) Quando me viu a pique de chorar, meu marido me disse naquele dia: quando puder, vou comprar móveis pretos e torneados pra você. Compreendi, com grande sorte para mim, que era melhor escutar aquela promessa ardente ao ouvido, que ter móveis bonitos e marido desatento. Do viçoso jardim arranquei quase tudo para ‘plantar do meu jeito’, tentativa de construir um lar, esperança que até hoje guardo e pela qual me empenho como se tivesse acabado de me casar.

                                                                    Adélia Prado https://cronicasurbanas/wordpress/tag/adelia-prado


VOCABULÁRIO

alpendre: varanda coberta

borbotão: caudal; jorro; jato forte, em grande quantidade

egressa: afastada; retirada, que não pertence a um grupo encarvoara: sujara de carvão

incontinente: que ou quem não se contém, sem moderação

viçoso: que cresce e se desenvolve com vigor

No que se refere ao texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q848668 Português

                                             Quem casa quer casa


      Num tempo em que se casava depois de namorar e noivar, viajei com meu marido para a minha primeira casa, no mesmo dia do meu casamento. Partia na verdade para um reino onde, tendo modos à mesa e usando meia fina, seria uma mulher distinta como Dona Alice e seu marido saindo para a missa das dez. Pois sim, meu enxoval (...) foi despachado com zelo pela via férrea para uma cidade longe, tão longe que não pude eu mesma escolher casa e coisas. Como você quer nossos móveis?, havia perguntado meu noivo. Ah, eu disse, você pode escolher, mas gosto mesmo é daqueles escuros, pretos. Pensava na maravilhosa cristaleira de Dona Cecília, móveis de pernas torneadas e brilhantes, cama de cabeceira alta. Para a cozinha achei melhor nem sugerir, apostando na surpresa. Você pode cuidar de tudo, respondi a meu noivo atrapalhado com as providências, os poucos dias de folga na empresa, sozinho (...). Foi abrir a porta de nossa casa com alpendre e levei o primeiro susto de muitos de minha vida de casada. A mobília - palavra que sempre detestei - era daquele amarelo bonito de peroba. Tem pouco uso, disse meu marido, comprei de um colega que se mudou daqui. Gostei da cristaleira, seus espelhos multiplicando o ‘jogo de porcelana’ - que invenção! A cama era feia, egressa de um outro desenho, sem nada a ver com a sala. E a cozinha? O mesmo fogão a lenha que desde menina me encarvoara. O fogão a gás vem em duas semanas, explicou meu marido com mortificada delicadeza, adivinhando o borbotão de lágrimas. Mas o banheiro, este sim amei à primeira vista, azulejos, louça branca e um boxe com cortina amarela desenhada em peixes e algas. Recompensou-me. Faz quarenta anos desde minha apresentação a este meu primeiro banheiro com cortina, a um piso que se limpava com sapóleo, palavra que incorporei incontinente ao meu novo status. Vinha de uma casa com panelas de ferro que só brilhavam a poder de areia. (...) Quando me viu a pique de chorar, meu marido me disse naquele dia: quando puder, vou comprar móveis pretos e torneados pra você. Compreendi, com grande sorte para mim, que era melhor escutar aquela promessa ardente ao ouvido, que ter móveis bonitos e marido desatento. Do viçoso jardim arranquei quase tudo para ‘plantar do meu jeito’, tentativa de construir um lar, esperança que até hoje guardo e pela qual me empenho como se tivesse acabado de me casar.

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VOCABULÁRIO

alpendre: varanda coberta

borbotão: caudal; jorro; jato forte, em grande quantidade

egressa: afastada; retirada, que não pertence a um grupo encarvoara: sujara de carvão

incontinente: que ou quem não se contém, sem moderação

viçoso: que cresce e se desenvolve com vigor

Considerando-se o tema de que trata o texto, pode-se indicar que diz respeito a
Alternativas
Q848667 Português

                                             Quem casa quer casa


      Num tempo em que se casava depois de namorar e noivar, viajei com meu marido para a minha primeira casa, no mesmo dia do meu casamento. Partia na verdade para um reino onde, tendo modos à mesa e usando meia fina, seria uma mulher distinta como Dona Alice e seu marido saindo para a missa das dez. Pois sim, meu enxoval (...) foi despachado com zelo pela via férrea para uma cidade longe, tão longe que não pude eu mesma escolher casa e coisas. Como você quer nossos móveis?, havia perguntado meu noivo. Ah, eu disse, você pode escolher, mas gosto mesmo é daqueles escuros, pretos. Pensava na maravilhosa cristaleira de Dona Cecília, móveis de pernas torneadas e brilhantes, cama de cabeceira alta. Para a cozinha achei melhor nem sugerir, apostando na surpresa. Você pode cuidar de tudo, respondi a meu noivo atrapalhado com as providências, os poucos dias de folga na empresa, sozinho (...). Foi abrir a porta de nossa casa com alpendre e levei o primeiro susto de muitos de minha vida de casada. A mobília - palavra que sempre detestei - era daquele amarelo bonito de peroba. Tem pouco uso, disse meu marido, comprei de um colega que se mudou daqui. Gostei da cristaleira, seus espelhos multiplicando o ‘jogo de porcelana’ - que invenção! A cama era feia, egressa de um outro desenho, sem nada a ver com a sala. E a cozinha? O mesmo fogão a lenha que desde menina me encarvoara. O fogão a gás vem em duas semanas, explicou meu marido com mortificada delicadeza, adivinhando o borbotão de lágrimas. Mas o banheiro, este sim amei à primeira vista, azulejos, louça branca e um boxe com cortina amarela desenhada em peixes e algas. Recompensou-me. Faz quarenta anos desde minha apresentação a este meu primeiro banheiro com cortina, a um piso que se limpava com sapóleo, palavra que incorporei incontinente ao meu novo status. Vinha de uma casa com panelas de ferro que só brilhavam a poder de areia. (...) Quando me viu a pique de chorar, meu marido me disse naquele dia: quando puder, vou comprar móveis pretos e torneados pra você. Compreendi, com grande sorte para mim, que era melhor escutar aquela promessa ardente ao ouvido, que ter móveis bonitos e marido desatento. Do viçoso jardim arranquei quase tudo para ‘plantar do meu jeito’, tentativa de construir um lar, esperança que até hoje guardo e pela qual me empenho como se tivesse acabado de me casar.

                                                                    Adélia Prado https://cronicasurbanas/wordpress/tag/adelia-prado


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alpendre: varanda coberta

borbotão: caudal; jorro; jato forte, em grande quantidade

egressa: afastada; retirada, que não pertence a um grupo encarvoara: sujara de carvão

incontinente: que ou quem não se contém, sem moderação

viçoso: que cresce e se desenvolve com vigor

“Partia na verdade para um reino onde, tendo modos à mesa e usando meia fina, seria uma mulher distinta como Dona Alice e seu marido saindo para a missa das dez.” Essa frase do texto, enunciada logo em seu início, mostra que a esposa
Alternativas
Respostas
1201: E
1202: C
1203: E
1204: C
1205: E
1206: C
1207: E
1208: E
1209: C
1210: E
1211: E
1212: C
1213: C
1214: E
1215: A
1216: B
1217: D
1218: A
1219: D
1220: D