Questões Militares
Comentadas sobre morfologia - pronomes em português
Foram encontradas 310 questões
I. A palavra “ele” é um pronome, mais especificamente, corresponde a terceira pessoa do singular. II. “pegou” é um verbo e está conjugado no pretérito imperfeito. III. Pode-se classificar “uma” como um artigo indefinido. IV. A palavra “tesoura” é um substantivo abstrato. V. Pode-se afirmar que “e” é uma conjunção. VI. “cortou’ também é um verbo e também está conjugado no pretérito imperfeito. VII. Pode-se afirmar que “o” é um artigo definido masculino. VIII. A palavra “casulo” é um advérbio de modo.
“b. Realizar reunião no CONSEG para a identificação de problemas:
I. Mobilizar o maior número possível de pessoas diferentes para participar do processo de identificação de problemas, congregando, preferencialmente, os seis grandes da polícia comunitária”
Quanto à classe gramatical, as palavras destacadas no texto acima são, respectivamente:
1. Diferentemente de hoje, o pronome pessoal oblíquo átono antecedia a negação.
2. O “porque” é empregado no texto como conjunção explicativa e sua grafia é a mesma usada atualmente.
3. A conjunção “ou” tem no texto um uso que não é o de alternância.
Assinale a alternativa correta.
Havia baile em São Clemente
Aurélia ali estava como sempre, deslumbrante de formosura, de espírito e de luxo. Seu trajo era um primor de elegância; suas joias valiam um tesouro, mas ninguém apercebia-se disso. O que se via e admirava era ela, sua beleza, que enchia a sala, como um esplendor.
O baile em vez de fatigá-la, ao contrário a expandia. Semelhante às flores tropicais, filhas do sol, que ostentam o brilhante matiz nas horas mais ardentes do dia, era justamente nesse pélago de luz e paixões, que Aurélia revelava toda a opulência de sua beleza.
Seixas a contemplava de parte.
As outras moças, de meia-noite em diante, começavam a fanar-se; o cansaço desbotava-lhes a cor, ou afogueava-lhes o rosto. O talhe denunciava o excesso da fadiga na languidez das inflexões ou na rispidez do gesto.
Aurélia, ao contrário, à medida que se adiantava a noite, desferia de si mais seduções, e parecia entrar na plenitude de sua graça. A correção artística de seu trajo ia desaparecendo no bulício do baile. Como o primeiro esboço que surge afinal do cinzel impetuoso do artista, ao fogo da inspiração, sua estátua recebia da admiração da turba os últimos toques.
(José de Alencar, Senhora)
O jornal e sua importância na escola
Os estudantes do 4º ano de uma escola municipal de Boa Vista, capital de Roraima, queriam saber como se faz um jornal, esse importante meio de comunicação social, como é impresso e onde os jornalistas buscam as informações, além de comentarem sobre as seções de que mais gostavam e as notícias que tinham lido em casa com suas famílias.
Esse bate-papo com os alunos aconteceu durante a visita que fiz para realizar uma formação de professores da rede municipal de ensino. O assunto foi sobre como potencializar o uso do jornal na escola.
Quando tem a chance de se informar por meio de um veículo de imprensa adequado, a criança se sente inserida na situação, percebe que as notícias também são produzidas para ela – o que, por consequência, proporciona que se veja como parte integrante e ativa da sociedade. É o que os educadores promovem ao realizar frequentemente rodas de leitura e comentários sobre as matérias com linguagem adequada ao público infantojuvenil ou quando elaboram a produção do jornal da turma tendo como referência as leituras jornalísticas realizadas.
De acordo com a pesquisadora Délia Lerner, precisamos ensinar os alunos a ler e a escrever os gêneros textuais reais da mesma forma como fazem os leitores e escritores adultos ou do mundo fora da escola.
Além disso, saber que estão produzindo um texto que não ficará esquecido dentre as páginas de um caderno e que poderá ser lido por muitas pessoas, e não apenas pelo professor, torna o trabalho muito mais significativo e envolvente. É a realidade trazida pela leitura de notícias, na ponte que o jornal cria entre a escola e a mundo.
(Jacqueline de Grandi. “O jornal e sua importância na escola”. https://www1.folha.uol.com.br/opiniao, 14.08. 2022. Adaptado)
ILHA VISITÁVEL
Carlos Castelo
7 de abril de 2022
O copo de café quente do McDonald's.
(I) ____ (Por que, Por quê, Porque, Porquê) um processo é considerado frívolo? Um exemplo é o caso ocorrido, por conta de um acidente entre a rede McDonald's e Stella Liebeck, o qual originou um processo. Quase todos parecem saber disso. E (II) ___ (a, à, á, há) uma boa chance de tudo o que se acredita estar errado.
Em 1992, Stella Liebeck, de 79 anos, comprou uma xícara de café para viagem em um drive-thru do McDonald's, em Albuquerque, e o derramou em seu colo. Conjecturou-se: O café não deveria estar quente? O McDonald's não derramou o café nela? Ela derramou o café em si (III) ____________ (mesmo, mesma)? Ela estava dirigindo o carro? Ela não prestou atenção no café?
Fatos: Stella Liebeck não estava dirigindo quando derramou o café, nem o carro estava em movimento. Ela era a passageira de um veículo que estava parado no estacionamento do McDonald's, no qual, ela havia comprado o café. Ela estava com o copo entre os joelhos, enquanto removia a tampa para adicionar o creme e o açúcar, quando o copo tombou e derramou todo o conteúdo em seu colo.
A mensagem do júri: o café não estava apenas quente, mas perigosamente quente. A política corporativa do McDonald's era servi-lo a uma temperatura que pudesse causar queimaduras graves em segundos. Os ferimentos de Liebeck estavam longe de ser frívolos. Ela estava vestindo uma calça de moletom que absorveu o café e o manteve contra a pele. Ela sofreu queimaduras de terceiro grau (o tipo mais sensível) e precisou de enxertos de pele na parte interna das coxas e em outros lugares.
O júri teve acesso a processos similares durante o julgamento: o caso de Liebeck estava longe de ser um evento isolado. O McDonald's recebeu mais de 700 relatórios prévios de danos causados por seu café, incluindo relatos de queimaduras de terceiro grau, e pagou indenizações em alguns casos. Liebeck propôs receber US$ 20.000 para cobrir suas despesas médicas e perda de renda, mas o McDonald's nunca ofereceu mais de US$ 800, então o caso foi a julgamento.
O júri considerou Liebeck parcialmente culpada por seus ferimentos, reduzindo a compensação no acordo. Mas o prêmio de indenização punitiva do júri ganhou as manchetes. Apesar de centenas de pessoas terem sofrido ferimentos similares. Ciente da procrastinação do McDonald's, o júri concedeu à Liebeck o equivalente a dois dias de receita de vendas de café.
Isso não foi, no entanto, o fim de tudo. A indenização
original por danos punitivos foi finalmente reduzida em
mais de 80% pelo juiz e, para evitar o que
provavelmente seriam anos e anos de apelações,
Liebeck e o McDonald’s chegaram a um acordo
sigiloso.
Leia o excerto retirado do texto e assinale a alternativa em que o uso do pronome e sua classificação estejam corretos: “A política corporativa do McDonald's era servi-lo a uma temperatura que pudesse causar queimaduras graves em segundos”.
Considerando o Texto IV e os trechos dele extraídos, assinale a alternativa em que o termo referente do pronome grifado é o substantivo “corpo”.
Leia o poema “Adeus, meus sonhos!”, do poeta Álvares de Azevedo, para responder à questão.
Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
Misérrimo! votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto…
E minh’alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus?!… morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já que não levo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!
(Lira dos vinte anos, 1996.)
O texto a seguir refere-se à questão.
PRATOS QUEBRADOS
Vladimir Safatle
I- “Certas canções que ouço Cabem tão dentro de mim” (Tunai/Milton Nascimento)
II- “Mas de uma coisa fique certa, amor A casa vai estar sempre aberta, amor” (Aciolly Neto)
III- “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso” (Olavo Bilac)
IV- “Tentei demais e você não deixou Me expulsou e me mandou sumir Trocou o certo pelo duvidoso” (Gabriel Diniz)
Classifique morfologicamente os termos em destaque nos versos acima e assinale a alternativa com a sequência correta.
A partir da análise das afirmativas, é correto concluir que
Observe o enunciado abaixo:
De acordo com o texto, analise as afirmações abaixo:
I. “O” é um artigo definido e seu valor semântico é de notoriedade.
II. “O” é um artigo indefinido e seu valor semântico é de generalização.
III. “Ele” é um pronome e o termo “é” é um verbo não nocional.
IV. A expressão “cara” é característica da linguagem informal.
Quais estão corretas?
Texto 3
"Já fiz muita coisa esquisita nesta vida, mas nunca imaginei que um dia eu teria que dar banho nas compras."
( ) O advérbio aí (linha 1) refere-se a um local distante do autor, o polo do interlocutor/leitor do texto. Trata-se de uma coesão referencial exofórica.
( ) No trecho Os predadores agora são outros, o advérbio apresenta a mesma ideia de hoje (linhas 4 e 5), em contraponto com a noção de Pré-História (linha 4).
( ) A expressão pronominal tudo isso (linha 8) retoma o sentido de Os predadores (linhas 4 e 5), expressão citada anteriormente no texto.
( ) No trecho Não sei bem de que forma chegamos até aqui, o advérbio aqui se contrapõe ao advérbio aí (linha 1), indicando o polo de quem escreveu o texto, também uma coesão referencial exofórica.
( ) A expressão essas vitórias (linha 13) retoma anaforicamente a ideia expressa na frase anterior.
Assinale a sequência correta.